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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

imagine com paul wesley 17° cap

IMAGINE COM PAUL WESLEY 17° CAPITULO





DAVID: Você ta brincando? Esse filha da mãe vai ter toda a atenção das garotas para ele. 



Não conseguia desviar o olhar dele, estava hipnotizada com aquela obra prima que era. Como ele conseguia ser tão sensual assim? Sabia que ultimamente sua carne estava fraca, mas hoje estava impossível de se conter, a um minuto atrás estava quase para agarrar David, o que resultaria em desavença entre você e Bianca, estragaria a amizade com David, e possivelmente com Paul.



DAVID: O que eu disse? (Disse cruzando os braços e a fuzilando)-Fecha a boca se não o mosquito entra. (Balançou a cabeça acordando do transe se virando para David)
VOCÊ: Preciso urgentemente disso aqui. (Abriu a garrafa com o dente e deu um longo gole)
DAVID: Se controla (s/n). 
VOCÊ: Tenho que me recompor. (Pensou alto)-Já volto. 



Dito isto, saiu do balcão depressa entrando no banheiro com o intuito de se esconder de Paul.  Encostou na parede pensando em uma escapatória, para não ter que trombar com Paul novamente. O dia estava sendo tão bom, sem tê-lo visto, porque ele tinha que estragar tudo? Na verdade quem estava estragando tudo era você mesma, ele estava vivendo a vida normalmente enquanto você deixava de vivê-la se escondendo em todos os locais possíveis. Quando foi que havia se tornado uma criança novamente?



Bebeu o resto da cerveja em um único gole e a jogou no lixo saindo do banheiro, enquanto estava disposta a aproveitar a noite com a galera e ignorar Paul...que estava vindo em sua direção neste exato momento...Olhou para o lado tentando escapar e por sorte avistou uma menina de seu serviço, que se chamava Erica...ou era Ellen...não lembrava ao certo, porém já servia.


Desviou dele rapidamente e foi falar com Erica/Ellen.



VOCÊ: Uau! Amei essa sua blusa! Aonde comprou? (Ela olhou para você te achando uma completa maluca mas respondeu)
ERICA/ELLEN: É da empresa (s/n), você tem uma igual. (Colocou uma mão na testa fingindo ter esquecido e saiu andando deixando-a sem entender nada. Chegou em sua mesa pegando outra garrafa enquanto recobria o fôlego)
BIANCA: E então (s/n)? (Ficou olhando para ela tentando entender o que queria dizer, e foi ai que se lembrou da sua terrível tentativa de ajeita-la para David)
VOCÊ: Ele disse que você é uma garota linda. (Mentiu)-Já é um bom começo. (Não poderia dizer a verdade a ela, coitada)
SOFIA: Mas ele só disse isso? (Fica quieta sua filha da mãe!! Não complica as coisas, droga!)
VOCÊ: Como assim só isso? Já é um grande passo. Para quem não tinha nada até agora...(Se virou sorrindo para Bianca que estava com um sorriso de orelha a orelha. E antes que ela dissesse mais alguma coisa resolveu mudar de assunto)-Alguém sabe o nome daquela menina que ta ali perto do banheiro, com a blusa azul da empresa?
BIANCA: Ellen. 



Depois teria que inventar uma boa desculpa pelo horrível dialogo que tiveram agora. Provavelmente ela deve acha-la uma completa louca, mas isso era o de menos, sua preocupação no momento era não trombar com Paul, usaria David se fosse o caso, esperava não chegar a este nível, porque a empresa inteira estava no bar, iriam virar o casal do ano, e Bianca não merecia isso, muito menos David, porque não sentia por ele o que sentia por Paul, com David era apenas tesão, algo carnal, já com Paul era totalmente o oposto, era um sentimento do coração, uma vontade imensa de ficar ao lado dele, apenas ouvindo-o respirar...MEU DEUS, para onde seus pensamentos estavam indo! Precisava muito conversar com Lisa ou Michel, para eles a colocarem na linha novamente, porque estava quase que cedendo, sem ao menos Paul se esforçar. 



BIANCA: Aonde David esta hein? (Ela ainda estava encanada nele. Pobre Bianca...)

VOCÊ: Que tal esquecermos de David apenas por hoje? Vamos nos divertir. Somos solteiras, independentes, e trabalhamos o mês inteiro para bebermos essa cerveja, merecemos isso! (E sabia que este discurso servia mais para você do que para elas, porque estava completamente louca com tudo que havia acontecendo nestes ultimos dias)-Então vamos parar de falar de macho, e curtir um pouco isso aqui! (Cada uma pegou uma long neck do balde e brindaram contentes)
SOFIA: Isso! Vamos aproveitar. 




Levantaram da mesa e se juntaram com a galera que estava dançando na pista. Adorava as musicas que aquele bar tocava, eram uma das melhores, e como tinha amizade com o Dj daquela noite, não precisaria nem ao menos suborna-lo para colocar suas musicas preferidas. 


Dançaram, cantaram e beberam muito durante os próximos 30 minutos, já estava até um pouco rouca, então resolveu que era hora de dar uma pausa, para ir ao banheiro novamente, porque estava com o estoque cheio de tanta cerveja. Foi meio que cambaleando para o banheiro dando de cara com David.



VOCÊ: Ai esta você! (Disse alto segurando sua garrafa, que aliás estava quase vazia)
DAVID: Que tal continuarmos aquela conversinha que começamos mais cedo? (Ficou olhando para ele sem entender o que queria dizer)-Sobre eu e você, aqui no banheiro. 



Disse baixinho enquanto chegava mais perto de você, perto de mais para seu gosto. Arregalou os olhos surpresa quando caiu a ficha do que ele se referia. Oh não! Ele havia entendido totalmente errado, ou não tinha sido clara o bastante que aquilo não passava de uma brincadeira.



VOCÊ: David, não sou eu quem quer ficar com você, e sim Bianca. 


Foi para trás se afastando dele, porém ele não queria distancia entre ambos, porque foi mais para frente a deixando presa entre ele e a parede. Olhou para o lado aonde avistou Bianca os olhando incrédula. POHA! Antes que pudesse dizer alguma coisa ela saiu correndo. David já havia passado dos limites!


VOCÊ: David! Se toca! Quem gosta de você é a Bianca! (O empurrou com força, fazendo-o bater as costas no outro lado da parede)
DAVID: Me desculpa (s/n)...eu...não sei o que deu em mim...(Revirou os olhos para ele e saiu de perto dele. Agora Bianca iria achar que havia a traído! Filho da puta! Olhou em volta um pouco tonta procurando-a, não a achando, foi até sua mesa perguntando para Sofia que estava mais bêbada que você)
VOCÊ: Você viu a Bianca? 
SOFIA: Ela acabou de passar aqui chorando. 
VOCÊ: E VOCÊ NÃO FOI ATRÁS DELA PORQUE? (Já estava por aqui com Sofia, com tuas atitudes, e seus comentários irrelevantes, e agora ela apronta uma dessa, será que ela não tinha sentimentos?)
SOFIA: Estou aqui para curtir, não quero problemas não, ainda mais dos outros. 




Fechou os olhos respirando fundo, contando em voz alta até 5 para não dar na cara dela. Quando abriu novamente os olhos Sofia já não estava mais ali, olhou para trás não a encontrando mais no meio de tanta gente. Então foi tentar mais uma vez procurar por Bianca, entrou nos banheiros, foi até o Dj aonde era alto o bastante para poder dar uma olhada ao redor, mas foi em vão. Voltou para sua mesa pegando seu celular tentando ligar para ela, obviamente não atendeu.




Olhou o relógio era 22:34, então achou melhor ir embora, amanha tentaria falar com ela no serviço, esperava muito que ela a escutasse e visse que não aconteceu nada de mais.



David passou por você de cabeça baixa pegando o celular dele que estava carregando em cima da mesa, ambos não deram nenhuma palavra, e nem estava no clima para isso, amanha quando estiverem com a cabeça fria, tiraria tudo a limpo. Era o melhor a se fazer.


Viu ele indo embora enquanto pedia uma água no balcão, precisava ir embora também, porém estava muito tonta ainda por conta do álcool,  iria beber essa água e esperar lá fora até estar melhor. Maldita irresponsabilidade em beber quando irá dirigir! Esta seria a ultima noite que faria isso, já bastava! Era grandinha o suficiente para entender a gravidade da situação. 


Tomou sua água e caminhou até a saída do bar, quando sente uma mão segurando-a impossibilitando-a de andar. Mas que merda! Olhou para trás sendo surpreendida pelos pares de olhos que a fitavam. Era o Filha da puta que fodeu com seus pensamentos nesses últimos dias vulgo Paul Wasilewski. 



Havia inclusive esquecido que ele estava no mesmo estabelecimento que você. Poderia ter continuado assim, se ele não fosse tão cara de pau de ir atras de você.


PAUL: Já esta de saída? (Soltou seu braço quando começou a falar.)
VOCÊ: Sim. Por hoje já deu pra mim. (Disse um pouco cansada)
PAUL: Esta tudo bem? 


Que papinho furado! Esta tudo bem? Era isso que ele tinha para falar? Mas estava tão exausta de seu dia que essa seria o momento exato para conversarem, estava levemente alterada, sua noite havia sido um fiasco, precisava conversar com alguém, mesmo que esse alguém fosse Paul. Então como não estava no clima para ficar no bar, e nem queria despachá-lo, se ele quisesse tirar satisfações, agora seria a hora exata. 



Respirou fundo tomando coragem para continuar. 



VOCÊ: Estou pronta para colocar as cartas na mesa, se é o que quer saber. (Paul pareceu perplexo com seu comentário e balançou a cabeça negativamente)
PAUL: Não, eu realmente quero saber se está bem. (Disse enquanto fitava seus olhos)-Você não me parece bem.
VOCÊ: Apenas bebi de mais Paul, não se preocupe. (Mentiu)
PAUL: Você não fica assim quando bebe. (Não disse nada, não queria falar para ele o porque de estar assim)-Vem, vamos sair daqui. 



Pegou na sua mão, fazendo percorrer uma eletricidade por todo seu corpo de modo que arrepiou de seus pés a cabeça. A mão dele estava fria, mas ainda continuava macia, automaticamente lembrou delas passeando por todo seu corpo enquanto Paul brincava com a língua em sua boca deixando-a louca. Fechou os olhos desfrutando desta sensação enquanto saiam de pressa do bar, Paul apertou fraco sua mão acelerando os passos, olhou para as mãos entrelaçadas e se sentiu protegida com ele ali. 


Porque diabos seus pensamentos percorriam uma parte da sua vida que não desejava lembrar? Esse homem era seu pecado. Sua fraqueza.


Dispersou seus pensamentos tentando começar uma conversa com Paul que se mantinha calado desde a saída do bar.



VOCÊ: Para aonde estamos indo? 
PAUL: Vamos para meu hotel. (Parou bruscamente soltando da mão dele enquanto tentava assimilar o que acontecia ali. Paul achava mesmo que era otária a esse ponto de cair nessa conversa de ir ao hotel dele apenas para conversar? A ultima vez que isso aconteceu vocês transaram)-Ou a um restaurante, você que sabe...(Disse dando de ombro)
VOCÊ: Não estou com fome. 
PAUL: Mas precisa se alimentar para o álcool sair do seu sangue mais rápido. (Falou um pouco impaciente, reprovando o fato de ter ingerido álcool. Estava em um bar meu querido, o que queria que eu fizesse? Protestou sozinha)
VOCÊ: Vamos nessa lanchonete aqui mesmo. 



Estavam de frente a uma lanchonete que se encontrava vazia, perfeito para conversarem sem nenhum enxerido os bisbilhotando ou tirando fotografias. Paul olhou bem para o local e depois para você de cara feia.



PAUL: Preferia um restaurante, mas se faz tanta questão. 
VOCÊ: Melhor que ir ao seu "hotel". 


Fez sinal de aspas na ultima palavra fazendo-o rir enquanto adentravam a lanchonete, sentando-se em uma mesa de apenas dois lugares, ficando um de frente para o outro. Segundos depois chegou um atendente entregando o cardápio. Nem ao menos olhou o folheto e já foi fazendo seu pedido.


VOCÊ: Vou querer um café com leite, com muito café. (Paul a olhou de cara feia e seguiu dizendo)
PAUL: Com um misto quente de acompanhamento, porque você precisa comer. E para mim um copo de água. 
VOCÊ: Qual a parte do não estou com fome você não entendeu? (Que superproteção era essa? Era sua mãe por um acaso?)
PAUL: Ao menos a metade do lanche, e sem choro! (Se virou para o atendente e agradeceu)
VOCÊ: Que merda de autoridade é essa que você acha que tem a mim? (Paul ergueu uma sobrancelha enquanto dava um meio sorriso totalmente sensual. Ele se divertia quando te deixava irritada)
PAUL: Duas mordidas então? (Sua voz saiu como uma súplica, então fez que sim com a cabeça, mudando de assunto logo a seguir)
VOCÊ: Porque diabos pensou que eu iria pro hotel contigo?
PAUL: Eu apenas queria um lugar mais reservado para conversarmos. Aqui neste país parecem que todos estão de ouvido em tudo. (Não conseguiu segurar o riso quando ele disse isso)-Mas que fique claro que eu não iria fazer nada com você. Nada que você não quisesse. (Deu uma pausa)-Aliás, não farei nada com você até te explicar ao certo o que aconteceu. E se quiser ir embora, não irei impedi-la. (Disse sério)
VOCÊ: Ok. (Nossa! Eram informações de mais para apenas uma frase. Mas estava preparada para ouvir o que ele tinha a dizer)
PAUL: Sei que é difícil de explicar essa situação sem eu parecer um cretino, mas confia em mim quando digo que não é tão simples assim. (Fitou-o-o esperando que continuasse)-Como eu te disse, eu tinha uma namorada naquela época. (Não teve como esconder seu desapontamento quando mais uma vez ele disse isso. Ele pareceu entender seu desconforto porque foi logo se explicando)-Mas não estávamos oficialmente juntos, eu havia terminado com ela diversas vezes e...bom, fui quase que obrigado a voltar com ela. 
VOCÊ: Obrigado? Ela apontou uma arma na sua cabeça e te obrigou a colocar uma aliança? (Riu ironicamente a ele)-Me poupe Paul! (Foi obrigado o escambau!) -Se você quiser que isso funcione, precisa ser sincero comigo. 
PAUL: Sei que parece loucura, mas não estou inventando, ela já aprontou tanto comigo, você não tem noção...(Deu uma pausa fechando os olhos)-Mas por favor, não me faça voltar ao meu passado...Não hoje, não agora. (Ok, ele tinha uma namorada completamente louca, que não largava do pé dele, mas porque ele não deu um fim nisso? Conversinha fiada esta! Se perguntou o porque estava perdendo tempo conversando com uma pessoa que não tinha intenções de deixar tudo claro.)

