ANTERIORMENTE...
Pisou no acelerador e foi correndo andando naquelas ruas enfeitadas, havia poucos movimentos nas praças, pois poucas lojas estavam abertas. Foi conhecendo vários lugares, varias praças, e por um acaso achou uma loja que te chamou muito a atenção. Era uma lojicomo pequena mas muito bem arrumada. Entrou na loja e foi recebida por um vendedor muito bem educada, olhou, havia filtros do sonhos de pendurar na parede, de colares, brincos, um mais lindo que os outros, e é claro que não podia ir embora sem comprar o brinco, comprou um mais discreto que caia bem com saias longas ou um cabelo solto, para ir a praia também. Saiu da loja e foi andar por ai, enquanto ia andando achou mais uma loja que te chamou bastante a atenção também, ela era de uma cor de vermelho bem escuro, era uma loja que aparentava ser enorme, quando abriu a porta se assustou com o que viu, nunca tinha entrado em uma loja assim, sempre teve curiosidades, mas nunca teve oportunidade, mas agora estava tendo, a loja era enorme, e bem sofisticada, quem era o dono dessa loja deveria ser muito rico, procurou por alguem e só tinha um homem que assim que te viu veio na sua direção. Foi andando e olhando aquela loja, era um Sex Shop, ficou impressionada. O homem veio até você, percebeu que ele era novo, aparentava ter por volta dos 28 anos no máximo.
HOMEM: Ola senhorita.
VOCÊ: Oi.
HOMEM: O que procura?
VOCÊ: Ah. (Começou a olhar em volta, viu coisas muito bizarras e outras que teve vontade e curiosidade de usar)
HOMEM: E então?
VOCÊ: Oh, não não... Não vim comprar nada. (Deu uma risadinha)
HOMEM: Mesmo assim, não quer dar uma olhada? Tem varias coisas que tenho certeza que você vai gostar muito.
VOCÊ: kkkk ai meu Deus! Eu entrei aqui por um acaso, já vou indo.
HOMEM: Eu insisto, venha ver! (Estava tão curiosa que resolveu ficar. Passaram por muitos objetos sexuais.(OBS: Gente só não vou falar os nomes dos objetos aqui, porque pode ter de menores lendo a história rsrs)
VOCÊ: O que é isso? (Pegou uma corrente)
HOMEM: Corrente para prender os braços ou as pernas. Geralmente quem usa isso são as submissas. Mas não necessariamente só elas.
VOCÊ: E é bom?
HOMEM: Desculpe a indecência. Mas eu gosto de colocar nas mulheres. (Você se virou para ele espantada com o que ele tinha dito)
VOCÊ: Você é masoquista?
HOMEM: Não! (Ele riu)- Eu apenas uso.(Apontou para a corrente)-Porque você não leva? É muito bom, é sempre bom experimentar coisas novas.
VOCÊ: Hmm.(Ficou pensando por uns estantes, queria pedir desculpas pro Paul, e tentar reconquista-lo, se isso acontecesse iria querer dar uma coisa diferente para ele. Enquanto ia pensando escutou um barulho de porta abrindo mas nem ligou, quando foi perceber apareceu um homem atrás de você, quando olhou para traz deu de cara com Paul.
CAPITULO 57°
VOCÊ: Paul? (Disse surpresa e ao mesmo tempo feliz por ele estar ali. Ele não te respondeu apenas virou para frente aonde estava o vendedor)
HOMEM: Senhor Wesley? (Se cumprimentaram)- Muito prazer em reve-lo.
PAUL: E como anda as vendas?
HOMEM: Esta indo bem.
PAUL: Que bom, eu e Leonard ficamos muito feliz com isso.
HOMEM: O que leva o senhor vim até aqui?(Paul te encarou, e depois se virou para o vendedor novamente)
PAUL: Houve uns probleminhas aqui, e tive que vim correndo para cá!
VOCÊ: Enfim, aonde estávamos? (Você disse ao vendedor)
HOMEM: Me desculpe senhorita (Se virou para você)- Vai querer levar? (Ele ergueu para te mostrar. Olhou para Paul que te olhou espantado não teve como não rir daquilo)
PAUL: Não, não vai não. (Paul falou em um tom autoritário)
VOCÊ: Vou Sim!
PAUL: O que vai fazer com isso?
VOCÊ: O que você acha? (Disse irônica)- Vou prender aqui. (Mostrou seus pulsos, e olhou para ele com uma cara sexy. Ele arregalou os olhos e engoliu em seco)
PAUL: Não!
VOCÊ: Paul para com isso...
HOMEM: Me desculpe se intrometer, mas acho que se vender vai ser lucro para você senhor. (Paul olhou com uma cara bravo para ele. Foi ai que foi se tocar, Paul era dono do Sex Shop!)
