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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Imagine com paul wesley 81° cap

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Ligação ON~



VOCÊ: Alô?
MULHER: Oi (s/n), desculpa interrompe-la, é a Betty, a secretária.
VOCÊ: Ah, oi Betty.
BETTY: Então, é que tem um moço aqui na frente um pouco nervoso, que gostaria de falar com você.
VOCÊ: Um moço? Qual o nome dele? (Esperou na linha enquanto escutava baixinho ela perguntar o nome dele)
BETTY: Ele diz ser o...Jack.
VOCÊ: Jack? (Paul foi até você com uma expressão perturbada)-Ok...(Engoliu em seco)-Ele esta sozinho?
BETTY: Esta sim.
VOCÊ: Pede para subir em minha sala.
BETTY: Tudo bem.
VOCÊ: Obrigada.



Ligação OFF~






PAUL: Jack esta aqui? (Disse sem acreditar)
VOCÊ: Pelo que parece sim... (Disse se virando para Paul desacreditada e assustada)










CAPITULO 81°





PAUL: Graças a Deus esse filha da mãe apareceu! (Paul parecia um pouco mais aliviado)
VOCÊ: Porque? Você não tinha o encontrado?
PAUL: Não, apenas falamos com ele pelo celular. (Paul deu uma pausa)-Taylor precisa vir aqui agora! (Disse pegando o celular do bolso)
VOCÊ: Porque? O que Taylor vai fazer?
PAUL: Não se preocupe amor.
VOCÊ: Porra Paul! Estou desde hoje de manha tentando entender o que esta acontecendo e até agora você não deu nenhuma satis...(Jack aparece na porta de sua sala fazendo-a parar instantaneamente de falar para o reparar melhor, já de cara viu o olho esquerdo dele roxo, do soco que recebeu de Paul)
JACK: Paul? (Olhou com uma certa confusão para você, e novamente para Paul)-O que você esta fazendo aqui?!








Disse um pouco alto, assustando-a. Caraca, ele estava extremamente exaltado, e com razão né, pois cometer um assassinato não é lá uma coisa fácil de lidar, e ainda mais com o seu próprio irmão...Ok, ok, tinha que admitir que pela forma que Sheron havia dito mais cedo, ele não teve muita escolha, ou matava ou morria, é aquele velho ditado, ou eu ou ele...só não conseguia entender como ele havia conseguido vim até aqui neste estado de pânico...As pessoas são uma caixa de surpresa.




VOCÊ: Calma Jack...(Disse indo em direção a ele, para acalmá-lo)-Paul já estava aqui antes.
PAUL: Taylor, por favor venha até aqui na (Nome da empresa)....sim...não, ok...obrigada, tchau.
JACK: Pra quem você estava ligando? (Deu uma pausa)-Pra policia?
PAUL: Não. Não meteremos a policia nisso.




Olhou para Paul sem acreditar no que tinha ouvido. Como assim não meterá a policia nesta historia? Pelo que sabia, Jack havia matado uma pessoa, tirado a vida de um outro indivíduo! Por mais que tenha sido o filho da puta de Marcel, isso não justificava que ele não deveria pagar pelo que ele fez!




PAUL: Relaxa, Taylor irá cuidar de tudo.
VOCÊ: Cuidar de tudo?






O olhou indignada. Estava muito puta com o rumo daquela conversa, confessava que preferia não saber de nada, e de preferência não pensar em nada que diz respeito a ele, ou o que fez!




VOCÊ: E como assim não mencionará a policia neste crime? (Jack a olhou assustado)
JACK: (S/n), você sabe que eu não matei porque eu quis, até porque ele era meu irmão...(Desviou o olhar de você, e respirou fundo)-Fui obrigado a fazer aquilo, você me conhece, eu nunca faria isso se eu realmente não precisasse,
VOCÊ: Eu sei Jack, e não tiro sua razão, de maneira alguma. (Negou com a cabeça, e logo continuou)-Mas leis são leis, elas estão ai para serem cumpridas. (Jack abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompido por Paul)
PAUL: Acho que aqui não é um bom lugar para discutirmos este assunto. (Disse com uma voz autoritária, tentando esconder o aborrecimento)




Bom, Paul tinha razão, ali na sua sala não deveria acontecer muitas coisas, mas como já haviam quebrado as regras a alguns minutos atrás, com uma deliciosa foda, uma conversinha com Jack não faria tanta diferença assim.