VOCÊ: Quando então? Não era para isso que queria conversar comigo? Para me explicar? Estou aqui agora, é esta a oportunidade que estou lhe dando Paul, por favor, não a desperdiça...



Não queria acreditar que era apenas isso que o impediu de se despedir de você, de vir te ver, te pedir desculpas...Não podia ser apenas por conta de sua ex. Porque se fosse apenas por conta disso, não teria como perdoa-lo, porque ele estaria mais errado do que nunca, traindo a ex e enganando você ao mesmo tempo.



PAUL: Tudo que eu disse para você naquela época foi de coração, eu realmente senti algo muito forte por você, caso contrário eu não estaria aqui agora tentando me explicar com você.



Será que valia o esforço aceitar suas desculpas e acreditar nessa baboseira que disse? E se ele estivesse novamente mentindo a você? Mas se fosse pensar bem, o que ele ganharia mentindo? Uma transa não era tão importante assim. 


Talvez ele não estivesse mentindo, talvez ele esteja sendo sincero em dizer que se importa contigo de verdade, ou talvez isso seja apenas mais uma ladainha, e que após comê-la novamente irá embora definitivamente, rindo de sua cara de tola. A palavra talvez poderia significar tantas coisas...Estava mais confusa que tudo. 



PAUL: Por favor, me diz o que pensa. (Disse como uma suplica. O Garçom os atrapalhou trazendo os pedidos, saindo logo de pressa)
VOCÊ: Porque voltou se não tinha intenções de me explicar integralmente o que houve? (Se ajeitou na cadeira deixando a coluna reta, tentando tirar um pouco a tensão que sentia em seus ombros)-O que achou que ganharia vindo aqui me dizendo que traiu sua namorada comigo? Achou que eu iria me sentir especial por isso? Por ter sido a escolhida, dentre todas essas outras que se jogam para cima de você? Não Paul. Estou me sentindo péssima, por ser uma Sofia da vida, uma destruidora de lares. 
PAUL: Eu precisava vê-la, ta legal? Isso não se trata apenas de você, se trata de mim mesmo. Eu não conseguia mais ficar sem vê-la, precisava de todas as formas conversar com você, ver seu sorriso, escutar sua voz, ver que esta bem... (Se odiou por estar com os olhos cheios de lágrimas ao escultar essas lindas palavras. Paul era um ótimo ator, não tinha como negar)-(s/n), eu sinto algo muito forte por você, e isso apenas aumentou quando a vi em sua sala aquele dia, desde então não tem um minuto que não estou com você em minha mente, e isso é uma tortura, porque sei que estraguei tudo e o que posso te oferecer como explicação não é o suficiente para tê-la de volta.
VOCÊ: Não vou força-lo a dizer o que não quer. (Paul foi logo dizendo)
PAUL: Não é questão de querer ou não...(Abaixou a cabeça)-Eu não consigo, não posso...(Colocou sua mão em cima da dele, para o reconfortar)
VOCÊ: Tudo bem, eu acredito em você. (Paul ergueu os olhos para você com um certo brilho no olhar)-Mas me promete uma coisa, não me decepcione novamente. Por favor. 
PAUL: Não vou! Prometo! (Disse sorrindo enquanto acariciava sua mão. Opa! Esse toque era para ser apenas de afeto, mas não foi o que seu corpo entendeu. Estava realmente muito sensível a Paul. E não conseguia mais se segurar)
VOCÊ: Que tal irmos para seu hotel? (Ergueu uma sobrancelha a ele de forma sensual esperando que ele entendesse o recado)
PAUL: E aquela conversa de que aqui era melhor para conversarmos hein? (A provocou)
VOCÊ: Deixa sua ironia para mais tarde, e vamos logo! (Sim, estava morrendo de vontade de foder com ele ali e agora, até pensou em leva-lo ao banheiro mas se entrassem os dois ao mesmo tempo, o garçom iria se tocar rapidinho, e o que não precisavam era de escanda-los.)



Paul jogou uma nota de 50 reais na mesa e pegou na sua mão andando de pressa. 


PAUL: Assim você acaba comigo (s/n). 


Paul disse com a respiração afobada enquanto andava de mãos dadas contigo pela calçada, até encontrar um beco escuro. Sem ao menos se certificar se alguém os via, te empurrou contra a parede, prendendo seus dois braços a cima de sua cabeça. 


PAUL: Não vou decepciona-la de novo, confie em mim! 


Sua voz saiu rouca, porém firme, fazendo-a derreter-se inteira. Soltando suas mãos do alto de sua cabeça, a puxou agressivamente a ele cravando seus dedos em seus cabelos de forma que a forçou a troca de olhares entre ambos. Puta merda, que delicia de homem! Passou o hálito quente em seu rosto descendo para seu pescoço, dando uma leve chupada passando a língua logo em seguida. Gemeu baixinho com aquela língua quente. Paul continuou seu trajeto beijando seu queixo, sua bochecha e até que enfim sua boca, aquele caminho pareceu uma eternidade! A língua dele dançava em sua boca, saboreando de todos os lugares possíveis. 


VOCÊ: Queria mesmo essa língua em outro lugar. (Disse entre o beijo)
PAUL: Safada! 


Paul sorriu maliciosamente contraindo o quadril para frente enquanto intensificava mais o beijo, porém agora ele a beijava como se precisasse senti-la a todo custo, e sim, ambos precisavam um do outro, tinham desejos reprimidos de 3 anos, precisavam mais que tudo transarem loucamente. 




PAUL: Como eu estava com saudades de você, você não tem noção.
VOCÊ: Cala boca e me beija Paul. 



Se inclinou para a frente o beijando um pouco mais devagar, sentindo o delicioso e excitante gosto de sua boca, mordiscando de vez o outra o lábio inferior fazendo-o sorrir.


Paul a fez levar um pulo quando levou sua mão gelada até as suas costas apalpando-a, fazendo-a arrepiar dos pés a cabeça enquanto jogava a cabeça para trás abafando um gemido, olhou para o lado vendo uma sombra de uma pessoa passar ali na frente, e deu graças a Deus quando ele continuou seu trajeto sem perceber que estavam escondidos ali. Paul ergueu sua blusa até os seios e apalpo-os fortemente beijando seu pescoço e colo. Colocou uma de seus mãos por de baixo da blusa dele fazendo-o arfar de excitação, ele parou o que estava fazendo e a beijou novamente, diminuindo a velocidade do beijo com os segundos até que parou, dando um selinho logo a seguir e a abraçando. 


PAUL: Eu precisava muito sentir o seu beijo de novo. 


Ainda continuavam abraçados, ele parecia não querer soltar, então apenas apoiou a cabeça no peitoral dele e relaxou, até que o celular dele vibrou fazendo-os acordarem do transe. Pegou o celular, olhou e já foi logo dizendo. 





PAUL: Taylor chegou, vamos. 
VOCÊ: Quem? 


Paul a puxou pela mão e foi andando de pressa em passos longos até parar na frente de uma Mulsanne preta. 



PAUL: Nossa carona. 



Ficou olhando de Paul para o carro diversas vezes sem acreditar que ele falava sério. Meu Deus! Aquele carro deveria ter custado uma fortuna. Era até pecado andar com ele nessas ruas emburacadas do Brasil. 



PAUL: As damas primeiro. 



Abriu a porta do passageiro para você esperando-a entrar. Porém estava hipnotizada com tamanha beleza. O interior do carro era todo revestido de couro cor bege, os assentos eram super espaçosos e no meio dos dois bancos da parte traseira do carro tinha um tipo de mesa cheia de botões com uma taça de vinho e dois copos nas laterais. 




Era por conta disso que não conseguia entender de jeito nenhum o porque de Paul ter se interessado por você. Você não era desse mundo dele, não curtia os mesmos gostos que ele, tinham vidas totalmente diferentes, será que realmente estava disposta fazer parte da vida de alguém que tem praticamente tudo? Será que seria suficiente a ele? Sabia que a partir do momento que entrasse dentro deste carro, sua vida mudaria para sempre...


CONTINUA.... 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

imagine com paul wesley 16° cap

IMAGINE COM PAUL WESLEY 16°




Limpou suas lágrimas e respirou fundo enquanto procurava por palavras, porém não conseguia, não sabia o que dizer, não tinha psicológico para isso, então apenas pegou sua bolsa e levantou da mesa, jogando 20 reais em cima dela. Saiu  em direção a saída sem conseguir olhar para ninguém, porque sabia todos olhava para você agora, se perguntado o que havia acontecido. Bando de curiosos!



Assim que sentiu a brisa do vento do lado de fora bater em seu rosto, seus olhos jorraram lágrimas como a primeira noite que percebeu que Paul não iria voltar. Saiu correndo para a garagem aonde encontrava seu carro quando sentiu uma mão tocar seu ombro.



PAUL: (s/n)...por favor, deixe-me explicar...(Paul disse como uma suplica. Então parou bruscamente e fechou os olhos, não queria o olhar, não conseguia)
VOCÊ: Não há explicação para isso Paul, você é uma pessoa má, e eu não estou disposta a trazer pessoas tóxicas em minha vida. (Respirou fundo tomando coragem para o que iria dizer em seguida)-Apenas me esqueça e nunca mais volte para me procurar.
PAUL: Eu não vou embora, não de novo! (Protestou)-Porém eu te dou um espaço se precisar, mas me deixe explicar, eu preciso muito fazer isso.
VOCÊ: Paul...(Suas lágrimas voltaram a cair mais ainda)-Eu não consigo. (Disse quase que como um sussurro)-Eu estava tão bem, porque teve que aparecer e estragar tudo novamente? Você não tem esse direito de ferrar com minha vida! Porque esta fazendo isso? (Ele chegou mais perto de você pegando uma de suas mãos a massageando docemente. Abriu os olhos olhando para a mão dele na sua e se sentiu culpada por estar gostando daquele toque, por estar com saudades, por não ter forças de dar um basta naquela história. Ele chegou mais perto ainda, secando suas lágrimas com os dedos)
PAUL: Por favor, não chore...(Deu um beijo em sua testa lentamente)




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PAUL: Foi para seu bem, acredite. (Foi um pouco mais para trás para ver seus olhos melhor)
VOCÊ: Como que me magoar seria o melhor para mim Paul? Se me convencer que isso foi para meu bem, quem sabe eu ao menos aceite teu pedido de desculpas.
PAUL: Eu tenho uma ex muito complicada (s/n), e não estou disposto a falar dela contigo. (Se afastou dele puxando sua mão bruscamente da dele)
VOCÊ: Então não temos mais nada para falar! Me de licença pois estou atrasada! (Entrou em seu carro e foi embora sem olhar para trás)



Como seu serviço ficava naquela mesma rua, não teve ao menos tempo de organizar seus pensamentos antes de entrar no serviço, seguiu direto para sua sala dando de cara com Sofia que preparava um café expresso.



SOFIA: Bom dia senhorita atrasada! (Respirou fundo e tentou abrir um sorriso)-Nossa que cara péssima! Estava chorando ou é impressão minha?
VOCÊ: Isso se chama insônia! Dormi super mal essa noite. (Mentiu)-Só vim pegar em um sono pesado as 5 da manha. Por isso o pequeno atraso de 10 minutos.
SOFIA: Neste caso não falarei a Carlos nada, esta perdoada. (Ela que ouse dizer algo para Carlos que você vai na casa de Carlos ter uma conversinha com a esposa dele)-Tome este expresso para dar uma acordada, me ajuda muito! (Disse entregando a você)
VOCÊ: Muito obrigada, café me salva! (Sorriu com muito esforço)
SOFIA: O pessoal está combinando de ir beber uma depois do expediente amanha...(Deu de ombros)-Se quiser ir, é só avisar. (Hmmm, até que não era uma má ideia, muito pelo ao contrário, era a melhor coisa que aconteceria nesta semana, seria sua chance de esquecer um pouco do gostoso de seu Patrão/Destruidor de corações, ou melhor dizendo, Paul Wasilewski)
VOCÊ: Obrigada, quem sabe eu apareça por lá. (Não gostava de confirmar presença antes de ter certeza, então sempre deixava uma duvida no ar)
SOFIA: Espero que vá, porque já esta devendo duas noitadas conosco. (Toda semana eles se reuniam para beber uma e falar mal dos patrões, era tipo uma tradição da firma, e ultimamente não estava no clima de participar, mas agora era diferente, tinha um motivo para distrair a mente)
VOCÊ: Tabom...se vocês fazem tanta questão, eu irei. (Se fosse, iria por vontade própria e não porque essa destruidora de lares a chamava)-Agora irei para minha sala, porque o serviço não fica pronto sozinho! (Deu meia volta e seguiu para sua sala, fechando a porta atrás de si e jogando o café no lixo)-Vadia!


******


O almoço chegou e resolveu pediu um marmitex, não queria correr o risco de trombar com Paul no restaurante, ou no corredor do escritório.




Graças a Deus não viu e nem ao menos trombou com Paul no escritório durante o dia todo, isso só foi mudar quando estava de saída. Paul estava na garagem mexendo no celular quando chegou lá. Passou direto por ele rezando para que ele não a visse, olhou para ele que olhou de volta, porém ele nem ao menos se moveu, apenas a acompanhou com os olhos até que entrou no seu carro. Ué, que estranho ele não ter vindo tentar puxar assunto. Olhou pelo retrovisor e ele ainda permanecia olhando o celular, então saiu de pressa. 