VOCÊ: Você é dono daqui? (Perguntou para Paul, tentando não acreditar nisso)
PAUL: Dono não, Sócio! (Falou bem sério e secamente)
VOCÊ: Vou levar! (Disse ao vendedor um pouco brava, pois Paul tinha um Sex Shop e nunca tinha te falado. Porque sera que nunca te falou? E porque escolheu esse tipo de loja? Foi ao caixa pagar e Paul foi atrás de você, pagou e guardou na sua bolsa)-Muito obrigada!
HOMEM: Volte sempre!
VOCÊ: Obrigada! Pode deixar que vou sempre comprar objetos diferentes aqui.(Falou isso apenas de pirraça)
Encarou de novo Paul, era legal fazer isso com ele. Apostava que ele estava se mordendo por dentro para não falar nada, olhou para ele de cima a baixo e percebeu que ele estava com um grande volume no meio das pernas dele, ele estava com tesão! Mordeu os labios com essa cena. Ficou olhando por um bom tempo até perceber que não só Paul mas como o vendedor também percebeu isso. Foi em direção a porta e saiu rapidamente, Paul andava atrás de você, andou mais rápido e foi até um lugar mais escuro, parou e ficou de frente para ele com os braços cruzados.
VOCÊ: Como me achou aqui?
PAUL: Você me mandou um email dizendo que queria falar comigo. Estou aqui agora! (Ainda estava bravo com você)
VOCÊ: Mas como sabia aonde eu estava?
PAUL: Não é nenhum pouco difícil de te achar.
VOCÊ: Ainda não respondeu minha pergunta.
PAUL: Eu conheço muitas pessoas aqui, é impossível de ninguém ter te visto.
VOCÊ: Você estava me vigiando?
PAUL: Não. (Pensou)-Apenas pedi para que alguns seguranças meus ficassem de olho em você.
VOCÊ: Porque?
PAUL: Quero zelar pela sua segurança.
VOCÊ: Eu sei me cuidar sozinha, não sou uma criançinha.
PAUL: Eu me preocupo com você! (Essa frase poderia ter saido em um modo romântico, mas não foi o que aconteceu, ele estava bravo ainda, e magoado)
VOCÊ: Se preocupa até de mais não é?
PAUL: Era pra isso que me chamou aqui?
VOCÊ: Não, mas eu tinha que saber como tinha me achado, que por sinal foi uma coincidência enorme ter sido exatamente no seu Sex Shop! (Apontou o dedo para ele)
PAUL: Vai implicar até com isso?
VOCÊ: É claro! Você nunca tinha me dito isso.
PAUL: O que? Que sou dono de uma loja cheia de objetos sexuais? Você iria querer saber disso?
VOCÊ: Sim, não....eu não sei. Mas era obrigação sua ter me contado! E como sabia que eu estava na sua loja? E como chegou tão de pressa aqui?
PAUL: Todo mundo te conhece, um segurança da loja viu você entrando, e mediatamente me avisou.
VOCÊ: Mas porque?
PAUL: Eu não queria responder sua mensagem, queria se encontrar com você naturalmente.
VOCÊ: Nossa, colocar seguranças me vigiando se chama encontro naturalmente?
PAUL: Enfim. (Ele olhou bem sério para você)-Assim que ele avisou eu vim.
VOCÊ: Isso tudo porque não queria me responder?
PAUL: Já chega dessa história, e eu não tenho muito tempo pra ficar aqui com você, se quer falar, fale logo!
VOCÊ: Ah não tem muito tempo? Hoje é Ano Novo! O que vai fazer no Ano Novo, além de ficar em casa? (Apesar de estar super abalada por ter terminado com ele, estava se divertindo como o modo que encontrou com ele, em um Sex Shop, que por sinal ele é sócio)
PAUL: Eu tenho trabalhos para fazer. (Olhou para ele brava, estava com vontade de dar um tapa na cara dele, mas se segurou, tinha que aproveitar o tempo que tinha com ele. Ambos estavam bem abalados com a separaçao, não estava sendo fácil para ninguém...)
VOCÊ: Ah Desculpa Paul, estou sendo uma chata com você né? (Chegou mais perto dele, ficando alguns centímetros do rosto dele, ambos ficaram ofegantes com essa aproximação tão repentina)-Fui extremamente injusta contigo. E queria arrumar esse meu erro. (Ainda continuavam bem próximos um do outro, estava se segurando para não beijá-lo só que não tinha esse direito mais, tinham terminado tudo, não eram mais namorados. Depois de alguns segundos de trocas de olhares ele virou o rosto e foi para trás)
PAUL: Realmente você foi bem injusta comigo. Mas tudo bem, eu não a culpo por isso.
VOCÊ: Sério Paul? (Olhou empolgada para ele.)