VOCÊ: Você tem razão Paul, aqui não é um bom lugar para falarmos sobre isso, mas já que estamos todos aqui, então por favor, vocês dois parem de palhaçada e desembuchem de vez! (Isso já estava a estressando de mais)
PAUL: Ninguém aqui esta de palhaçada (s/n)! Olha, pense bem, aqui na empresa há uma grande aglomeração de pessoas. (Deu uma pausa, mas logo prosseguiu)-E muitas pessoas ouvindo conversas alheias, da em que? Fofocas! E fofocas sobre este assunto, infelizmente da em cadeia, inclusive para nós dois, que somos cúmplices do fato!








Arregalou os olhos assustada. Meu Deus! Que rumo esta conversa chegou hein, cadeia para nós todos! Pensando bem, no caso cadeia não era a grande preocupação, e sim os comentário que daria sobre Paul, isso a fez lembrar de um tempo atrás em que uma parte do passado de Paul foi descoberta, fazendo aquilo tudo virar noticias bombásticas por vários dias. Sinceramente, não queria passar por tudo aquilo novamente em suas vidas, até porque já haviam problemas de mais para cuidarem, mas a questão era que gostaria muito que Jack tivesse um pouco mais de cabeça, e ao menos pagasse pelo que fez, mesmo não tendo tanta culpa no cartório quanto parece.




Não gostou nem um pouco de saber que todos poderiam entrar para o "Xadrez", então resolveu fazer uma mera piadinha com o problema, pois dizem que a melhor maneira para não se chegar ao pânico é rindo dos problemas, então resolveu seguir este conselho.





VOCÊ: Talvez isso dê uma ótima manchete para os Paparazzis.







Disse da maneira mais sarcástica que pode, para poder quebrar um pouco do clima louco que se instalou ali, e por incrível que pareça deu certo, pois Paul deu um mero risinho, contagiando-a também.







Por mais maluca que a história estava se tornando, tinha que confessar que estava bem mais aliviada sabendo que Jack estava bem, e que Marcel não iria mais perturba-los, o máximo que ele poderia fazer era puxar seus pés a noite!




Taylor apareceu na porta de sua sala em um sobressalto, fazendo Jack e você dar um pulo de susto...Já havia até esquecido que ele estava vindo, e por falar nisso, Taylor mais uma vez a impressionando com sua rapidez. Era The Flash em pessoa!





PAUL: Que bom que chegou! (Paul se virou para Jack e disse)-Estávamos de saída mesmo.
VOCÊ: Como assim de saída? (Olhou seu relógio)-Só falta 10 minutos para meu horário de almoço acabar.
PAUL: Essa é a questão, você de maneira alguma irá conosco. (Nossa, ele não parecia estar de brincadeira, isso queria dizer que o negócio era mais grave do que pensava)
JACK: Aonde iremos?
TAYLOR: Quando chegar lá você saberá.
JACK: Eu tenho o direito de saber aonde vou! (Protestou)
VOCÊ: Exatamente! Do mesmo jeito que ele tem direito, eu também tenho! (E realmente estava certa!)-E outra, qual o problema me contarem? Acha que eu vou sair espalhando por ai? (Deu uma pausa)-Não confia em mim? (Disse o mais séria possível)




Paul permaneceu calado por alguns segundos até fazer um sinal com a cabeça para que Taylor se retirasse, Jack também entendeu o recado e o acompanhou, o escutou perguntando aonde iriam, mas pelo que pareceu Taylor não o respondeu, depois disso não ouviu mais nada, pois fecharam a porta atrás de si, ficando um silêncio sinistro dentro da sala, por um momento pensou que Paul iria ataca-la novamente como fez mais cedo, porém ele relaxou o semblante e chegou mais perto de ti.