Ficou o caminho todo pensando no que tinha dado em Paul que não veio para seu lado, e tinha que assumir que havia ficado um pouco desapontada, porque por mais que estivesse com raiva e blá blá blá, não queria que ele a ignorasse. Ser ignorada era mais doloroso do que pensava, porém havia pedido por isso, então não tinha o porque estar se doendo. 


Chegou em seu condomínio indo direto para a casa de Lisa, chegando lá encontrou ela e o namorado de sua mãe fazendo a janta e a mãe dela assistindo a novela. 



VOCÊ: Que cena mais linda! Dona Lisa fazendo a janta! 
LISA: Gostou? Tira uma foto! 
ANTONIO: Vai jantar aqui hoje? Porque estamos fazendo comida para 10 famílias.
VOCÊ: Já que insistem tanto. 
LISA: Vai arrumando a mesa, que já esta saindo aqui. 
VOCÊ: Se tivesse combinado, não teria dado tão certo eu chegar na hora da janta.


*****




LISA: Você ta brincando?? 



Lisa, Michel e você estavam na sala de jogos do condomínio sentados no chão conversando sobre Paul. Teve que ir desabafar com eles sobre seu dia frustrante porque não estava se aguentando por dentro. 



VOCÊ: O pior de tudo isso é que eu ainda sinto algo por ele.

LISA: Isso ta na cara, mas você sabe o quanto ele já a fez sofrer né, isso já é o suficiente para você se afastar.
MICHEL: Eu já não concordo. Acho que você deve ao menos ouvi-lo. (Cada um falava uma coisa, assim não dava! Lisa era a favor do afastamento, e Michel da segunda chance)
VOCÊ: Ele tinha uma namorada na época que ficamos juntos Michel, isso é traição! Você acha que uma pessoa que já traiu merece uma segunda chance? (NÃO! Não merecia! Traição era inadimissivel ao seu ver)
MICHEL: Paul traiu a namorada dele, não você (s/n).
LISA: Michel, a quebra de confiança é reciproca tanto entre ela como da namorada.



Michel balançava a cabeça negativamente. Lisa e Michel sempre tinham opiniões diversas, deveria aumentar o rol de amizade para que os votos batessem sempre, porque sempre ficava dividida entre duas opiniões, o que não adiantava nada, porque sobrava o desempate, e era da dessa decisão que corria.



Foi para casa mais confusa do que nunca, pelo menos tinha os pós e contras em conversar com Paul, sabia que sua carne era fraca e que ainda sentia algo muito forte por ele, mas tinha que enfrentar o seu passado, não podia ser covarde, você não era assim, não era fraca, só estava com medo do que pudesse acontecer.




*****



Acordou no outro dia morrendo de raiva por conta do barulho do despertador que a despertou no meio de um sonho extremamente quente. Sim, sonhou com Paul, ambos estavam tendo um momento muito excitante, o que a fez acordar da mesma maneira que estava no sonho, ofegante e com vontade de sentir o toque de Paul em você. Precisava transar urgentemente. Já faziam mais de meses que não sabia o que era isso, a ultima vez que transou foi com seu ex namorado Eric, que aliás trabalha como estagiário em um escritório de advocacia, ele está no penúltimo ano do curso de Direito, conheceu ele por meio de Michel, que saiu com a atlética do Direito e levou você e Lisa para a party mais louca que já foi na vida. Acordou no outro dia sem saber como havia chegado na casa de Lisa, quando se levantou morta de ressaca foi procurar por Lisa e não a encontrou, foi encontra-la mais tarde no seu quarto dormindo na sua cama, ou seja, confundiram as próprias casas. Até hoje se pegava rindo desse desastre.



Resolveu tomar café em sua casa hoje, para não correr o risco de encontrar com Paul novamente no Café. Sim, iria ficar o evitando até ele se cansar e quem sabe ir embora deixando você em paz. Riu ironicamente sabendo que estava apenas blefando, sabia que no fundo não queria que ele a deixasse, queria poder apagar o passado da mente e recomeçarem com a mesma intensidade que antes, sem frustrações, sem desentendimentos, sem remorsos.




O dia foi muito exaustivo, fazia tempo que não trabalhavam desta forma, e isso era bom, demonstrava que a empresa ia muito bem, e que Paul havia dado um up nela. Fecharam contrato de 3 anos com a outra empresa que Paul comentou, e pelo que Carlos havia dito, se continuassem nesse pique teriam que contratar mais pessoas. Neste momento pensou em sua irmã, que já estava grande o suficiente para começar a ajudar em casa, e tornar-se mais responsável. 




VOCÊ: Conheço a excelente pessoa para esse cargo. (Estava tomando um café com Carlos e Sofia (Ambos não se desgrudavam) e resolveu entrar no assunto das vagas que a empresa disponibilizaria futuramente)

SOFIA: Qualquer pessoa se enquadra no cargo de recepcionista (s/n). (Riu, enquanto Carlos a fuzilava com um olhar de "Fique quieta!". Mordeu o lábio para não rir dessa cena)
CARLOS: Me mande o currículo dela por e-mail, que analisarei. (Deu uma pausa)-Mas não te prometo nada.
VOCÊ: Ah sim, claro. Apenas o fato de analisar, já significara muito para mim.



****


Quando deu 18horas em ponto, Sofia bate na sua porta a chamando para irem, ficou olhando para ela tentando entender em que momento que deu liberdade a ela para irem juntas ao bar, mas não poderia ser grossa, então pediu para que esperasse uns 5 minutos enquanto ia ao banheiro para ver sua cara de destruída e já iriam.




Deu carona para ela e para David que trabalhava no RH da empresa. Adorava conversar com ele, porque como ele era psicólogo tinha umas teorias e conceitos totalmente loucos, que no final das contas faziam total sentido. De vez em quando se pegava na sala dele desabafando, e saia de lá renovada.



DAVID: Eu pago a primeira rodada! (Disse David se levantando da mesa que se encontrava, você, Sofia, Bianca e ele)
BIANCA: Então eu pago a saideira!



Tava na cara que Bianca era caidinha por David, só ele que não reparava nisso, ou se fazia de desentendido. Esperava que fosse a primeira opção, porque Bianca mesmo sendo muito nova, tendo 19 anos, era muito inteligente e bonita. Não era tão desmiolada como as garotas de 19 anos de hoje em dia, ela estudava, trabalhava e era responsável, diferente de sua irmã que só sabia ficar em casa vendo suas séries estupidas e saindo escondida da mãe.



BIANCA: Ele é tudo de bom, não acham? (Ela dizia com certa fantasia em suas palavras)
SOFIA: Pena que eu sou comprometida. (Olhou para ela tentando não vomitar. Era impossível olhar para ela e não lembrar de Paul. Desviou os olhos dela e concentrou em Bianca. Iria ajuda-la de qualquer maneira a fisgar David)
VOCÊ: Porque você não chega nele? (Bianca olhou incrédula para você)
BIANCA: Ta louca? Ele que tem que se tocar que estou afim e vir conversar comigo.
VOCÊ: Eu conheço David muito bem, e sei que ele sabe ser lerdo as vezes. Não custa nada tentar.
BIANCA: É que não é você que ficara com cara de taxo depois se ele dizer um não na minha cara! (Revirou os olhos a ela e disse se levantando)
VOCÊ: Vou dar um jeito nisso.
BIANCA: (S/n)! Vou te matar! (Saiu correndo indo de encontro com David que estava se virando para levar as bebidas)
VOCÊ: Acho que precisa de uma ajudinha. (David entregou duas long necks para você levar)-Mas não é dessa ajuda que estou falando. (O olhou maliciosamente)
DAVID: Me encontre no banheiro daqui 5 minutos. (Ele parecia estar falando sério)
VOCÊ: Não! Seu nojento! (Ambos riram)-Não é pra mim, é para a Bianca. (David olhou para ela que estava olhando para ele e deu um sorriso de lado)-E então?
DAVID: Você ta louca?? Não! (Disse virando o rosto para ela não fazer leitura labial)
VOCÊ: Ué, qual o problema? Ela é uma menina tão bacana, e gostosa...(Ergueu a sobrancelha para ele maliciosamente)
DAVID: Certeza que não é você que quer pegar ela? (Olhou incrédula para ele. Quem você queria era outra pessoa, não ela)-Porque disse de um jeito, que pensei que ia gozar.
VOCÊ: Sei que faz tempo que eu não transo, mas não é para tanto. (Sim, tinham essa liberdade, até porque ele sabia de sua vida toda praticamente)
DAVID: Já disse que se quiser eu posso te ajudar com isso. (Deu um empurrãozinho no ombro dele rindo, enquanto pensava na proposta encantadora dele. Sentiu uma pontada surgir em sua intimidade e teve que se conter para não agarra-lo ali, sua sorte foi ter visto uma pessoa que conhecia muito bem entrando no bar, chamando toda a atenção do bar)
VOCÊ: Oh droga!


Paul parecia ter a escultado porque se virou rapidamente em sua direção olhando-a.



 




CONTINUA....


sábado, 19 de outubro de 2013

imagine com paul wesley 15° cap

IMAGINE COM PAUL WESLEY 15° CAPITULO


A campainha toca mais tarde e quem entra é Lisa. Ah Não! Michel provavelmente deveria ter ligado para ela dizendo sobre a catástrofe que foi teu dia. Revirou os olhos para Michel que estava ao teu lado no sofá.



VOCÊ: Traidor! (Cochichou para que Lisa não ouvisse)



Lisa era muito sincera as vezes, por isso não foi chorar aos braços dela, e sim nos de Michel que parecia te entender melhor em relação a Paul, até porque um dos primeiros encontros de ambos havia sido bem estranho em que quase chorou nos braços dele. 



MICHEL: Eu tive que chama-la. (Foi um pouco para o lado dando espaço para Lisa sentar-se)
VOCÊ: Pensei que tínhamos um trato, eu me afundaria no chocolate enquanto você ficaria ao meu lado. (Lisa se aproximou de você pegando o pote de Nutella e colocando na mesinha de centro, sentando ao seu lado)
LISA: O que você pensa que esta fazendo? 
VOCÊ: Comendo. Não é óbvio? (Falou sarcasticamente)
LISA: (S/n), você precisa seguir em frente. 
VOCÊ: Dessa vez não depende só de mim Lisa, ele veio atrás de mim com aqueles olhos lindos, com aquele jeito sensual dele...como não me afetaria? 
LISA: Tudo bem você sentir, desde que só fique por isso mesmo. Sem recaídas. Ok? 
VOCÊ: Não houve recaídas, e nem vai haver. 
LISA: E o que é isso que estou vendo aqui? Uma filha da mãe linda e gostosa como você, sentada no sofá comendo um pode de Nutella, enquanto há vários bares cheios de Boys gatos, querendo te conhecer. 
MICHEL: E várias garotas também...(Lisa olhou para ele de cara feia, depois olhou para você que começou a rir)
VOCÊ: Homens! (Michel fingiu espanto e foi logo dizendo)
MICHEL: O que? Não posso mais fazer uma brincadeira?
LISA: Tudo tem sua hora Michel!
MICHEL: Ai como vocês são chatas, estão de Tpm?
VOCÊ: Pior que eu estou. Ultimo dia! Graças a Deus! (Riu)
LISA: Eu também.
MICHEL: To vendo que vou ter que cuidar das duas. 
VOCÊ: Eu já estou bem, quem parece estressada aqui é Lisa. 
LISA: Estou mesmo! Meu patrão está me tirando do sério, ele vive para cima de mim, insinuando coisas que..(Deu uma pausa)-Ele é casado!
VOCÊ: Porque esses filhas da puta acham que só porque são superiores, podem fazer de tudo? Lá na editora meu patrão come sua secretária, na cara dura, e é casado também.
MICHEL: Trouxa é a mulher que finge que não vê.
VOCÊ: Exatamente! Pra que trair? Se esta descontente TERMINA! (Exclamou a ultima palavra)
LISA: Viu Michel, isso serve para você que é homem.
MICHEL: Quer dizer que mulher não trai? (Riu sarcasticamente)-Ta de brincadeira.
VOCÊ: Não, mas não podemos negar que homens tem carne mais fraca.
MICHEL: É a maldita da nossa testosterona. (Jogou o travesseiro nele enquanto riam)
VOCÊ: Claro que é isso! (Falou sarcasticamente)


****


Havia agradecido a todos os deuses por ter conseguido ter uma ótima noite de sono apesar do pequeno desastre que havia sido teu dia anterior. Ainda bem que tinha Michel e Lisa para te acudir de vez em quando, o que seria de você sem eles? Amigos são as únicas pessoas que não te abandonam, até sua própria família pode abandona-la, porém seus verdadeiros amigos estarão ali sempre. 


Tomou um banho quente, porque o dia havia amanhecido frio, se trocou e resolveu passar em uma cafeteria para tomar um café. Foi ao Starbucks que ficava na rua de seu serviço e pediu um pãozinho de queijo e um café preto puro.



Olhava seu email quando sentiu uma mão pousar em seu ombro, fechou os olhos torcendo para que não fosse quem pensava. Se virou para trás dando de cara com aqueles lindos olhos verdes a fitando.



PAUL: Posso te acompanhar? (Ergueu uma sobrancelha a ele descontente)-Prometo que ficarei de boca fechada.



Deu um meio sorriso a você que se derreteu todinha. Automaticamente veio a lembrança de Lisa falando ontem para não se deixar levar e não teve duvida que manteria a promessa, porém o fato de aceita-lo em sua mesa não significava traição, iriam apenas conversar, não era nada de mais comparado ao que já haviam feito no passado, e outra já era adulta, tinha que enfrentar seu passado de uma maneira ou outra, se esconder de trás de sua mascara de girl valente não iria te levar a lugar nenhum.



