IMAGINE COM PAUL WESLEY 17° CAPITULO
DAVID: Você ta brincando? Esse filha da mãe vai ter toda a atenção das garotas para ele.
Não conseguia desviar o olhar dele, estava hipnotizada com aquela obra prima que era. Como ele conseguia ser tão sensual assim? Sabia que ultimamente sua carne estava fraca, mas hoje estava impossível de se conter, a um minuto atrás estava quase para agarrar David, o que resultaria em desavença entre você e Bianca, estragaria a amizade com David, e possivelmente com Paul.
DAVID: O que eu disse? (Disse cruzando os braços e a fuzilando)-Fecha a boca se não o mosquito entra. (Balançou a cabeça acordando do transe se virando para David)
VOCÊ: Preciso urgentemente disso aqui. (Abriu a garrafa com o dente e deu um longo gole)
DAVID: Se controla (s/n).
VOCÊ: Tenho que me recompor. (Pensou alto)-Já volto.
Dito isto, saiu do balcão depressa entrando no banheiro com o intuito de se esconder de Paul. Encostou na parede pensando em uma escapatória, para não ter que trombar com Paul novamente. O dia estava sendo tão bom, sem tê-lo visto, porque ele tinha que estragar tudo? Na verdade quem estava estragando tudo era você mesma, ele estava vivendo a vida normalmente enquanto você deixava de vivê-la se escondendo em todos os locais possíveis. Quando foi que havia se tornado uma criança novamente?
Bebeu o resto da cerveja em um único gole e a jogou no lixo saindo do banheiro, enquanto estava disposta a aproveitar a noite com a galera e ignorar Paul...que estava vindo em sua direção neste exato momento...Olhou para o lado tentando escapar e por sorte avistou uma menina de seu serviço, que se chamava Erica...ou era Ellen...não lembrava ao certo, porém já servia.
Desviou dele rapidamente e foi falar com Erica/Ellen.
VOCÊ: Uau! Amei essa sua blusa! Aonde comprou? (Ela olhou para você te achando uma completa maluca mas respondeu)
ERICA/ELLEN: É da empresa (s/n), você tem uma igual. (Colocou uma mão na testa fingindo ter esquecido e saiu andando deixando-a sem entender nada. Chegou em sua mesa pegando outra garrafa enquanto recobria o fôlego)
BIANCA: E então (s/n)? (Ficou olhando para ela tentando entender o que queria dizer, e foi ai que se lembrou da sua terrível tentativa de ajeita-la para David)
VOCÊ: Ele disse que você é uma garota linda. (Mentiu)-Já é um bom começo. (Não poderia dizer a verdade a ela, coitada)
SOFIA: Mas ele só disse isso? (Fica quieta sua filha da mãe!! Não complica as coisas, droga!)
VOCÊ: Como assim só isso? Já é um grande passo. Para quem não tinha nada até agora...(Se virou sorrindo para Bianca que estava com um sorriso de orelha a orelha. E antes que ela dissesse mais alguma coisa resolveu mudar de assunto)-Alguém sabe o nome daquela menina que ta ali perto do banheiro, com a blusa azul da empresa?
BIANCA: Ellen.
Depois teria que inventar uma boa desculpa pelo horrível dialogo que tiveram agora. Provavelmente ela deve acha-la uma completa louca, mas isso era o de menos, sua preocupação no momento era não trombar com Paul, usaria David se fosse o caso, esperava não chegar a este nível, porque a empresa inteira estava no bar, iriam virar o casal do ano, e Bianca não merecia isso, muito menos David, porque não sentia por ele o que sentia por Paul, com David era apenas tesão, algo carnal, já com Paul era totalmente o oposto, era um sentimento do coração, uma vontade imensa de ficar ao lado dele, apenas ouvindo-o respirar...MEU DEUS, para onde seus pensamentos estavam indo! Precisava muito conversar com Lisa ou Michel, para eles a colocarem na linha novamente, porque estava quase que cedendo, sem ao menos Paul se esforçar.
BIANCA: Aonde David esta hein? (Ela ainda estava encanada nele. Pobre Bianca...)
VOCÊ: Que tal esquecermos de David apenas por hoje? Vamos nos divertir. Somos solteiras, independentes, e trabalhamos o mês inteiro para bebermos essa cerveja, merecemos isso! (E sabia que este discurso servia mais para você do que para elas, porque estava completamente louca com tudo que havia acontecendo nestes ultimos dias)-Então vamos parar de falar de macho, e curtir um pouco isso aqui! (Cada uma pegou uma long neck do balde e brindaram contentes)
SOFIA: Isso! Vamos aproveitar.