PAUL: Hey amor...(Ele chegou mais perto de você)-Você sabe que é a pessoa que eu mais confio neste mundo. (Deu uma pausa olhando nos seus olhos)-Você é meu porto seguro, é meu refúgio, como pode pensar umas coisas dessas?





Meu porto seguro? Meu refúgio? Como Paul conseguia mudar drasticamente a conversa desta maneira? Em um momento estava todo estressadinho e em outro totalmente romântico? Paul precisava de um psicólogo, isso sim, pois é bipolar de mais! Mas, o fato é que ele conseguia doma-la direitinho, com este lado fofo dele. Tinha que confessar que olhando para aquele rostinho lindo, teve uma imensa vontade de agarra-lo, por conta das palavras fofas que ele disse, mas a porta estava aberta, as pessoas estavam passando, iria dar um falatório durante o mês inteiro.



VOCÊ: Desculpe Paul, não falei tão sério assim...(Disse baixinho)


Pronto! Agora estava se sentindo culpada! Puta merda!



Ele a olhou confuso e depois virou de costas para você frustrado.



PAUL: Se não falou sério, então porque falou? ("Olha eleeee" O Sr Estressadinho voltou!)
VOCÊ: Não sei. (Deu de ombros)
PAUL: Preciso ir (s/n). (Disse olhando para você, ele estava como uma salada de frutas, só que no lugar das frutas, eram as emoções, que podiam ser vistas visivelmente, como estresse, nervoso, raiva, frustração, tristeza, e mágoa)



Porra cara! Estava se sentindo mais culpada ainda, pois ele estava lidando com tantas coisas na cabeça, uma discussão de ambos seria a ultima coisa que desejaria que acontecesse. Chegou mais perto dele, observando cada traço de seu rostinho lindo, e como sempre, não teve como se conter em beija-lo.




VOCÊ: Se cuida amor. (Disse isso e o abraçou, ele também retribuiu o abraço e beijou sua cabeça)










PAUL: Qualquer coisa me ligue minha chatinha. (Ambos riram, ele colocou uma mexa de cabelo atrás de sua orelha e olhou nos seus olhos)-Não quero que se preocupe atoa comigo, porque nada de ruim irá acontecer, só vamos esclarecer algumas coisas com Jack e com alguns capangas de Marcel, para nos certificarmos de que tudo vai ficar bem.
VOCÊ: Ta vendo? Se tivesse me dito isso mais cedo, teria poupado muita coisa! (Disse com humor na voz)
PAUL: Ah não! (Fingiu estresse)-Lá vamos nós de novo...(Riu)
VOCÊ: Deixa de ser idiota! (Deu um tapinha no ombro dele, rindo)-Vai logo, vaza daqui Sr Wasilewski!
PAUL: Precisa falar assim comigo? (Ele disse tentando segurar o riso, enquanto você fazia uma careta a ele concordando)









VOCÊ: Acho que é mais do que o merecido! (Brincou)
PAUL: Estou sendo linchado por você, como pode ser tão má assim? (Fez uma voz como se estivesse fragilizado)
VOCÊ: Você ainda não viu nada meu querido! (Ambos caíram na gargalhada, logo depois Paul se despediu apertando suas bochechas, formando um bico em seus lábios, e os beijando.








E saiu pela porta, dando de cara com Anne, que voltava do almoço.



PAUL: Até mais Senhorita Anne. (Ela fez um aceno com a cabeça e entrou)



Anne a observou por alguns instantes e abriu a boca para falar algo, mas não o fez.




VOCÊ: O que foi Anne?
ANNE: Tem alguma coisa errada aqui.
VOCÊ: Como assim? (A olhou confusa)
ANNE: Você não parece bem, brigaram?
VOCÊ: Não exatamente...(Se sentou em sua cadeira)-Só estamos passando por uma época bem complicada nas nossas vidas.
ANNE: Ah! Eu sei muito bem como é, eu e meu noivo estamos na mesma situação...(Ela olhou para a cadeira dela e franziu o cenho)-Como essa cadeira foi parar no outro lado da sala?