PAUL: Não! (Disse ele secamente)- Você acha que depois de fazer isso comigo eu vou perdoa-la de mão beijada? (Ficou olhando para ele como se não estivesse acreditando no que tinha ouvido)
VOCÊ: Paul agora é você que esta sendo injusto comigo.
PAUL: Você me deixou na hora que eu mais precisava, que eu mais precisava do seu apoio. Como você acha que eu fiquei? Eu estou sofrendo de mais! (Ele ficou te olhando bravo e um pouco triste)
VOCÊ: Ok, já entendi. Eu te magoei muito, mas eu também estou sofrendo, essas ultimas horas foi....(respirou fundo)-Barra pesada pra mim.
PAUL: E como você acha que foi pra mim? (Ele ficou te olhando)
VOCÊ: Eu sei, nós dois estamos sofrendo, e era por isso que queria falar com você.
PAUL: Pra que exatamente?
VOCÊ: Queria te pedir perdão Paul. (Chegou mais perto dele e pegou na mão dele)-Eu te amo.
PAUL: Por favor, não faz isso comigo... (Ele disse triste)- Eu não aguento.
VOCÊ: Não precisa aguentar mais nada, vamos voltar Paul, nós se amamos. (Ele te olhou, e chegou mais perto, ficaram trocando olhares por um bom tempo, estavam prestes a se beijar mas bem na hora deu um trovão forte, e começou a chover)-Droga! (Paul e você saíram correndo para um lugar coberto, mas a chuva estava muito forte não adiantava nada ficar ali, já estavam todo molhados)
PAUL: Que chuva forte!
VOCÊ: Pois é! Vamos para aquela loja ali? (Apontou para a lojinha que ficava no outro lado da rua, estava fechada mas tinha um espeço enorme coberto)- Aqui não esta adiantando nada. Esta molhando do mesmo jeito.
PAUL: Vamos lá. (Correram no meio da rua, estava fazendo uma poça de agua no chão, que a fez escorregar e cair)
VOCÊ: Paul!! (Gritou, a agua estava muito forte, estava sentindo que tinha se ralado. Paul olhou para trás e te viu caída, saiu correndo até você)
PAUL: Você esta bem? (Disse te ajudando a levantar)
VOCÊ: Eu estou sim. Obrigada. (Pegou na sua mão e te guiou para a lojinha, pelo menos iriam se proteger da chuva, apesar de estarem ensopados já. Estava doendo, sentou no chão seco e foi ver o machucado, tinha dado apenas uma raladinha)
PAUL: Deixa eu ver. (Se agachou na sua frente e pegou agua da chuva e jogou no machucado. Fez isso até parar de sangrar)
VOCÊ: Obrigada Paul. (Ele sentou no chão ao seu lado também)
(Ignorem que estão em uma ponte, imaginem que estão sentados no chão na frente de uma lojinha)
PAUL: De nada. (Te olhou)- Esta com frio?
VOCÊ: Não.
PAUL: Pega minha blusa.
VOCÊ: Não precisa. (Ele tirou a blusa de couro dele e colocou em você)-Obrigada.
PAUL: Já é a 3° vez que fala obrigada hoje pra mim kk.
VOCÊ: Desculpa kkkk. (Ficaram olhando a chuva cair, alguns minutos depois a chuva parou e você disse)-Porque você não respondeu meu email? (Ele tinha dito antes que não respondeu porque nao quis, mas queria saber realmente o porque, Paul ficou quieto olhando para frente)
PAUL: Como tinha dito antes, simplesmente não quis.(Olhou maguada para ele, não queria que isso fosse verdade)- Estava muito ocupado.
VOCÊ: Ocupado com o que?
PAUL: Com meus problemas. (Ele abaixou a cabeça)
VOCÊ: Ah Paul...(Segurou na mão dele)-Queria poder fazer alguma coisa para te ajudar. (Ele fechou os olhos e te olhou)
PAUL: Você pode sim me ajudar.
VOCÊ: Como? (Ele puxou a mão dele da sua e se levantou)
PAUL: Vou te ajudar a levantar. (Deu a sua mão para ele e te puxou, ficaram bem juntinhos quando ficou em pé, queria muito dar um beijo nele pois não estava mais aguentando)
VOCE:Me diz, como posso te ajudar?
Disse baixinho perto do ouvido dele. Ele estremeceu e passou a mão no seu rosto, se aproximou e te beijou bruscamente, te empurrou na parede e beijou com mais força ainda.
(Ignorem que estão tirando a roupa)
Era daquilo que precisava, daquela boca dele na sua, do calor do corpo dele no seu, estava louca para ter isso, mas do nada ele parou o beijo e encostou a testa dele contra a sua. Ambos ofegantes com esse delicioso beijo.