Levantaram da mesa e se juntaram com a galera que estava dançando na pista. Adorava as musicas que aquele bar tocava, eram uma das melhores, e como tinha amizade com o Dj daquela noite, não precisaria nem ao menos suborna-lo para colocar suas musicas preferidas.
Dançaram, cantaram e beberam muito durante os próximos 30 minutos, já estava até um pouco rouca, então resolveu que era hora de dar uma pausa, para ir ao banheiro novamente, porque estava com o estoque cheio de tanta cerveja. Foi meio que cambaleando para o banheiro dando de cara com David.
VOCÊ: Ai esta você! (Disse alto segurando sua garrafa, que aliás estava quase vazia)
DAVID: Que tal continuarmos aquela conversinha que começamos mais cedo? (Ficou olhando para ele sem entender o que queria dizer)-Sobre eu e você, aqui no banheiro.
Disse baixinho enquanto chegava mais perto de você, perto de mais para seu gosto. Arregalou os olhos surpresa quando caiu a ficha do que ele se referia. Oh não! Ele havia entendido totalmente errado, ou não tinha sido clara o bastante que aquilo não passava de uma brincadeira.
VOCÊ: David, não sou eu quem quer ficar com você, e sim Bianca.
Foi para trás se afastando dele, porém ele não queria distancia entre ambos, porque foi mais para frente a deixando presa entre ele e a parede. Olhou para o lado aonde avistou Bianca os olhando incrédula. POHA! Antes que pudesse dizer alguma coisa ela saiu correndo. David já havia passado dos limites!
VOCÊ: David! Se toca! Quem gosta de você é a Bianca! (O empurrou com força, fazendo-o bater as costas no outro lado da parede)
DAVID: Me desculpa (s/n)...eu...não sei o que deu em mim...(Revirou os olhos para ele e saiu de perto dele. Agora Bianca iria achar que havia a traído! Filho da puta! Olhou em volta um pouco tonta procurando-a, não a achando, foi até sua mesa perguntando para Sofia que estava mais bêbada que você)
VOCÊ: Você viu a Bianca?
SOFIA: Ela acabou de passar aqui chorando.
VOCÊ: E VOCÊ NÃO FOI ATRÁS DELA PORQUE? (Já estava por aqui com Sofia, com tuas atitudes, e seus comentários irrelevantes, e agora ela apronta uma dessa, será que ela não tinha sentimentos?)
SOFIA: Estou aqui para curtir, não quero problemas não, ainda mais dos outros.
Fechou os olhos respirando fundo, contando em voz alta até 5 para não dar na cara dela. Quando abriu novamente os olhos Sofia já não estava mais ali, olhou para trás não a encontrando mais no meio de tanta gente. Então foi tentar mais uma vez procurar por Bianca, entrou nos banheiros, foi até o Dj aonde era alto o bastante para poder dar uma olhada ao redor, mas foi em vão. Voltou para sua mesa pegando seu celular tentando ligar para ela, obviamente não atendeu.
Olhou o relógio era 22:34, então achou melhor ir embora, amanha tentaria falar com ela no serviço, esperava muito que ela a escutasse e visse que não aconteceu nada de mais.
David passou por você de cabeça baixa pegando o celular dele que estava carregando em cima da mesa, ambos não deram nenhuma palavra, e nem estava no clima para isso, amanha quando estiverem com a cabeça fria, tiraria tudo a limpo. Era o melhor a se fazer.
Viu ele indo embora enquanto pedia uma água no balcão, precisava ir embora também, porém estava muito tonta ainda por conta do álcool, iria beber essa água e esperar lá fora até estar melhor. Maldita irresponsabilidade em beber quando irá dirigir! Esta seria a ultima noite que faria isso, já bastava! Era grandinha o suficiente para entender a gravidade da situação.
Tomou sua água e caminhou até a saída do bar, quando sente uma mão segurando-a impossibilitando-a de andar. Mas que merda! Olhou para trás sendo surpreendida pelos pares de olhos que a fitavam. Era o Filha da puta que fodeu com seus pensamentos nesses últimos dias vulgo Paul Wasilewski.
Havia inclusive esquecido que ele estava no mesmo estabelecimento que você. Poderia ter continuado assim, se ele não fosse tão cara de pau de ir atras de você.
PAUL: Já esta de saída? (Soltou seu braço quando começou a falar.)
VOCÊ: Sim. Por hoje já deu pra mim. (Disse um pouco cansada)
PAUL: Esta tudo bem?