OH MY GOD! Foi naquela simples cadeira preta, que ocorreu aquela deliciosa foda de ambos, foi nela que fez coisas que nunca havia feito para ninguém, e muito menos para Paul, foi lá que subiu de nível na ousadia e safadeza, mas é claro que ela não iria saber de nada a respeito deste fato, apenas a mentira que iria ter que inventar.





VOCÊ: Então, essa cadeira...ela...(Pensou em algo)-É que eu acabei perdendo meu brinco, e...bom...eu fui procurar de baixo de sua mesa, pra isso tive que tirar a cadeira da frente.
ANNE: Oloco, mas precisava coloca-lá no outro lado do Atlântico? (Ela riu. Uffa! Ela acreditou! Que alívio! Podia soltar a respiração agora...)
VOCÊ: Enfim, eu achei o brinco, é isso que importa. (Riu)-Mas, o que dizia antes? Vocês não estão bem?
ANNE: Pois é, não sei, de uns tempos para cá, não estamos mais nos divertirmos tanto, sabe? Ainda nos amamos, queremos mais que tudo nos casar, mas não parecemos ser noivos, somos caretas, não saímos mais, não sabemos mais nos divertir, e eu tenho medo disso prejudicar nosso futuro.






Ela parecia bem chateada com tudo isso, então uma proposta passou pela sua cabeça, ela parecia ser adequada para ser falada no momento, até porque você e Paul estavam precisando mesmo, pelo menos depois que tudo se arranjar.





VOCÊ: Que tal, qualquer dia eu você, Paul e seu noivo sairmos juntos, pra bebermos um pouco, esfriar a cabeça, esquecer dos problemas.
ANNE: Ah, não sei não...
VOCÊ: Poxa, é uma oportunidade única que estou te dando, até porque não são todos que tem a honra de ter minha presença. (Anne deu uma gargalhada alta, fazendo-a cair na risada também)









ANNE: Então esse convite me torna uma garota de sorte? (Disse com um certo deboche na voz)
VOCÊ: E ainda tem duvidas?
ANNE: Duvidas? (Ironizou)-Claro que não, magina...
VOCÊ: Porque tenho a impressão de que esta rindo de minha cara Senhorita Anne?! (Cruzou os braços a ela)
ANNE: Porque eu realmente estou rindo de sua cara Senhorita (s/n)! (Abriu a boca fingindo espanto)-Mas, eu aceito seu humilde convite.
VOCÊ: Aeee! (Bateu palminhas de alegria)-Mas antes precisamos trabalhar dona mocinha, antes que Carl apareça aqui novamente.
ANNE: Depois daquela sua conversinha light que teve com ele, acho que ele vai ficar meio sumido por uns tempinhos. (Ambas riram alto)
VOCÊ: Eu faria isso se fosse ele!




****



Estava indo até a recepção pegar uma xícara de café quando seu celular toca, estranhou pois o DDD era do Brasil. Na mesma hora seus olhos se arregalaram de medo! Sera que havia acontecido algo? Era estranho ligarem a esta hora, pois geralmente ligavam as 23:00 horas, ou até mais tarde, por conta da diferença de um fuso horário para o outro, então isso significava que se estavam ligando, algo havia acontecido, algo de ruim... Fechou os olhos, respirou fundo e atendeu.





Ligação ON~


VOCÊ: Alô?
MULHER: Eu ganhei!!
VOCÊ: Oi? (Ganhou? Ganhou o que? Que brincadeira era essa?)-Quem ta falando?
MULHER: Porra (s/n), não esta reconhecendo minha voz? (Sabia que já havia escutado ela em algum lugar, mas não conseguia se lembrar...)
VOCÊ: E deveria? (Disse secamente, pois não gostava de enrolação)
MULHER: Meu Deus, mudando para o exterior, ficou desumilde senhorita (S/S)?




Mais meu Deus! Hoje o planeta inteiro resolveu te chamar de Senhorita! Que loucura!