VOCÊ: Ok. (Cedeu)-Espero que cumpra com sua promessa. (E pela primeira vez abriu um sorriso a ele, o que o fez retribuir de volta)
PAUL: Pode deixar. (Puxou a cadeira, e sentou de frente para você)-Pareço estar em um deJavú.
VOCÊ: Pelo menos dessa vez eu não estou atrasada. (Ambos se referiam a um dos poucos encontros que tiveram a uns anos atrás em uma cafeteria, que por incrível que pareça também era no Starbucks)
PAUL: Acho que vou pedir pães de queijo também. (Disse apontando para o seu que estava colocando na boca neste exato momento, deu uma mordida e ofereceu a ele rezando para que ele não aceitasse porque havia pedido apenas esse pão de queijo, e estava com fome. Ele pareceu entender pois recusou enquanto chamava com uma das mãos uma garçonete)-Bom dia, eu gostaria de um...(Foi interrompido pela própria garçonete que estava boquiaberta)
GARÇONETE: Meu Deus!!! (Ela parecia histérica)-Paul Wesley?
PAUL: Isso mesmo.
GARÇONETE: Sou muito sua fã!!! 


O abraçou apressada, teve que piscar várias vezes até se lembrar que Paul era famoso, e que aquilo vivia acontecendo, inclusive quando TENTAVAM TOMAR UM CAFÉ JUNTOS, porque infelizmente não conseguiam com tantas fãs loucas espalhadas pelo mundo


GARÇONETE: Caraca, você é mais bonito pessoalmente! (Paul apenas sorriu a ela. Hmmmm, sorriu de mais para seu gosto! Pode ir parando sua vaca! Vai anotar seus pedidos e vaza daqui! Pensou consigo mesmo)-Você é maravilhoso! Eu te amo muito! 



Encarou-a boquiaberta tentando não ser grossa com a garçonete/fã que apenas demonstrava seu amor por Paul, AQUELE QUE NÃO TINHA NENHUM TIPO DE RELACIONAMENTO COM VOCÊ, E QUE NÃO TINHA O PORQUE ESTAR MORRENDO DE CIÚMES. Paul olhou para você percebendo seu desconforto e resolveu entrar na dança.



PAUL:Você sabe que eu também te amo! (Filho da mãe!)


Cruzou os braços os fuzilando não conseguindo mais conter seu sentimento. Não entendia como o mundo era injusto, ou melhor dizendo, porque Paul era injusto, porque a garçonete ele amava, e você que já teve um mero relacionamento afetivo ou não, ele não havia dito isto.



Procurou por algo na mesa que pudesse beber, e só avistou seu café, que por sua sorte já estava morno, porque virou com tudo como um shot para ver acalmava os nervos, infelizmente não deu muito certo. Fechou os olhos e percebeu o quão criança estava sendo, mas era difícil se controlar, ciúme era um sentimento incontrolável, e vindo de você, piorou.



VOCÊ: Ambos temos horário, então por favor agiliza ai com os pedidos! (Sim, havia sido muito grossa, mas o que poderia fazer? "Talvez ter ficado quieta" seu subconsciente zombou)



Paul olhou para você um pouco espantado, enquanto a garçonete pedia mil desculpas e pegava meio que desajeitadamente o bloco de anotações e procurava por sua caneta. Paul ficou encarando-a sem entender muito bem o porque havia falado com ela daquela maneira, não disse nada, fez a desentendida.



PAUL: Não precisa ficar nervosa. (Disse colocando a mão no braço dela, ele havia feito de propósito! Tinha certeza!)-A caneta está na sua orelha. (Ela sorriu a ele meio que sem jeito)
GARÇONETE: Que cabeça essa minha! (Revirou os olhos a eles dois e pegou seu celular, tentando esconder um pouco da impaciência. Ela anotou os pedidos e saiu pedindo mais uma vez desculpas. Assim que ela sumiu de vista ele se virou para você rindo como um garoto sapeca)
PAUL: O que foi isso hein senhorita (s/sobrenome)?
VOCÊ: Diferente de você, eu tenho horário para entrar no serviço! (Explodiu)
PAUL: Certeza que é apenas isso? (Ergueu uma sobrancelha a você curioso)
VOCÊ: Eu prezo pelo meu serviço Paul! (Ele ergueu as duas mãos e concordou com a cabeça)
PAUL: Ok, se esta dizendo. (Minutos depois os pedidos chegam. Estava um silêncio extremamente inquietante entre ambos, então resolveu que já havia dado sua hora, era melhor ir para o serviço porque faltavam poucos minutos. Assim que ia se preparar para se despedir, ele puxa assunto. Ah droga!)
PAUL: Não sei se Carlos disse, mas estamos a um triz de fechar contrato com outra editora.
VOCÊ: Não, ele não me contou. (Deu uma pausa, querendo acabar com o assunto, mas foi obrigada continua-lo)-Será algum tipo de sociedade, assim como a outra? (Ele balançou negativamente a cabeça)
PAUL: Não, são outros assuntos.(Deu uma pausa enquanto tomava um gole do café)-Mas há certas cláusulas, que não são nenhum pouco interessante para nós. Estamos revendo algumas coisas, e até o final desta semana pretendo já ter tomado alguma providência....



Ficou olhando para ele sem prestar atenção no que dizia porque estava em meio a pensamentos, tentando entender como ele conseguia ser ator/diretor e empresário ao mesmo tempo? Era coisa de louco! Provavelmente ele não conheça o que é férias, será que ao menos dava uma pausa em época de Natal ou Réveillon? Esperava que sim. Deus que me livre ter uma vida dessas, pensou você. Porém o que era mais louco, era saber que Paul Wasilewski era o homem que fodeu com sua vida amorosa, LITERALMENTE, e também o dono da empresa que trabalha, isto era ou não era alguma brincadeira de mal gosto do destino? Não era supersticiosa e nem nada, mas era uma coincidência tão inesperada, e linda, e gostosa, e tentadora...Balançou a cabeça dispersando os pensamentos que ousavam em chegar. Tinha uma promessa a cumprir, não poderia se deixar abalar.  



VOCÊ: É estranho saber que você é meu patrão. (Ele olhou para você curioso enquanto mastigava seu pão de queijo)-Sorte sua que me abandonou, porque se tivéssemos algum tipo de relacionamento, poderia dar um processo dos grandes. (Paul ergueu as duas sobrancelhas espantado com o que escutou, enquanto você queria enfiar a cabeça em um buraco para se esconder por ter dito isto. Não foi intenção entrar no assunto)
PAUL: Você que tocou neste assunto, não vem me culpar depois. (Concordou com a cabeça)
VOCÊ: Você tá certo. Vamos mudar de assunto. (Ajeitou a postura enquanto tentava não olhar para ele)-Aliás...(Olhou seu relógio)-Preciso ir, tenho umas coisas pra fazer agora de manhã. (Paul a fitou)
PAUL: Você não irá perder o emprego por chegar atrasada enquanto conversa comigo, não se preocupe. 
VOCÊ: Como se você fizesse diferença. (Cruzou os braços olhando-o ameaçadoramente)-Sou muito bem protegida por Carlos dentro daquela empresa. 
PAUL: Acho que a favorita de lá infelizmente não é você...(Ele se referia a Sofia, aquela putinha. Um dia aqui e ele já sabia de coisas que você descobriu praticando subornos com Kit Kat´s. Era impressionante como as pessoas se deixavam levar por conta de chocolate. Mas não julgava, porque era uma dessas pessoas)
VOCÊ: Fora a companheira de foda, eu sou a favorita sim. (Paul começou a rir de gargalhadas)
PAUL: É assim que você fala de suas companheiras de trabalho? Bom saber...(Riu maliciosamente)
VOCÊ: Ele é comprometido! Acho uma puta sacanagem o que ele faz com a esposa dele. (Deu uma pausa pensando se realmente deveria ter comentado sobre esse assunto, com um membro da empresa. Então tentou dar uma generalizada no assunto)-Se não esta feliz no relacionamento, então termina, é bem mais bonito, e mais ético.
PAUL: Você não sabe sobre o que ele passa com a esposa, não sabe como é o casamento de ambos, não é certo julgar assim. 
VOCÊ: Esta do lado dele Paul? Não estou acreditando! Tudo bem você sair da vida dos outros sem avisar, agora trair eu não imaginava! 




E novamente jogou na cara dele o vacilo, porém desta vez foi por querer. Ele tinha que ao menos sofrer de remorso pelo que fez. Mas isso não vinha ao caso neste momento, o que queria dizer é que a traição era um tipo de maldade que destrói qualquer tipo de relacionamento, sendo ele amoroso ou não. Muitos se aproximam de alguém com o intuito de reconfortar-se com aquela pessoa, de confiar nela para dizer sobre tudo, principalmente dos próprios sentimentos, e quando há essa quebra de confiança é difícil conserta-la, e mesmo que consigam de alguma forma remenda-la, ela nunca mais voltará a ser a mesma, porque por mais que o tempo passe a memória fica.




PAUL: Calma (s/n), isso não quer dizer que sou a favor de traição. (Disse balançando negativamente a cabeça)-Jamais! Muito pelo ao contrário, eu repugno esse tipo de coisa. Não me entenda mal, mas não acho justo julga-lo.
VOCÊ: E vamos julgar quem ai? A esposa dele? Me poupe Paul! 
PAUL: Quem é a mais errada ai, é Sofia, isso sim. 
VOCÊ: Sofia é uma putinha mal amada, só espero que ela esteja com ele pelo dinheiro ou pelas fodas, e não por sentir algo por ele, porque se este for o caso, ela esta muito ferrada! (Paul ficou quieto olhando-a atentamente enquanto tentava segurar o riso)-O que foi? Tem algo sujo no meu dente? (Olhou pelo reflexo do celular não vendo nada, enquanto ele ainda a olhava atentamente, fazendo-a ficar um pouco constrangida)-Meu Deus Paul, esta me deixando envergonhada assim...(Paul não aguentou segurar o riso e riu)
PAUL: Você realmente mudou muito...(Ergueu uma sobrancelha a ele tentando entender aonde ele queria chegar)-Naquela época você não dizia umas coisas dessas. (Pensou)-Pelo menos não pra mim. 
VOCÊ: É sério que você realmente achou que iria encontrar a mesma (s/n) daquele tempo? (Disse com voz de deboche)-Sinto lhe decepcionar Paul mas eu mudei, e foi para melhor. (Deu uma pausa)-Ah! Esqueci que quem tem o dom de decepcionar aqui não sou eu. (Disse ironicamente. Paul não disse nada, nem ao menos se defendeu, porque ele sabia que não era nenhuma mentira o que disse, ele apenas concordou enquanto abaixava a cabeça parecendo um pouco triste. Oh droga! Era horrível vê-lo triste, mas fazer o que se foi ele o culpado! Sim, ainda tinha muito remorso dele, mas o que poderia fazer? Perdoar não era tão fácil como parecia)
PAUL: Sinto muito (s/n). (Olha só, ele sente muito! Que reconfortante ouvir isso, depois de 3 anos! Agora sim dormiria bem melhor a noite, sem duvida alguma! Pena que era tarde de mais para ouvir isso, ele parecia estar atrasado alguns aninhos) 
VOCÊ: É uma pena, mas seu perdão já prescreveu a alguns anos atrás. (Você até tenta não usar o sarcasmo, mas ele é mais forte que você)  
PAUL: Não foi minha intenção magoa-la, a ultima coisa que eu queria era isso (s/n). (Ele deu uma pausa enquanto escolhia as palavras)-As coisas se complicaram de uma maneira, que o único jeito de afastar mais problemas foi me afastando de você. (Problemas? Como assim? Será que ele era casado? Olhou para a mão dele e não achou nenhuma aliança, porém era melhor se certificar)
VOCÊ: Você é ou era comprometido Paul? (Assim que terminou de dizer as palavras seu coração se acelerou de ansiedade e medo pelo que poderia ouvir logo em seguida.)
PAUL: Sim...(Deu um longo suspiro, mas já foi logo se explicando)-Porém é mais complicado do que parece.
VOCÊ: Complicado é você Paul.



Foi a única coisa que conseguiu dizer enquanto sentia seus olhos se encherem de lágrimas e seu coração se despedaçar novamente. Isso era de mais para ouvir em plena manhã. Colocou as duas mãos no rosto enquanto sentia algumas lágrimas caírem, estava chorando de tristeza, de medo e mais ainda de raiva, por ter acreditado nas lindas palavras que ele havia dito para você naquela época, como ele conseguia ser tão sujo e não sentir remorso por isso? E ainda ter a cara de pau de voltar para sua vida pedindo uma miserável desculpas?




Continua......









segunda-feira, 14 de outubro de 2013

imagine com paul wesley 14° cap

IMAGINE COM PAUL WESLEY 14° CAPITULO


Poha! Poha! Mil vezes Poha! O dia não tinha como começar pior! Queria muito que isso não passasse de um tolo sonho, e que agora estivesse em sua cama dormindo como a bela adormecida. 


Aquilo não poderia ser verdade, por favor destino, não fode com minha vida agora! Porque esta fazendo isto comigo? Brigou com todos os deuses e superiores que possam existir. 


Não teve como negar que Paul parecia mais atraente do que nunca, parecia mais maduro, mais sério, mais intelectual...Talvez fosse seu traje mais formal, porém sua expressão era mais sombria, o que a deixou curiosa. 


O tempo que estavam olhando para o outro sem ninguém tomar iniciativa foi frustrante, ambos estavam pasmos, quem poderia imaginar um encontro desses? Se sentiu um pouco intimidada quando Paul passou os olhos em toda a extensão de seu corpo, até que parou em suas mãos, parecendo procurar por algo. Talvez um anel, ou aliança? Quando não encontrou nada ergueu os olhos te encarando, até que se aproxima estendendo a mão. 


PAUL: Olá (s/n).
VOCÊ: Olá senhor...Wasilewski. (Sua voz saiu amarga, cheia de rancor, e Paul pareceu perceber)-Sente-se.