Que papinho furado! Esta tudo bem? Era isso que ele tinha para falar? Mas estava tão exausta de seu dia que essa seria o momento exato para conversarem, estava levemente alterada, sua noite havia sido um fiasco, precisava conversar com alguém, mesmo que esse alguém fosse Paul. Então como não estava no clima para ficar no bar, e nem queria despachá-lo, se ele quisesse tirar satisfações, agora seria a hora exata.
Respirou fundo tomando coragem para continuar.
VOCÊ: Estou pronta para colocar as cartas na mesa, se é o que quer saber. (Paul pareceu perplexo com seu comentário e balançou a cabeça negativamente)
PAUL: Não, eu realmente quero saber se está bem. (Disse enquanto fitava seus olhos)-Você não me parece bem.
VOCÊ: Apenas bebi de mais Paul, não se preocupe. (Mentiu)
PAUL: Você não fica assim quando bebe. (Não disse nada, não queria falar para ele o porque de estar assim)-Vem, vamos sair daqui.
Pegou na sua mão, fazendo percorrer uma eletricidade por todo seu corpo de modo que arrepiou de seus pés a cabeça. A mão dele estava fria, mas ainda continuava macia, automaticamente lembrou delas passeando por todo seu corpo enquanto Paul brincava com a língua em sua boca deixando-a louca. Fechou os olhos desfrutando desta sensação enquanto saiam de pressa do bar, Paul apertou fraco sua mão acelerando os passos, olhou para as mãos entrelaçadas e se sentiu protegida com ele ali.
Porque diabos seus pensamentos percorriam uma parte da sua vida que não desejava lembrar? Esse homem era seu pecado. Sua fraqueza.
Dispersou seus pensamentos tentando começar uma conversa com Paul que se mantinha calado desde a saída do bar.
PAUL: Vamos para meu hotel. (Parou bruscamente soltando da mão dele enquanto tentava assimilar o que acontecia ali. Paul achava mesmo que era otária a esse ponto de cair nessa conversa de ir ao hotel dele apenas para conversar? A ultima vez que isso aconteceu vocês transaram)-Ou a um restaurante, você que sabe...(Disse dando de ombro)
VOCÊ: Não estou com fome.
PAUL: Mas precisa se alimentar para o álcool sair do seu sangue mais rápido. (Falou um pouco impaciente, reprovando o fato de ter ingerido álcool. Estava em um bar meu querido, o que queria que eu fizesse? Protestou sozinha)
VOCÊ: Vamos nessa lanchonete aqui mesmo.
Estavam de frente a uma lanchonete que se encontrava vazia, perfeito para conversarem sem nenhum enxerido os bisbilhotando ou tirando fotografias. Paul olhou bem para o local e depois para você de cara feia.
PAUL: Preferia um restaurante, mas se faz tanta questão.
VOCÊ: Melhor que ir ao seu "hotel".
Fez sinal de aspas na ultima palavra fazendo-o rir enquanto adentravam a lanchonete, sentando-se em uma mesa de apenas dois lugares, ficando um de frente para o outro. Segundos depois chegou um atendente entregando o cardápio. Nem ao menos olhou o folheto e já foi fazendo seu pedido.
VOCÊ: Vou querer um café com leite, com muito café. (Paul a olhou de cara feia e seguiu dizendo)
PAUL: Com um misto quente de acompanhamento, porque você precisa comer. E para mim um copo de água.
VOCÊ: Qual a parte do não estou com fome você não entendeu? (Que superproteção era essa? Era sua mãe por um acaso?)
PAUL: Ao menos a metade do lanche, e sem choro! (Se virou para o atendente e agradeceu)
VOCÊ: Que merda de autoridade é essa que você acha que tem a mim? (Paul ergueu uma sobrancelha enquanto dava um meio sorriso totalmente sensual. Ele se divertia quando te deixava irritada)
PAUL: Duas mordidas então? (Sua voz saiu como uma súplica, então fez que sim com a cabeça, mudando de assunto logo a seguir)
VOCÊ: Porque diabos pensou que eu iria pro hotel contigo?
PAUL: Eu apenas queria um lugar mais reservado para conversarmos. Aqui neste país parecem que todos estão de ouvido em tudo. (Não conseguiu segurar o riso quando ele disse isso)-Mas que fique claro que eu não iria fazer nada com você. Nada que você não quisesse. (Deu uma pausa)-Aliás, não farei nada com você até te explicar ao certo o que aconteceu. E se quiser ir embora, não irei impedi-la. (Disse sério)
VOCÊ: Ok. (Nossa! Eram informações de mais para apenas uma frase. Mas estava preparada para ouvir o que ele tinha a dizer)
PAUL: Sei que é difícil de explicar essa situação sem eu parecer um cretino, mas confia em mim quando digo que não é tão simples assim. (Fitou-o-o esperando que continuasse)-Como eu te disse, eu tinha uma namorada naquela época. (Não teve como esconder seu desapontamento quando mais uma vez ele disse isso. Ele pareceu entender seu desconforto porque foi logo se explicando)-Mas não estávamos oficialmente juntos, eu havia terminado com ela diversas vezes e...bom, fui quase que obrigado a voltar com ela.