PAUL: Vai embora. (Pegou no seu rosto, te deu um último beijo apaixonado, enquanto estava o beijando sentiu as lagrimas dele cair, aquilo era demais para você, vendo Paul chorar novamente)-E não me procura mais, por favor...
Queria muito consola-lo mas ele queria ficar longe de você. Não podia fazer nada, antes mesmo de dizer qualquer coisa ele saiu andando, a chuva já tinha acabado mesmo, estava em choque, não conseguia se mecher, só podia estar sonhando, na verdade estava sendo um dos piores pesadelos na sua vida!
Fechou os olhos para se recompor, mas era como se estivesse levado um soco no estomago por um lutador de UFC, estava sem reação, a única coisa que conseguiu fazer foi sentar novamente no chão e ficar lá, sem poder fazer nada. Não estava aguentando nem chorar, suas lágrimas tinham secado, seu coração estava apertado, parecia que ele não estava mais cabendo no peito. Estava começando a pingar de novo, então resolveu levantar, teve que fazer muito esforço, tinha que chegar ao carro antes da chuva ficar forte novamente. Correu e entrou no carro, bem na hora a chuva despencou fortemente, ligou o carro e foi andar, as ruas estavam desertas, não dava para enxergar quase nada, mas não estava nem ligando, pisou no acelerador como nunca tinha pisado antes. Não estava nem ai para nada, Paul não te queria mais, era isso que importava.
Estava nervosa e abalada de mais para ir para casa, se fosse para lá sabia que iria chorar, só que já estava farta de chorar, Paul não te queria, tinha que arrumar algum jeito de ir com a vida para frente, não tinha nem 24 horas que tinha terminado com ele e já estava nesse estado, tinha passado pelo estado da negação e agora estava caminhando para a próxima etapa que era a conformação, sabia que tinha pisado feio na bola com ele mas tinha tentado corrigir seu erro que infelizmente não conseguiu, ele é um cara muito bom não te merecia, do mesmo jeito que ele iria seguir a vida, você tambem poderia tentar fazer o mesmo, mas é claro que não se apaixonaria por outra pessoa do mesmo modo que se apaixonou por Paul, mas tentaria ter uma vida feliz pelo menos.
A gasolina do carro já estava esgotada depois de muitos quilômetros andado, então foi procurar um posto e repor a gasolina para andar um pouco mais porque queria chegar em casa desgastada de cansasso, dormir e esquecer esse seu dia.
A noite já tinha chegado, então era hora de ir embora, nesse tempo que esteve sozinha pensou em muitas coisas, e uma delas é que iria embora de New Jersey, voltaria para o Brasil, e amanha mesmo já iria comprar a passagem de volta, estava decidida em ir embora, não ia ser legal ficar em um lugar aonde poderia se encontrar com seu ex, e ele já tinha sido bem claro, para deixar ele e nunca mais o procurar, seria difícil mas era o certo de se fazer.
Voltou para casa, e assim que estava indo estacionar viu um carro muito bonito e caro na frente da casa do seu pai, ficou curiosa para saber quem estava lá, estacionou de pressa e entrou, logo deu de cara com o Ian. O que o ele estava fazendo ali? E porque? Estava confusa. Dan estava sentado no sofá.
DAN: Olha ela ali. Até que enfim né dona (s/n). Sai de manha e volta agora!
VOCÊ: Seu besta! (Olhou novamente para Ian)- Oi Ian. (Deu um beijo no rosto dele)
IAN: Oi (s/n) tudo bem? (Pensou na resposta, não estava bem, estava completamente sem rumo, queria gritar e falar para TODOS que Paul não te queria mais, queria tirar de alguma forma essa sua tristeza que não cabia mais no peito)
VOCÊ: Sim, estou bem, e você?
IAN: Estou ótimo, na verdade mais que ótimo! (Ele disse bem alegre e sorridente)-Vim te entregar isso. (Te deu um envelope muito bonito e com um perfume muito gostoso)
VOCÊ: O que é isso? (Disse já abrindo, quando tirou o cartãozinho que estava dentro levou uma surpresa das grandes)-É sério isso? (Falou empolgada)
IAN: Sim!
VOCÊ: Ah meus Parabéns!!! (Abraçou-o)
VOCÊ: Sempre soube que vocês eram feitos um para o outro!
IAN: Ah sim como você e Paul.
VOCÊ: Não, não somos. (Abaixou a cabeça)
IAN: Porque esta falando isso?
VOCÊ; Deixa quieto Ian. (Tentou dar um dos melhores sorrisos para ele, mas é claro que com muito esforço)-Me conta mais sobre esse seu Casamento repentino com a futura senhora Somerhalder!
CONTINUA.....
Gente, me desculpe por ter demorado tanto, o capitulo já estava pronto, mas fazia muito tempo que eu não entrava no blog, desculpem! Vou fazer o possível para postar todas as semanas tabom GABI? Rsrs :D