Apontou para a cadeira a frente de sua mesa, agora a unica coisa que separavam ambos era uma maldita mesa. Graças a Deus, pensou você. Porque por mais que o odiasse, não poderia negar que ele foi uma pessoa importante em sua vida. O amou, e o que fez em troca? Te feriu, feriu seu coração, feriu seus sentimentos, feriu com sua auto estima, e fodeu com sua vida.



PAUL: Desculpe, estou um pouco...(Deu uma pausa a encarando)-Surpreso em vê-la aqui. (Desviou o olhar e mudou de assunto, não queria de maneira alguma voltar ao passado)
VOCÊ: Carlos comentou comigo sobre o motivo de ter vindo a empresa, sobre um contrato com a Editora (Tal). (Paul se surpreendeu com seu comentário porque não esperava uma mudança repentina do assunto)
PAUL: Sim. Há muitas burocracias dentro de um contrato como esse, devemos seguir tudo de acordo com as politicas empregadas no País, caso contrário da um enorme B.O. (Riu a você que continuou séria)-Porém não foi apenas por conta disso que vim ao Brasil, tenho alguns motivos pendentes.
VOCÊ: Pendentes? (Disse sarcasticamente erguendo uma sobrancelha. Paul olhou para você com os olhos tristes e foi logo dizendo)
PAUL: Tarde de mais? (Se inclinou mais para frente pousando as duas mãos em cima da mesa)
VOCÊ: Claro que não...(Olhou o relógio em seu pulso)-São apenas 10:12 da manhã.
PAUL: Desde quando se tornou essa pessoa debochada?
VOCÊ: Desde quando você foi embora. (Alguém bate na porta, fazendo-a desviar os olhos, era Sofia, secretária particular/Amante de seu patrão Carlos)-Oi Sofia, pode entrar.
SOFIA: Desculpe interrompe-los, mas o Senhor Carlos gostaria de falar com o senhor Wasilewski. (Você olhou para Paul e apontou para a saída)
VOCÊ: Ele já estava de saída mesmo. (Ele respirou fundo e balançou levemente a cabeça)
PAUL: Depois terminaremos esta conversa então.
VOCÊ: Espero que não. (Sofia arregalou os olhos com seu comentário e saiu da sala. Paul se levantou e saiu, fechando a porta atrás de si)


Se levantou elegantemente, e foi ao banheiro, se olhou no espelho e desabou de chorar, tinha que assumir que Paul despertava um sentimento estranho em você, e não só de raiva,o que a deixou assustada porque durante todos esses anos não havia sentido isto novamente, e agora não era hora para seu coração despertar, pelo menos não para este homem. Quando se acalmou levou um susto quando se olhou no espelho e viu o quão inchado e vermelho estavam seus olhos, parecia que estava com ressaca e ao mesmo tempo drogada. Correu para sua sala e retocou de leve a maquiagem para dar uma melhorada naquilo e foi tentar trabalhar.


Terminou de fazer um relatório que estava pendente desde sexta feira já iria dar 18 horas, então fez só mais alguns procedimentos e resolveu que já era hora de ir para casa esfriar um pouco a mente. Deveria fazer meditação quando chegasse em casa, ou caso ao contrário amanha acordaria com uma puta de uma olheira por falta de descanso. Assim que saia de sua sala tromba com Paul, levando um susto.




PAUL: Desculpe (s/n). Não quis assusta-la.
VOCÊ:Magina, sem problemas senhor Wasilewski. (Paul semicerrou os olhos)
PAUL: Acho que pode me chamar apenas de Paul.
VOCÊ: Nomenclaturas estão ai para serem usadas. (Deu uma pausa)-E além do mais, não tenho permissão de chama-lo pelo seu primeiro nome aqui.
PAUL: A partir do momento que eu disse para me chamar de Paul, dei esta permissão.
VOCÊ: Vou ver o que o Senhor Carlos acha disso.
PAUL: Tudo bem então. Continue me chamando como desejar senhorita (seu sobrenome).
VOCÊ: Você perdeu o direito de se dirigir a mim assim no passado.
PAUL: Estou usando a formalidade aqui, assim como você. (Disse firmemente)
VOCÊ: Certo. (Ambos ficaram se encarando por uns instantes até que tenta desviar dele sendo cercada por um dos braços dele na parede)-Com licença! (Falou rispidamente)
PAUL: Eu realmente preciso falar com você (s/n).
VOCÊ: Meu expediente hoje já acabou, se precisar de algo a sala do Carlos fica no andar de cima.
PAUL: Por favor...(Suplicou baixinho a você)
VOCÊ: Pelo amor de Deus, se comporte como um adulto! (Disse um pouco mais alto do que deveria)-Aqui é meu local de trabalho, então me respeite ou te processarei por assédio moral! (Parece que havia pego em alguma ferida dele, porque a cara que ele fez a você foi assustadora. Engoliu em seco quando ele a puxou para sua sala com o semblante pesado e visivelmente furioso, fechando a porta atrás de si, enquanto colocava as duas mãos na parede em sua volta a imobilizando)
PAUL: Eu estou agindo como adulto, quem não esta é você! Acho que te devo uma explicação, porém você não facilita.
VOCÊ: Você chegou hoje e já quer concertar a poha toda com apenas uma conversa? Vai se ferrar Paul! Vê se cresce!
PAUL: Concertar? Quem disse concertar aqui? Eu apenas queria me redimir com você.
VOCÊ: Vou te dar uma dica...Nem perca seu tempo!



Paul olhou dentro de seus olhos e foi chegando mais perto de seu rosto, por um momento pensou que ia a beijar porém ele parou no meio do caminho e abriu os olhos olhando para toda a extensão de seu rosto, como se tivesse admirando uma escultura, fechou os olhos para desfrutar desta aproximação dele e inspirou forte sentindo o aroma que vinha dele, era tão suave, mas ao mesmo tempo tão sensual, deveriam fazer um perfume com o cheiro dele porque era algo de outro mundo, a fazia perder todos os sentidos. Paul chegou mais perto agora com os olhos fechados e pousou sua testa contra a sua cochichando baixinho fazendo-a se arrepiar inteira com o som da voz dele tão de perto.




PAUL: Consegue ouvir isso? (Prendeu a respiração para tentar ouvir sobre o que ele dizia, porque naquele momento a respiração de ambos parecia estar em um alto falante)-É o barulho de nossos corações acelerados. (Assim que soltou o ar, sentiu seu halito quente se misturar com o dele, fazendo-a perder o folego)-Acho que temos muito que conversar, não acha?(Desencostou de sua testa olhando em seus olhos, enquanto uma mão passava em seu rosto suavemente)
VOCÊ: Já se passaram quase 3 anos Paul. (Sua voz quase não saiu por conta do nervosismo)
PAUL: Nesses 3 anos eu não consegui tira-la da minha cabeça. Essa sua boca, esses seus olhos, o seu rosto, não saia de minha mente...Era quase que doloroso pensar em você.
VOCÊ: Você feriu meus sentimentos Paul, você não tem moral nenhuma de pedir algo de mim, nem mesmo perdão. (Deu uma pausa enquanto respirava fundo)-Eu só quero ir para casa agora, tá legal? (Paul tirou os braços de sua volta colocando-as em seu bolso enquanto dava um passo para trás dando espaço a você)-
PAUL: Certo.  (Falou com uma certa tristeza na voz abaixando a cabeça)-Desculpe.




Se afastou dele e saiu da sala apressada sem dizer mais nada, passou pela recepção mas não tinha condições nenhuma de falar com ninguém, na verdade estava tão transtornada que não sabia ao certo para aonde ia, apenas seguiu seus instintos, chegando até seu carro, abriu a porta e entrou encostando a cabeça no volante enquanto suas lágrimas caiam.


[...]




MICHEL: Oi minha linda (Michel te deu um abraço. Assim que havia chegado do serviço, tomou um banho rápido, e subiu para casa de Michel, precisava conversar um pouco)
VOCÊ: Oi Michel...(Começou a chorar nos braços dele)
MICHEL: O que aconteceu? (Foi caminhando com você até o sofá da sala)
VOCÊ: É sobre Paul. (Secou suas lágrimas com seus dedos)
MICHEL: Paul? (Disse sem entender muito bem)-(S/n), já se passaram 3 anos, você precisa superar esse filho da mãe. (Disse enquanto a abraçava)
VOCÊ: Não Michel...Ele esta aqui no Brasil, eu encontrei com ele e foi tão...tão...confuso.
MICHEL: Espera. (Balançou a cabeça tentando entender)-Você encontrou com ele? E falou com ele? Hoje?
VOCÊ: Sim, ele é o tal do senhor Wasilewski que eu comentei com você! (Michel riu)
MICHEL: Você só pode ta de brincadeira (s/n)...
VOCÊ: Eu te juro! Michel, eu não sei o que fazer. Eu devo pedir demissão? Ou pedir folga? Afastamento? (Pensou)-Você pode conseguir um atestado falso pra mim? De uma semana?
MICHEL: Eu até consigo arrumar para você, mas não é a coisa mais madura a se fazer.
VOCÊ: Não dá. Não consigo falar com ele. Ele me tira do sério, ele me trouxe sentimentos que a muito tempo eu não tinha tido. (Se virou a ele)-Você não tem noção do quão confusa eu estou. Eu quase que o beijei hoje! Estou descontrolada! Preciso de 1 mês de atestado da vida. (Michel riu de seu desespero)-Acho que vou pra Fernando de Noronha, sozinha! Vou passar 15 dias lá, apenas nadando e fazendo yôga.
MICHEL: Hey. (Te chacoalhou para acordar)-Você precisa se recompor, e enfrentar de frente o seu passado, só assim você vai superá-lo.
VOCÊ: Parece minha mãe falando! (Revirou os olhos e se levantou indo para a cozinha)-O que tem para comer nessa casa? Preciso de algo bem doce! Pra me afundar um pouco, ou é isso ou é álcool. O que prefere? (Michel te acompanhou até a cozinha e abriu sua despensa pegando um pote de Nutella, uma colher e a entregou a você)
MICHEL: Vou te dar isso, mas você tem que me prometer que não vai se demitir do seu serviço!
VOCÊ: Por uma Nutella, até que vale a pena a promessa. (Pegou de Michel e se sentou no sofá comendo o chocolate enquanto assistia algo na Tv)



 CONTINUAA....... 




terça-feira, 8 de outubro de 2013

imagine com paul wesley 13° cap

IMAGINE COM PAUL WESLEY 13° CAPITULO 


Os dias iam passando e sua esperança de receber uma explicação de Paul foi diminuindo com o tempo. Estava tão arrependida de ter confiado nele, a ponto de ter acreditado em tudo que ele disse, e inclusive ter deixado ele tirar tua virgindade, era tão humilhante! Paul não tinha noção do estrago que havia feito em seu coração, estava tão desiludida da vida, ou melhor dizendo, estava desiludida de homens, não conseguia nem ao menos assistir um filme de romance sem debochar da história. Sim, tinha se tornado uma pessoa fria em relação a isso, por isso que os dois namoros que teve em dois anos não duraram mais de 4 meses. Mas sabia que o problema não estava nos caras que se relacionava, e sim em você mesma, mas o que poderia fazer? Foi machucada, e ninguém conseguiu juntar os caquinhos de seu coração. 


Nestes dois anos havia evoluído muito como pessoa, estava no mesmo serviço que antes, fez duas faculdades uma de Gestão empresarial presencial e outra de Economia a distância, Lisa disse que nesses anos havia virado uma nerd de carteirinha, não saia muito, ficava a maioria do tempo estudando, porque fazer duas faculdades ao mesmo tempo não era nada fácil, na realidade era quase que impossível, estava impressionada consigo mesmo por ter suportado o tranco. O que importava mesmo era que agora estava livre de ambos cursos, e que tinha tempo de sobra agora para curtir a vida, exceto pelo seu serviço e por o curso de inglês que havia resolvido continuar porque pretendia ir visitar seu pai e precisava falar extremamente bem e fluentemente. 


Mas enfim, Atualmente estava saindo com Michel, 24 anos, ainda não havia rolado nada entre ambos. Ele tinha acabado de se mudar para o mesmo prédio que você, e tinha a coragem de cursar faculdade de Direito. 


Entrou no banheiro tirando a roupa para tomar um bom banho depois de um dia exaustivo no serviço. 

Mais tarde entrou em suas redes sociais, e passando o olho no Facebook viu um link de uma entrevista de Paul, em que ele falava sobre sua participação em The Vampire Diaries. Não assistiu, e nem teve vontade porque infelizmente guardava rancor dele, então não suportava a ideia de vê-lo tão feliz enquanto estava infeliz por culpa dele mesmo. Desligou o computador e foi ler algo para distrair a mente.


*****

Michel a convidou para ir a uma sorveteria, sim, um encontro bem clichezinho, porém foi ele quem havia a convidado e não quis rejeitar, até porque ele era uma ótima pessoa, super engraçada, brincalhão, conversava super bem, tinha uma mentalidade boa, e acima de tudo era um gato com aqueles olhos verdes penetrantes. Quando ele a olhava se arrepiava inteira, era inacreditável.

Combinaram de se encontrar na sorveteria porque Michel estava vindo da casa de um amigo e a chamou de ultima hora para sair. 