VOCÊ: Obrigado? Ela apontou uma arma na sua cabeça e te obrigou a colocar uma aliança? (Riu ironicamente a ele)-Me poupe Paul! (Foi obrigado o escambau!) -Se você quiser que isso funcione, precisa ser sincero comigo.
PAUL: Sei que parece loucura, mas não estou inventando, ela já aprontou tanto comigo, você não tem noção...(Deu uma pausa fechando os olhos)-Mas por favor, não me faça voltar ao meu passado...Não hoje, não agora. (Ok, ele tinha uma namorada completamente louca, que não largava do pé dele, mas porque ele não deu um fim nisso? Conversinha fiada esta! Se perguntou o porque estava perdendo tempo conversando com uma pessoa que não tinha intenções de deixar tudo claro.)
VOCÊ: Quando então? Não era para isso que queria conversar comigo? Para me explicar? Estou aqui agora, é esta a oportunidade que estou lhe dando Paul, por favor, não a desperdiça...
Não queria acreditar que era apenas isso que o impediu de se despedir de você, de vir te ver, te pedir desculpas...Não podia ser apenas por conta de sua ex. Porque se fosse apenas por conta disso, não teria como perdoa-lo, porque ele estaria mais errado do que nunca, traindo a ex e enganando você ao mesmo tempo.
PAUL: Tudo que eu disse para você naquela época foi de coração, eu realmente senti algo muito forte por você, caso contrário eu não estaria aqui agora tentando me explicar com você.
Será que valia o esforço aceitar suas desculpas e acreditar nessa baboseira que disse? E se ele estivesse novamente mentindo a você? Mas se fosse pensar bem, o que ele ganharia mentindo? Uma transa não era tão importante assim.
Talvez ele não estivesse mentindo, talvez ele esteja sendo sincero em dizer que se importa contigo de verdade, ou talvez isso seja apenas mais uma ladainha, e que após comê-la novamente irá embora definitivamente, rindo de sua cara de tola. A palavra talvez poderia significar tantas coisas...Estava mais confusa que tudo.
PAUL: Por favor, me diz o que pensa. (Disse como uma suplica. O Garçom os atrapalhou trazendo os pedidos, saindo logo de pressa)
VOCÊ: Porque voltou se não tinha intenções de me explicar integralmente o que houve? (Se ajeitou na cadeira deixando a coluna reta, tentando tirar um pouco a tensão que sentia em seus ombros)-O que achou que ganharia vindo aqui me dizendo que traiu sua namorada comigo? Achou que eu iria me sentir especial por isso? Por ter sido a escolhida, dentre todas essas outras que se jogam para cima de você? Não Paul. Estou me sentindo péssima, por ser uma Sofia da vida, uma destruidora de lares.
PAUL: Eu precisava vê-la, ta legal? Isso não se trata apenas de você, se trata de mim mesmo. Eu não conseguia mais ficar sem vê-la, precisava de todas as formas conversar com você, ver seu sorriso, escutar sua voz, ver que esta bem... (Se odiou por estar com os olhos cheios de lágrimas ao escultar essas lindas palavras. Paul era um ótimo ator, não tinha como negar)-(s/n), eu sinto algo muito forte por você, e isso apenas aumentou quando a vi em sua sala aquele dia, desde então não tem um minuto que não estou com você em minha mente, e isso é uma tortura, porque sei que estraguei tudo e o que posso te oferecer como explicação não é o suficiente para tê-la de volta.
VOCÊ: Não vou força-lo a dizer o que não quer. (Paul foi logo dizendo)
PAUL: Não é questão de querer ou não...(Abaixou a cabeça)-Eu não consigo, não posso...(Colocou sua mão em cima da dele, para o reconfortar)
VOCÊ: Tudo bem, eu acredito em você. (Paul ergueu os olhos para você com um certo brilho no olhar)-Mas me promete uma coisa, não me decepcione novamente. Por favor.