MICHEL: Demorou mas chegou. (Disse ele se levantando para cumprimenta-la com um abraço)
VOCÊ: Quando for assim, tem que marcar 1 hora antes da hora certa.
MICHEL: Ainda assim é perigoso se atrasar. (Ambos riram)
VOCÊ: É quase isso. (Colocou as duas mãos em seu rosto se escondendo, fazendo Michel rir)


*****

MICHEL: Ah! Então você meio que já namorou com Paul? (Ele riu)
VOCÊ: É isso mesmo, sei que é difícil de acreditar, mas aconteceu.
MICHEL:É quase impossível de acreditar! (Zombou)
VOCÊ: Tenho provas!
MICHEL: Quais então?
VOCÊ: Ele tirou minha virgindade. (Disse sem nenhuma modéstia, fazendo Michel dar um pulo)-O que foi? Você perguntou e eu respondi. (Riu alto)
MICHEL: Eu não disse nada! (Ergueu as duas mãos)-Então quer dizer que não é mais virgem? (Te olhou maliciosamente. Você retribuiu o olhar)
VOCÊ: Isso te interessa? (Falou baixo, olhando nos olhos dele. A garçonete chegou na sua mesa, fazendo-os acordarem do transe. Michel mudou de assunto rapidamente)
MICHEL: Olha eu sendo curioso. (Disse ele colocando uma colherada de sorvete na boca)-Porque terminaram? (AH NÃO! Essa pergunta não Michel! Protestou em sua mente...E lá vamos nós novamente...contar aquela história era realmente muito triste, sempre se pegava a lágrimas)

VOCÊ; É humilhante de mais para ser contado em um dia tão maravilhoso como este. 
MICHEL: É tão mal assim? (Ergueu uma sobrancelha a você curioso)
VOCÊ: Você não tem noção! (Respirou fundo)-Em um dia estávamos bem, no outro ele havia desaparecido, virado um gasparzinho, simplesmente sumiu...(Sentiu seu rosto queimar e os olhos encherem de lágrimas)-Sem ao menos se despedir...(Disse baixinho fechando os olhos, sentindo as lágrimas caírem. Sentiu Michel a envolver em um abraço quente e aconchegante enquanto passava a mão em seu cabelo)
MICHEL: Ele foi um imbecil! Cretino! Não merece suas lágrimas (s/n). (Beijou sua testa)-Você merece coisa melhor. 
VOCÊ: Eu sei que eu não deveria estar perdendo meu tempo lembrando deste traste, mas é que...(Deu uma pausa enquanto Michel secava suas lágrimas com os dedos)-É que ele me destruiu Michel. Eu realmente confiei nele. 
MICHEL: Hey, olha pra mim. (Abriu os olhos com esforço olhando para ele que estava agachado na sua frente com as mãos em seu joelho se apoiando)-Agora você tem a mim, ok? (Pegou na sua mão e a beijou)-Estarei aqui sempre. (A abraçou)-Você é um mulherão da poha, não tem que ficar chorando por causa desse cretino não! Eu não deixarei. Se quiser vou lá na puta que pariu dar uma surra nele! (Gargalhou alto enquanto o abraçava dando um selinho na boca dele)
VOCÊ: Obrigada. (Sorriu a ele, que a prendeu nos braços a beijando suavemente, mordiscando seus lábios no meio do beijo)
MICHEL: Você beija muito bem...(Cochichou baixinho, para que apenas ambos ouvissem)
VOCÊ: Sei fazer outras coisas melhores...(Falou maliciosamente)
MICHEL: Pago para ver...(A beijou novamente passando a mão em sua bunda delicadamente enquanto sentia a ereção dele crescer)
VOCÊ: Uau! (Disse em meio ao beijo, fazendo Michel rir virando a cabeça para o lado. Olhou para o rosto dele e caiu na risada ao ver que estava corado)-Melhor voltarmos para o sorvete senhor Michel! (Puxou o rosto dele dando um selinho rápido se soltando dele e sentando em sua cadeira, Michel a acompanhou ainda rindo envergonhado)




Estava em sua cama deitada com os pensamentos em Michel, não tinha como negar que o beijo dele era maravilhoso, mas parecia faltar algo, não sabia dizer ao certo o que era...ou sabia? Sim, sabia. Infelizmente! O beijo dele não era doce como de Paul...Balançou a cabeça tentando tirar Paul de sua mente, mas não conseguia. Pegou o travesseiro e colocou em seu rosto para abafar um grito de raiva. Essa história a tirava do sério! 


Acordou em um sobressalto com o despertador tocando. Oh shit! Gritou. Levantou se arrastando enquanto ia a caminho do banheiro tirando a roupa e entrando na agua gelada, para que acordasse de verdade. Enquanto se lavava acabou lembrando do sonho que teve com Paul, em que o observava de longe vendo os cabelos dançando com o vento, aqueles olhos castanho claro a encarando como um predador e aquela boca gostosa que abria e fechava conforme respirava...Fechou os olhos e colocou as mãos na parede respirando fundo.


VOCÊ: Caralho! Porque estou pensando tanto em Paul? (Deu uma pausa)-Eu estava tão bem durante esse ano! (Deu um tapa em sua cabeça de leve)-(s/n), desapega! (Brigou consigo mesma)


Se passaram uns dois meses, nada de tão diferente aconteceu, apenas Michel e você tiveram um mero relacionamento, porém perceberam que não dariam certo como namorados, e sim como amigos. Melhor escolha que fizeram, pois você sabia qual seria o final disto, você o magoaria por não haver reciprocidade de sua parte e ele a abandonaria. Assim como todos os outros. Não que houvesse tantos outros assim.

Michel e Lisa viraram seus melhores amigos para toda a hora, poderia estar na Africa com dificuldade que eles dariam um jeito de te ajudar. E por falar neles, haviam combinado de irem em uma casa noturna naquela noite. 


Lisa insistiu durante uns 30 minutos para que usasse um vestido dela dizendo que era sua cara, quando botou o olho se apaixonou por ele, porém quando o vestiu se sentiu nua, porque era bem curto.


VOCÊ: Isso é uma blusa né? (Disse enquanto se olhava no espelho, e Lisa fazia seu delineador no outro lado do espelho)
LISA: Blusa? Se ta de sacanagem! É um vestido super sexy, achei sua cara.
VOCÊ: Então quer dizer que me acha sexy? (Riu maliciosamente a ela)
LISA: Se eu tivesse um pau te comeria toda hora.
VOCÊ: Isso não é problema, tem um sexshop logo ali. 
LISA: Não me provoca muito não, porque você sabe que eu morro de vontade de transar com mulheres.
VOCÊ: E não transa porque? Deus fez bucetas e paus pra serem usados.
LISA: Porque tenho medo de experimentar e me traumatizar.
VOCÊ: É a mesma coisa que sexo hetero, a diferença é que ao inves de um pau terá um buraco, e mais acima dois seios.(Lisa a olhou com certa curiosidade na face, até que abriu a boca em um espanto)
LISA: Vai me dizer que...Não...Se ta brincando??? Você já...(Chegou mais perto de você extremamente espantada)-Já transou com mulher, sua safada? (Cochichou)
VOCÊ: Não sua louca! (Gargalhou alto)-Se eu tivesse transado com uma mulher você seria a segunda a saber! 
LISA: E quem seria a primeira? (Cruzou os braços com ciumes)
VOCÊ: A própria pessoa que eu estaria chupando! É obvio! (Começou a rir enquanto Lisa revirava os olhos)
LISA: Se um dia você resolver fazer isso quero estar platéia. 
VOCÊ: Fia, eu te botaria pra praticar também, ta pensando o que? Aqui não é nenhum filme porno não. 
LISA: De santinha você só tem a cara. (Passou um batom vermelho nos lábios e olhou pra ela)
VOCÊ: Não sabe de nada inocente. (Dito isto saiu do quarto e foi pegar seu celular na sala mandando Michel descer no seu apê porque Lisa já estava quase pronta)-Lisa, o Michel já ta descendo, acelera! (Gritou da sala) 
LISA: Vai apressar a senhora sua mãe (s/n)! (Sua mãe se virou para você de cara feia e gritou para que Lisa escutasse)
MÃE: Eu to aqui viu!! (Paula e você caíram na risada)-E vocês...(Apontou para ambas)-Parem de rir! 


*****

O plano era irem a uma balada, porém acabaram encostando em um barzinho que estava lotado por conta do jogo de futebol que passava, o bar estava cheio de homens gatos, e Lisa não perderia por nada. Se juntaram a uma mesa de uma galera que conheceu na faculdade de Gestão Empresaria, lá estava um carinha que era louquinho por você, porém sempre dava bolo nele, e hoje não seria diferente. Estava conversando com Lisa até que sente alguém tocar seu ombro, era o carinha que nem ao menos lembrava o nome.



CARINHA: Olá (s/n). (A abraçou)-Lembra de mim né? O Lucas da facul.
VOCÊ: Lucas! (Ah, esse era o nome dele)-Claro que lembro! Como poderia te esquecer? (Você me paquerava todos os dias, pensou consigo mesma)-Como vai?
LUCAS: Vou bem, na correria da procura de um emprego, mas bem.
VOCÊ: Nossa, hoje em dia ta um saco conseguir um emprego né? (Conversa vai, conversa vem e o Lucas não saia do seu pé, então teve a brilhante ideia de apresenta-lo a Lisa)-Hey, você conhece minha amiga Lisa? (Lisa estava conversando com Michel e quando ouviu seu nome se virou rapidamente)
LISA: Escutei meu nome. 
VOCÊ: Esse é o Lucas um colega da faculdade. (Ambos se cumprimentaram)-Vou ali pegar uma bebida, vão querer alguma coisa? 



Seu plano era se livrar de Lucas jogando-o em cima de Lisa. E no final das contas deu tudo certo, porque minutos depois já viu ambos trocando salivas perto do banheiro. Ufa! Menos um no seu pé. Enquanto Lisa estava com sua companhia aproveitou para conversar com o resto da turma em paz, sabendo que ninguém estava com segundas intenções para seu lado.




Chegou em casa exatamente as 4:37, sendo que teria que acordar as 6:30 da manha para ir trabalhar. Do jeito que estava, pulou na cama e dormiu. Quando o despertador tocou se arrependeu amargamente de ter ficado até tão tarde no bar.

VOCÊ: Na próxima vez 23hrs da noite já estarei em casa! (Falou consigo mesmo indo para o banheiro)


****

Quando faltava 20 minutos para dar seu horário, seu patrão a chama na sala dele. O que será que era? Será que estava tão na cara que estava de ressaca? 



VOCÊ: Com licença? (Falou batendo na porta e entrando)
PATRÃO: Ola (s/n).
VOCÊ: Ola, como vai o senhor? (Tentou ser o mais simpática possível)
PATRÃO: Vou bem, obrigada. (Sorriu, logo continuou)-Recebi uma ligação hoje do senhor Wasilewski. (Senhor Wasilewski? Esse nome não me era estranho)-É o dono da empresa. Faz anos que ele não aparece aqui. (Deu uma pausa)-Mas semana que vem ele virá assinar um contrato com uma outra editora e infelizmente apenas ele pode fazer isso. (Ok, mas o que isso tinha a ver com você? Pensou)-Como ele tem fama de sistemático, resolvi avisa-la pessoalmente para que não se intimide com ele. Não precisa se preocupar com nada, se ele te dizer algo pode vir falar comigo que eu resolvo. Mas não se preocupe.
VOCÊ: Ele não me mandando embora esta tudo ótimo! (Zombou, fazendo-o rir)
PATRÃO: Para te tirar ele vai ter que me tirar primeiro, porque não deixarei de jeito nenhum!
VOCÊ: Oh! (Disse impressionada)-Me senti lisonjeada. (Abriu um sorriso)



****


Se passaram alguns dias, chegando Segunda-feira, o dia em que o tal do senhor Wasilewski iria vir ao escritório. A empresa inteira estava curiosa porque ninguém de lá o conhecia, exceto seu patrão. Então pelos corredores ouviu fofocas de todos os tipos sobre ele, o que a fez ficar mais curiosa ainda.


Assim que chegou em seu serviço, tomou um cafezinho como sempre, e foi para sua sala terminar o que tinha deixado pendente na sexta feira. Algumas horas depois, escuta alguém bater na porta, provavelmente era o Senhor Wasilewski. Passou as mãos em seu cabelo rapidamente, o ajeitando e disse em alto e bom som. 



VOCÊ: Pode entrar.


Olhou para a figura a sua frente, e levou um tremendo baque! Você ta de brincadeira? Não estava acreditando que o tal do" Senhor/Grandioso/Poderoso Wasilewski" era o mesmo cretino que também chamava Paul Wesley! Puta merda! 


PAUL: (S/n)? 


Paul e você estavam pasmos, nenhum nem outro estava esperando por isso. 



CONTINUAAA.........






terça-feira, 1 de outubro de 2013

imagine com paul wesley 12° cap

IMAGINE COM PAUL WESLEY 12° CAPITULO 


Inicialmente antes de saber que Paul iria estar ai, estava super animada para assistir o filme com Lisa, mas agora que esse homão da Poha tava ai, todinho para você não conseguia tirar a mente e nem as mãos dele. Como Lisa estava em um sofá e você e Paul juntos em outro, pode torturar um pouco Paul Passando as mãos nas coxas dele, bem perto de seu membro, enquanto o assistia respirar fortemente tentando controlar sua Ocitocina, o hormônio do prazer.

No meio do filme Lisa ofereceu sorvete para ambos, mandando-os irem buscar, porque de acordo com ela a casa era dela mas as visitas que se serviam. Desta forma foram até a cozinha se servirem. Paul colocou uma colher de sorvete na boca dando um sorrisinho malicioso.

VOCÊ: O que? (Arqueou uma sobrancelha a ele)
PAUL: Sorvete! (Piscou a você)
VOCÊ: O que tem? (Disse sem entender)
PAUL: O melhor beijo da minha vida tinha gosto de sorvete. (Disse baixinho para que Lisa não ouvisse)


Assim que ele disse isso sentiu seu coração acelerar e o sangue ferver. Sim, estava morrendo de ciúmes, mas como poderia evitar? E outra, que poha de conversa era essa? Qual o motivo de ele ter dito umas coisas dessas na sua frente? Se a intenção era de te magoar, então ele estava de parabéns, porque conseguiu magoa-la profundamente! Ele ficou a olhando com um sorrisinho no rosto esperando que você dissesse algo, mas o que poderia dizer? 'Legal, interessante!" Não! Preferiu ficar quieta, esperando que ele continuasse a falar.


PAUL: Oh droga! Você não entendeu? (A abraçou em um modo brincalhão e beijou sua testa olhando para seu rosto)-O beijo foi seu sua bobinha!  
VOCÊ: Meu? (Corou de vergonha)
PAUL: Sim...(Pousou os lábios nos seus)-Seu. (Ah!! Ele esta se referindo ao beijo no shopping ontem!)
VOCÊ: Uma curiosidade sobre mim Paul. (Deu uma pausa)-Conhece uma tartaruga? (Ele se afastou um pouco de você pegando mais uma colherada de sorvete)-Sou lenta igual ela. 



Paul tentou segurar o riso porque estava com a boca cheia, mas não conseguiu, sendo dominado pela crise de riso, e você como uma retardada caiu na risada por causa da risada dele, e Lisa lá da sala ouvindo os dois loucos gargalhando veio até a cozinha rindo também, não podiam se olharem que já começavam a rir novamente, e assim durou os seus 5 minutos seguidos. E o mais engraçado era que Lisa não fazia ideia do que rolava ali, mas foi uma das que mais riu.


Assim que as risadas cessaram colocou uma mão na barriga porque ela estava doendo de tanto que havia rido. 


Risada deveria ser classificada como uma doença contagiosa, pois aonde há um rindo, sempre haverá outro rindo da risada dele. Mas pensando bem, não deveria ser classificada como doença, mas sim como uma terapia, uma terapia da alma. Pois basta um riso ou uma risada para alegrar o dia de uma pessoa. Já viram uma pessoa rindo estando triste? Provavelmente sim, mas o que quero dizer é, já viu uma pessoa rindo verdadeiramente, estando triste? Não! Porque a risada é uma terapia, é algo prazeroso, e contagiante. 

Assim que retornaram ao corpo, voltando a ser humanos civilizados novamente resolveram terminar de assistir o filme. O filme era muito interessante, porém não havia a cativado como achou que iria. 

Após o filme Lisa teve a grande ideia de trazer uma garrafa de vinho para beberem, acompanhado com uns petiscos de queijo. Os três se sentaram no chão enquanto batiam papo furado.


PAUL: Então quer dizer que não rolou nada? Nadinha mesmo? (Lisa negou com a cabeça tentando segurar o riso)
VOCÊ: Alguma coisa rolou sim. (Semicerrou os olhos a ela)-Não vem enganar trouxa não Senhorita Lisa! (Lisa começou a rir, enquanto corava)
LISA: Dois contra um não é justo! Sou a minoria aqui! (Protestou tentando manter-se séria, porém seu rosto vermelho a entregava)
VOCÊ: Ficou vermelha...olha...

 

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LISA: Palhaça! 
PAUL: Bom, se não me contar agora pergunto a Ian e ele me fala.
VOCÊ: E consequentemente quem vai ficar sabendo? Eu mesma! Porque Paul vai me contar. 
LISA: Vocês são uns filhos da mãe! Mas beleza, eu conto. 
VOCÊ: Essa é minha garota! (Mostrou a língua para você)
LISA: Não aconteceu nada de mais. (Deu uma pausa)-Eu e ele ficamos apenas na vontade, teve uns amasso e outros, é óbvio! (Revirou os olhos)-Mas não passamos das mãos bobas.
PAUL: Então é verdade! (Disse impressionado)-O cara ainda ta gamado na Nina.
VOCÊ: Então você sabia?! (Deu um tapinha no braço dele, fazendo-o rir)
PAUL: Ele me contou hoje, mas não acreditei. (Sorriu ironicamente a Lisa)-Precisava descobrir a verdade. 
LISA: Amiga, seu peguete é um manipulador!  (Disse da forma mais dramática que conseguiu)
VOCÊ: Me usou também! (Se inclinou no ouvido dele e disse baixinho)- De todas as formas! (Piscou a ele)
LISA: Ihhh!! Começou...(Jogou uma almofada em ambos)-Próxima vez que você vir Paul, me traz um amigo seu, porque eu não joguei pedra na cruz para ter que passar por isso.
PAUL: Tinha o Ian, mas ele deu pra traz. (Deu de ombros)
LISA: Tá. Já chega dessa história. (Olhou para ambos com uma cara de malícia)-Me fala de vocês dois. (Olhou fuzilando ela, a repreendendo, porque ainda estava muito cedo para pensar nos dois como um "casal", não queria ser a bobona esperançosa da parada, então o melhor a se fazer era não tocar no assunto até estarem preparados)
VOCÊ: É, realmente Lisa precisa de um amigo seu aqui pra não começar falar bobagem.
PAUL: Qual o problema baby? É só uma pergunta simples. (Paul falou normalmente)
LISA: Sim, uma pergunta básica.
VOCÊ: Eu tenho um problema com perguntas básicas. (Fuzilou Lisa)-Pois as vezes não gosto de responde-las. (Paul riu com suas palavras)
PAUL: Ta bom Senhorita (s/sobrenome), quer responder que tipo de perguntas? (Disse num tom neutro)
VOCÊ: H2O! Vamos falar de H2O! (Disse da maneira mais natural que conseguiu, como se isso fosse o assunto mais normal do mundo, assim como "Tudo bem?". E foi essa sua naturalidade que fez os dois rirem de gargalhadas)
PAUL: Já esta afetada pelas drogas que ainda não usou? (Não teve como não rir deste comentário, porque foi totalmente retardado, assim como a sua H2O)
LISA: Eu, tu, nós...(Lisa começou a cantar um trecho de um funk enquanto olhava para você, fazendo a arminha com as mãos. Porque cantar funk e rap sem a arminha, é porque você esta cantando errado)-Bebemos água...(Não sabia quem que era a pessoa mais retardada da roda. Deveriam todos estarem em um hospício!)
PAUL: Gramática? (Paul estava totalmente perdido)
VOCÊ: Quase isso...Gramática do Funk.
PAUL: No Brasil há uma musica que fala sobre beber água? (Olhou para as duas sem entender nada. Você olhou para ela e ela para você e caíram na risada)
VOCÊ: Na verdade a letra é um pouco diferente Paul. Um pouco forte de mais.
LISA: É de putaria! (Disse curta e grossa)
PAUL: Putaria? (Paul riu)-Quero ouvi-la.
VOCÊ: Seu pervertido! (Ele avançou em você a beijando, num modo que ambos caíram no chão ainda se beijando)
LISA: Ok, minha vela já se apagou. (Disse se levantando)-Boa noite aos pombinhos.



Dito isto saiu da sala entrando provavelmente no quarto dela. Paul a beijou carinhosamente enquanto passava uma mão em sua cintura, fazendo-a se arrepiar inteira.


PAUL: Quer ver o pervertido? (Cochichou em seu ouvido enquanto se ajeitava no meio de suas pernas para que você pudesse sentir o volume das calças dele)
VOCÊ: Já estou sentindo...(Passou suas mãos na bunda dele e nas costas por de baixo da blusa, tentando trazer ele mais para você, para senti-lo melhor)-Mas me mostra? (Disse um pouco ofegante, pois sua adrenalina e tesão estavam lá em cima. nPaul ergueu a cabeça olhando em volta da sala se certificando que não havia ninguém)
PAUL: Agora não baby. (Balançou negativamente a cabeça, deixando-a um pouco aborrecida)-Mas você pode senti-lo. (Abriu suas pernas e se alojou no meio delas, para que você sentisse o membro dele exatamente em sua bocetinha)-Só senti-lo baby...


Paul cochichou em seu ouvido, fazendo-a se arrepiar mais ainda, então começou a fazer movimentos para cima e para baixo, enquanto se esfregava em você beijando-a fervorosamente.



Oh Deus! Isso definitivamente não estava nos seus planos quando pensou em ir assistir um filme com a Lisa. O que estavam fazendo era muito errado! Oh se era! Poderia dar muita bosta. Lisa poderia aparecer, a mãe dela, ou qualquer outra pessoa.

E se algum vizinho abrisse a porta errada por engano? Tentou abrir os olhos para ver se havia alguém na sala os olhando, porém não teve forças suficientes. Neste momento só conseguia pensar no pau dele sarrando em sua intimidade, e aquilo era tão..tão...



VOCÊ: Puta merda! (Fechou os olhos desfrutando daquela sensação extremamente gostosa, Paul a imobilizou nos braços enquanto assistia você em um dos momentos mais prazerosos da vida. Assim que sua respiração se normalizou ele te deu um beijo suave e lento)
PAUL: Você merece todos os tipos de orgasmos do mundo (s/n).
VOCÊ: Quero provar todos eles com você.



O jogou para o lado, subindo no colo dele em um piscar de olhos, fazendo-o rir. Sem dizer nada aproximou seu rosto ao dele e o beijou ferozmente enquanto se esfregava em seu pau, que estava prontinho para ser usado.



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Paul passou as duas mãos em suas costas por de baixo da blusa apalpando-a em todos os lugares possíveis, logo depois desceu para sua bunda, aonde colocou as mãos dentro de seu short, abaixando um pouco ele, para que pudesse senti-lo melhor, deixando-a com metade de sua bunda para fora, deu dois tapinhas de leve erguendo um pouco o quadril para cima para ir de encontro com sua bocetinha que infelizmente estava por de baixo das roupas.



VOCÊ: Malditas roupas. (Disse enquanto beijava ele)-Vamos para o quarto, que tal?
PAUL: Você que manda baby! 



Saiu do colo dele, ficando de quatro no chão, enquanto ele levantou rapidamente sem ao menos apoiar as mãos no chão, estendendo uma mão para te ajudar a levantar. 


PAUL: Que visão espetacular! 
VOCÊ: Você é um adolescente e eu não sabia. (Revirou os olhos fazendo-o rir)


Pegou a tigela que comeu seu sorvete e levou para a cozinha, Paul fez a mesma coisa, assim que colocaram na pia ele a abraçou por trás novamente enquanto beijava seu pescoço e passava as mãos em sua barriga fazendo-a sentir um pouco de cócegas.


PAUL: O que achou da noite passada? (Se virou bruscamente a ele um pouco espantada com essa pergunta repentina. É claro que foi ótimo! Mas não fazia ideia do que falar. Ficou olhando-o por uns instantes até se dar conta de que já havia se passado tempo de mais, então para não deixar o clima mais tão pesado do que já estava, disse a primeira palavra que passou pela sua mente) 
VOCÊ: Maravilhoso! (Paul pareceu surpreso com sua resposta)
PAUL: Maravilhoso? Uau! Eu esperava um bom, ou até um mais ou menos, por ter sido sua primeira vez, mas nunca um Maravilhoso. (Ele sorria impressionado)
VOCÊ: Motivo para sentir-se lisonjeado. 
PAUL: E eu to! Mas você fez um papel até que razoável. O mérito não pode ser só meu. (Paul queria provocá-la, só podia ser)
VOCÊ: Aé?? Papel? (O fuzilou com os olhos, enquanto ele apenas ria da sua reação)
PAUL: Você sabe que estou brincando né? (Fez carinho no seu rosto) 
VOCÊ: Bom mesmo! (Paul beijou sua testa tentando deixa-la mais calma)



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Logo após olhou para você rindo como uma criancinha, você tentou ao máximo não rir, mas foi impossível. Como havia dito antes, risada é contagiante de mais. Assim que pararam de rir, ele pegou na sua cintura e disse naturalmente



PAUL: Você se tornou uma menina tão especial pra mim, sabia? (A abraçou com força enquanto passava uma mão em seus cabelos)-Quero que você me prometa que nunca deixará ninguém tirar esse seu jeito especial de ser. (Se afastou um pouco olhando nos seus olhos)-Ok? (Abraçou ele mais uma vez assentindo que sim com a cabeça enquanto sentia o cheiro delicioso que vinha dele)
VOCÊ: Obrigada por me proporcionar essa nova experiência. (Ele beijou sua testa dando um passo para trás)
PAUL: É melhor que chocolate? (Você pensou por uns instantes)
VOCÊ: É...Mais ou menos...(Disse brincando fazendo ele fazer cócegas em você enquanto a beijava)
PAUL: Vou faze-la mudar de ideia logo logo. (Deu mais um tapinha em sua bunda a apertando)
VOCÊ: Desafio aceito! 



******

Um tempinho depois decidiram ir para o quarto para terem um pouco mais de privacidade, e poupar Lisa de ver qualquer ato ilícito que pudesse ocorrer em sua sala. Estavam ambos sentados na cama batendo papo até que Paul a desconcentra no meio de uma frase que falava ao tirar a camiseta, mostrando seu lindo shape.

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VOCÊ: Deus do céu! (Estava completamente boquiaberta com aquela cena, por mais que já havia o visto pelado duas vezes, ainda assim ele era de tirar o fôlego)
PAUL: O que foi (s/n)? (Ele olhou para trás procurando o motivo daquele comentário)
VOCÊ: Não...nada. (Sim, estava com vergonha de dizer o que passava em sua mente perversa agora, então resolveu mudar de assunto)-Nem te perguntei, esta com fome? Porque se estiver eu vejo algo na cozinha pra gente comer.
PAUL: To sim, mas não de comida. (Olhou maliciosamente a você que se arrepiou toda. Puta merda! Sua carne era fraca mesmo hein. Chegou com o rosto no dele e disse baixinho olhando nos olhos dele)
VOCÊ: Vai ficar com fome então. (Deu um selinho nele e se afastou)
PAUL: Golpe baixo (s/n)...(Semicerrou os olhos a você)


****


Conversaram e riram a noite inteira, e quando foi perceber jé passava das 2hrs da manhã. Caraca, como era gostoso conversar com Paul, poderia fazer isso a sua vida inteira, porém sabia que ele iria embora a poucos dias, e esse seria só um romance passageiro, que nunca mais esqueceria, até porque ele tirou tua virgindade...

Ficou pensando nos poucos dias que se conheceram e se espantou com a conta de dias que deu, apenas seis fucking days! Mas foi um dos melhores dias de sua vida sem duvida!