PAUL: Não vou! Prometo! (Disse sorrindo enquanto acariciava sua mão. Opa! Esse toque era para ser apenas de afeto, mas não foi o que seu corpo entendeu. Estava realmente muito sensível a Paul. E não conseguia mais se segurar)
VOCÊ: Que tal irmos para seu hotel? (Ergueu uma sobrancelha a ele de forma sensual esperando que ele entendesse o recado)
PAUL: E aquela conversa de que aqui era melhor para conversarmos hein? (A provocou)
VOCÊ: Deixa sua ironia para mais tarde, e vamos logo! (Sim, estava morrendo de vontade de foder com ele ali e agora, até pensou em leva-lo ao banheiro mas se entrassem os dois ao mesmo tempo, o garçom iria se tocar rapidinho, e o que não precisavam era de escanda-los.)
Paul jogou uma nota de 50 reais na mesa e pegou na sua mão andando de pressa.
PAUL: Assim você acaba comigo (s/n).
Paul disse com a respiração afobada enquanto andava de mãos dadas contigo pela calçada, até encontrar um beco escuro. Sem ao menos se certificar se alguém os via, te empurrou contra a parede, prendendo seus dois braços a cima de sua cabeça.
PAUL: Não vou decepciona-la de novo, confie em mim!
Sua voz saiu rouca, porém firme, fazendo-a derreter-se inteira. Soltando suas mãos do alto de sua cabeça, a puxou agressivamente a ele cravando seus dedos em seus cabelos de forma que a forçou a troca de olhares entre ambos. Puta merda, que delicia de homem! Passou o hálito quente em seu rosto descendo para seu pescoço, dando uma leve chupada passando a língua logo em seguida. Gemeu baixinho com aquela língua quente. Paul continuou seu trajeto beijando seu queixo, sua bochecha e até que enfim sua boca, aquele caminho pareceu uma eternidade! A língua dele dançava em sua boca, saboreando de todos os lugares possíveis.
VOCÊ: Queria mesmo essa língua em outro lugar. (Disse entre o beijo)
PAUL: Safada!
Paul sorriu maliciosamente contraindo o quadril para frente enquanto intensificava mais o beijo, porém agora ele a beijava como se precisasse senti-la a todo custo, e sim, ambos precisavam um do outro, tinham desejos reprimidos de 3 anos, precisavam mais que tudo transarem loucamente.
PAUL: Como eu estava com saudades de você, você não tem noção.
VOCÊ: Cala boca e me beija Paul.
Se inclinou para a frente o beijando um pouco mais devagar, sentindo o delicioso e excitante gosto de sua boca, mordiscando de vez o outra o lábio inferior fazendo-o sorrir.
Paul a fez levar um pulo quando levou sua mão gelada até as suas costas apalpando-a, fazendo-a arrepiar dos pés a cabeça enquanto jogava a cabeça para trás abafando um gemido, olhou para o lado vendo uma sombra de uma pessoa passar ali na frente, e deu graças a Deus quando ele continuou seu trajeto sem perceber que estavam escondidos ali. Paul ergueu sua blusa até os seios e apalpo-os fortemente beijando seu pescoço e colo. Colocou uma de seus mãos por de baixo da blusa dele fazendo-o arfar de excitação, ele parou o que estava fazendo e a beijou novamente, diminuindo a velocidade do beijo com os segundos até que parou, dando um selinho logo a seguir e a abraçando.
PAUL: Eu precisava muito sentir o seu beijo de novo.
Ainda continuavam abraçados, ele parecia não querer soltar, então apenas apoiou a cabeça no peitoral dele e relaxou, até que o celular dele vibrou fazendo-os acordarem do transe. Pegou o celular, olhou e já foi logo dizendo.
PAUL: Taylor chegou, vamos.
VOCÊ: Quem?
Paul a puxou pela mão e foi andando de pressa em passos longos até parar na frente de uma Mulsanne preta.
PAUL: Nossa carona.
Ficou olhando de Paul para o carro diversas vezes sem acreditar que ele falava sério. Meu Deus! Aquele carro deveria ter custado uma fortuna. Era até pecado andar com ele nessas ruas emburacadas do Brasil.
PAUL: As damas primeiro.
Abriu a porta do passageiro para você esperando-a entrar. Porém estava hipnotizada com tamanha beleza. O interior do carro era todo revestido de couro cor bege, os assentos eram super espaçosos e no meio dos dois bancos da parte traseira do carro tinha um tipo de mesa cheia de botões com uma taça de vinho e dois copos nas laterais.
Era por conta disso que não conseguia entender de jeito nenhum o porque de Paul ter se interessado por você. Você não era desse mundo dele, não curtia os mesmos gostos que ele, tinham vidas totalmente diferentes, será que realmente estava disposta fazer parte da vida de alguém que tem praticamente tudo? Será que seria suficiente a ele? Sabia que a partir do momento que entrasse dentro deste carro, sua vida mudaria para sempre...