VOCÊ: Seis dias. (Pensou alto)
PAUL: O que?
VOCÊ: Que nos conhecemos...(Paul a fitou em meio a pensamentos)
PAUL: E parece que foi a séculos...
VOCÊ: E quem disse que não foi? Pra mim significou muito, como se fosse realmente séculos.
PAUL: Uma das coisas que eu mais queria neste momento era poder ficar com você aqui. (Ele parecia estar sendo sincero)
VOCÊ: É aquele ditado né, "se for pra ser, vai ser" Paul.
PAUL: Porque não nos conhecemos antes hein? Antes de toda essa fama, pois assim não teria trabalho que nos atrapalhasse.
VOCÊ: E provavelmente seria pedofilia! (Paul olhou de cima a baixo para você)
PAUL: É, tem razão. (Riu)-Álias...Quantos anos você tem?
VOCÊ: Chuta em cima do que você viu ontem a noite e hoje de manha.
PAUL: Hmm...(Ele pensou)-Então quer dizer que quer que eu diga por sua aparência corporal?
VOCÊ: Isso. Você provavelmente já deve ter ficado com mulheres da minha idade, então acho que será fácil.
PAUL: Idade não é tão relevante assim baby, pois se fosse eu seria considerado seu avô.
VOCÊ: Nem é dramático! Mas ok, se prefere ocultar as idades eu entro no google mais tarde e pesquiso. (Ambos riram)
PAUL: Isso é trapaça! (Jogou o travesseiro em você)-Sua sorte é que eu adoro trapacear...(Piscou a você que mostrou a língua a ele)


O sono estava chegando sendo inevitável o bocejo.


VOCÊ: Soninho chegou.
PAUL: Ah! Mas já? (Diz ele fingindo tristeza)
VOCÊ: Porque esse "já"? (Fez aspas com a mão)




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PAUL: Porque eu queria conversar mais com você.
VOCÊ: Conversar é? (Ergueu uma sobrancelha e riu)
PAUL: Também...(Deu uma risadinha maliciosa enquanto a beijava)-Gostaria de saber mais sobre você...(Deu uma pausa sorrindo a você)-Sobre a sua vida, pois ao que me parece você sabe bem mais sobre mim, do que eu de você.
VOCÊ: Não posso me abrir muito porque sou do FBI Paul. (Se concentrou muito para manter a postura de séria, para ver a reação de Paul)
PAUL: Então você...(Chegou mais perto de você te beijando enquanto continuava a frase)-Gosta de prender as pessoas? (Desceu os beijos para seu pescoço enquanto passava as mãos em suas coxas fazendo-a se arrepiar)
VOCÊ: Porque? Esta devendo para a policia? (Paul a empurrou delicadamente para trás, de modo que ficou em cima de você, beijando e chupando seu pescoço)
PAUL: Sou foragido do FBI baby, deveria saber...
VOCÊ: Desta maneira terei que prendê-lo e obter vantagens em cima de você, porque um procurado como você tem muita coisa que dizer...(Passou as mãos nas costas dele, enquanto mordiscava e beijava a boca dele)-E fazer...(Cochichou) 
PAUL: Principalmente fazer. 


Paul a beijou apaixonadamente enquanto a tirava da cama, assim que pisou o pé no chão se soltou de Paul um pouco ofegante com o tesão que sentia, estava afobada para tê-lo dentro de você, queria ele de qualquer maneira, aqui e agora, precisava do toque dele, estava sedenta de tesão, então sem pensar duas vezes tirou sua blusa e seu short jeans ficando apenas de langerie, Paul a virou de costas beijando seu ombro e pescoço enquanto se esfregava em sua bunda e apertava seus seios.

VOCÊ: Quero sentir seu pau na minha boca. 


Paul a virou para ele beijando fortemente seus lábios enquanto abria o zíper da calça e a tirava, em um piscar de olhos se ajoelhou na frente dele passando a mão no enorme e suculenta pau que estava a sua frente, molhou os lábios se preparando para saboreá-lo enquanto passava as duas mãos na extensão dele todo, mordeu os lábios e olhou para Paul que estava com a aceleração a mil. "Me chupa baby" Ele disse quase que como um sussurro. Pegou com um das mãos o membro e colocou-o na direção de sua boca dando vários beijinhos na extensão dele todo, fazendo-o Paul levar espasmos de tesão. Riu com aquilo e tirou a língua para fora batendo o ponta do pau dele nela, Paul não conseguiu se controlar e dominou a situação continuando a fazer exatamente o que estava fazendo, logo depois colocou ele todo em sua boca, lubrificando-o com sua saliva facilitando o entra e sai, Paul ia para frente e para traz a cada segundo que passava. "Caralho, sua boca é muito gostosa" Ele disse quase que sem folêgo enquanto a levantava dando um selinho rápido, pegando em sua mão guiando-a para a parede de costas para ele, abrindo suas pernas para que visse melhor sua intimidade que estava pulsando de ansiedade em ser tocada, Paul molhou a mão com sua saliva e passou nela lubrificando-a, não que precisasse porque estava completamente molhada. "Me come Paul, por favor..." Disse baixinho, Paul afastou seu cabelo das costas colocando-o de lado beijando seu pescoço e seu ombro enquanto a penetrava devagarinho com uma cuidado impressionante. "É tão apertadinha..." Gemeu alto quando sentiu o pau dele ir até o fundo, era uma sensação tão boa! Segundos depois Paul começou ir mais rápido enquanto batia em sua bunda de leve, começou sentir uma sensação vir de dentro de seu estomago e se espalhando por seu corpo inteiro, Oh god! Se segurou na parede o máximo que pode e gozou sentindo as pernas falhar enquanto Paul a segurava indo mais fundo e mais depressa, sentiu o pau dele enrijecer mais ainda dentro de você e se preparou para o que ia acontecer, se ajoelhou na frente dele fazendo-o se surpreender mas ao mesmo tempo se deliciar com aquele seu gesto, Paul se masturbou rapidamente enquanto gozava em seus seios falando seu nome com uma voz extremamente prazerosa de ouvir. Assim que ele terminou a levantou do chão empurrando-a para a cama beijando sua boca mais uma vez, abriu sua perna e chupou sua bocetinha delicadamente vendo-a gozar mais duas vezes, até que você pediu para que ele parasse pois já não aguentava mais. Tentou recobrir o folêgo sendo atrapalhada por Paul que a beijou novamente. 


PAUL: Você é maravilhosa baby. (Piscou a ele enquanto se levantava da cama pegando sua blusa que estava no chão para limpar seus seios que ainda estavam todos lambuzados. Paul levantou da cama rapidamente correndo até você pegando nos dois lados de seu rosto enquanto olhava dentro de seus olhos)-Quero muito que a gente dê certo (s/n). 

O olhou boquiaberta sem acreditar no que havia ouvido. Só conseguiu beija-lo apaixonadamente se entregando de corpo e alma esperando que ele entendesse o que ele significava a você. 

PAUL: Acho que estou apaixonado por você senhorita (s/sobrenome).
VOCÊ: Você não está sozinho nessa...(Ele sorriu a você enquanto a beijava novamente)
PAUL: Só espero que você não me denuncie para o FBI...(Falou num modo brincalhão)
VOCÊ: Enquanto eu tirar vantagens de você ficarei de boca fechada. (Fez um sinal de cruz na frente da boca)
PAUL: Ela é melhor aberta...(Disse maliciosamente enquanto a abraçava)-Se é que me entende...(Deu um tapinha de leve em sua bunda fazendo-a dar um pulo)
VOCÊ: Minha boca faz mágica e eu nem sabia, deveria ter feito isso antes. (Disse provocando-o, pois deu certo porque ele fechou a cara e olhou de cara feia a você)
PAUL: Que história é essa de fazer antes? (Riu dele)-Essa boquinha é só minha. (Deu um selinho ríspido)-Só minha! Não vai abri-lá para mais ninguém! (Caiu na gargalhada pelo que acabará de ouvir. Ele realmente estava com ciumes. Que coisa mais fofa! Colocou seus dois braços ao redor de sua cabeça e o beijou)
VOCÊ: Até quando você merecer, será. (Dito isto saiu correndo e entrou no banheiro trancando a porta atrás de si enquanto ria que nem uma maluca. Tomou um banho rápido saindo apenas de toalha do banho, pois iria pegar uma roupa emprestada do guarda roupa de Lisa, que provavelmente já estava dormindo uma hora dessas. Paul mordeu os lábios quando a viu de toalha e riu)-O que foi?
PAUL: Meu amiguinho já acordou novamente. (Olhou horrorizada a ele)
VOCÊ: Pervertido! (Dito isto saiu a procura de uma roupa no quarto de Lisa)


******


Depois de transar batia uma fome! Então foram ambos procurar algo para comer, depois foram deitar.


VOCÊ: Ainda insistindo nisso Paul? (Paul ainda estava insistindo que falasse um pouco sobre você)
PAUL: O assunto foi interrompido por culpa sua! (Deu um tapinha nele)
VOCÊ: Que mentira! Você que se jogou pra cima de mim! (Disse rindo)
PAUL: Não tenho culpa de você ser tão sexy toda hora! 
VOCÊ: E a culpa é minha? Minha mãe e meu pai quem tem culpa no cartório. Vá reclamar com eles! 
PAUL: Acho que não será um boa ideia eles saberem que já transamos. (Ambos caíram na risada)-Mas vai amor...me fala um pouco sobre você...(Disse com voz de manha)-Por favor? (Fez suplicas com as mãos)
VOCÊ: Minha vida é bem clichezinha Paul, não há nada de tão interessante comparada a sua.
PAUL: É isso que a torna interessante, por ser diferente da minha.
VOCÊ: Ta bom, ta bom, você ganhou. (Fez uma careta a ele)-Senta que lá vem a história (Se ajeitou na cama ficando de frente a ele)-Minha mãe se divorciou do meu pai a alguns anos, sendo ela os dois papéis dentro de casa, o da m...(Paul a interrompeu)
PAUL: Da mãe e do pai.
VOCÊ: Isso. (Assentiu com a cabeça)-Por isso tem todo aquele jeito superprotetor.
PAUL: Quem dera se minha mãe biológica tivesse sido ao menos metade do que sua mãe é.  (Ele falou com a voz tão amarga que ficou receosa de perguntar mais sobre isso, porém sua língua criou vida e falou contra sua vontade)
VOCÊ: Você é adotado? (Não tinha como esconder a surpresa)
PAUL: Sim, pensei que soubesse.
VOCÊ: Nem havia passado pela minha cabeça. (Deu uma pausa tentando reformular uma pergunta que não fosse tão evasiva)-Você tem algum relacionamento com sua mãe biológica?
PAUL: Graças a Deus não! Até porque ela já não esta mais entre nós.
VOCÊ: Oh! Meus pêsames. (Ele deu um sorriso triste)-Você tinha quantos anos quando...hã.... perdeu ela?
PAUL: Eu deveria ter 4 anos na época, e sinceramente não me lembro de muita coisa, apenas o suficiente para me fazer ter pesadelos a noite. (Pegou na mão dele o reconfortando, logo depois ele continuou falando)-Ela era...(Paul fechou os olhos enquanto respirava fundo)-Era usuária de crack, eram pedras e mais pedras por dia, era um verdadeiro inferno! (Olhou nos olhos dele e percebeu que estavam cheios de lágrimas)
VOCÊ: Oh! Poxa, é...me desculpa ter tocado nesse assunto. (Você o abraçou bem forte dando um selinho demorado nele, transmitindo compaixão naquele simples gesto)
PAUL: Não, não precisa se desculpar baby. (Balançou a cabeça negativamente)-Esse assunto é delicado sim, mas...(Respirou fundo abrindo um sorriso triste)-Já passou.
VOCÊ: Olha...se quiser mudar de assunto...(Não precisou continuar, ele já havia entendido)
PAUL: Acho melhor. (Ele ficou em silêncio por um momento)-Tem mais alguma coisa que queira saber?
VOCÊ: Pra falar a verdade tenho sim, mais não tem necessidades de ser discutido hoje. (Ele apenas assentiu com a cabeça)- Então, aonde estávamos? (Pensou por um segundo)-Ah! Bom, meu pai atualmente mora em uma cidadezinha de New York, que de acordo com ele é super quente.
PAUL: Aonde teu pai mora?
VOCÊ: Se não me engano é em New Jersey.
PAUL: Esta brincando?! (Deu um sorriso de orelha a orelha) -Eu moro em New Jersey!
VOCÊ: Não brinca?! (Falou alegre)
PAUL: Você costuma visitar seu pai?
VOCÊ: Ele vive me chamando, mais nunca fui.
PAUL: Aaah! Pois agora em diante vai visitar ele sempre viu, ou melhor, me visitará! 
VOCÊ: Mais um motivo para eu ir! 


*****

Acordou no outro dia com um sorriso de orelha a orelha por saber que estava acordando com esse homem ao seu lado, porém foi surpreendida quando abriu os olhos e viu que estava sozinha na cama. Levantou da cama, foi ao banheiro lavou o rosto, escovou os dentes e saiu a procura de Paul pela casa, olhou em todos os cômodos e não o achou, fui até a cozinha aonde estava Lisa devorando um sanduíche.


VOCÊ: Viu Paul por ai Lisa? Acordei e ele não estava mais na cama. (Lisa balançou negativamente a cabeça porque estava com a boca cheia. Se sentou ao lado dela pegando um pedaço de queijo enquanto mandava mensagem a Paul)


****


O dia passou e nada de Paul responder suas mensagens ou atender seus telefonemas, chegou a pensar que ele estava a ignorando porém não conseguiu pensar em nada que tivesse o magoado. O que será que tinha acontecido? Ligou para Ian que também não sabia do paradeiro dele, falou com Kat e nada. 

Chegou mais um dia e sem sinal de Paul, quando escutou seu celular tocar sentiu uma pontada de esperança até atender o celular, sendo surpreendida pelo cara que a entrevistou a uns dois meses atras em uma editora de livros. Havia sido classificada para uma vaga na área administrativa da empresa, começando na próxima segunda feira.


Segunda feira chegou e foi a caminho de seu novo emprego, extremamente decepcionada com Paul, por ter sumido desta maneira sem a contatar ou ao menos se despedir...Pelo menos havia ocorrido tudo bem em seu novo emprego, o pessoal da empresa foram muito compreensíveis contigo, tiveram uma tremenda paciência, mas por fim deu tudo certo. 

Seu pai foi visita-la na semana seguinte como tinha combinado, ficando no Brasil apenas duas semanas, mas já foi o suficiente para matarem a saudade. 




CONTINUA.....