VOCÊ: Olha, eu estou trabalhando no momento, não posso ficar perdendo tempo com...(A mulher te interrompe)
MULHER: É a Lisa sua idiota!
VOCÊ: Noooooossa! Lisa? Oh my God, me desculpa! (Estava totalmente envergonhada com sua atitude de ignorância)-Eai vaca, como você ta?
LISA: To destruída. (Riu)
VOCÊ: Porque?
LISA: Ai meu Deus, você esta com Amnésia?! (Protestou)-Acabei de dizer o porque!
VOCÊ: Perai...("Eu ganhei!" Foi a primeira frase que escutou, então...MEU DEUS! É SÉRIO ISSO?)-A Maria Helena nasceu???! (Disse alto, fazendo algumas pessoas a olharem torto)
LISA: Sim! (Ela disse com um entusiasmo danado!)
VOCÊ: Awwwn gente! (Deu pulinhos de alegria)





VOCÊ: Como ela é? Me manda fotos dela? Qual a cor da roupinha dela agora? Como é o cabelinho dela? (Lisa caiu na risada)
LISA: Calma, uma pergunta de cada vez...(Ambas riram)-Primeiro, ela é quase carequinha, tem apenas alguns fiozinhos de cabelo.
VOCÊ: Own, que fofinha! (Estava falando como uma bobinha, parecia que estava mais feliz com o nascimento de Maria Helena do que com sua sobrinha...Mas sabia que não era verdade, amava as duas crianças igualmente)-Quero fotos, vídeos, áudios todos os dias.
LISA: Eu ainda estou no hospital sua maluca! (Riu. Ela parecia tão feliz! Era tão bom vê-la assim)
VOCÊ: E Will? Como ele esta?
LISA: Will esta aqui do meu lado, cochilando. (Ela riu)-Ele esta cansado, passou a noite aqui comigo, porque fiquei um pouco fraca depois da cesariana.
VOCÊ: Oloco, você ganhou na cesária?
LISA: Sim, não tive dilatação...
VOCÊ: Ah, mas o importante é que estão todos bem, Maria já esta respirando o mesmo ar que nós e tudo mais.
LISA: Ela esta na incubadora...(Escutou algumas vozes)-(s/n), vou ter que desligar agora ta? A enfermeira disse que esta na hora de amamentar...
VOCÊ: Tudo bem, me manda fotos!!!
LISA: Pode deixar, até mais vaquinha.
VOCÊ: Da um beijo bem gostoso nela. (Ela riu)-Beijos até mais mamãe.



Ligação OFF~





Assim que desligou o telefone, foi terminar o que ia fazer antes, pegar dois cafés expressos, um para você e outro para Anne que estava quase dormindo sentada, de tanto tédio.



VOCÊ: Cheguei! (Disse entrando na sala)-Servida dorminhoca?
ANNE: Porque dorminhoca?
VOCÊ: Quando eu sai daqui, estava quase babando dormindo. (Riu)
ANNE: Que isso, eu não durmo em serviço! (Disse ironicamente)
VOCÊ: Toma seu café logo, antes que esfrie. (Levou até a mesa dela e se sentou novamente em sua cadeira)
ANNE: Eu estava babando mesmo? (Se virou para ela e caiu na gargalhada)


VOCÊ: Faltava pouco...




****




Assim que chegou no seu apartamento deu de cara com Jack e Allan, que pareciam que estavam de saída. Ufa! Se eles estão vivos ainda, significa que nada deu errado. Deu um beijo em Allan, que estava todo lambuzado de chocolate.




VOCÊ: Vocês já vão embora? (Disse se virando para Jack)
JACK: Vamos sim. (Se virou para Marcel e deu um sorriso)-Vocês não tem noção do quanto me ajudaram! (Disse baixinho para que ninguém além de você e ele escutassem)
VOCÊ: Espero que agora você tome juízo, até porque tem uma criança para criar.
JACK: Pode parecer que não, mas eu amo muito esse menino, e estou disposto a mudar por ele.
VOCÊ: Era isso que eu queria ouvir de você Jack! (Sorriu a ele)-Estou orgulhosa! (O abraçou)-Ja sabe aonde vai ficar por um tempo?
JACK: Paul deixou pago o hotel por 1 mês, é o tempo de eu procurar um emprego e tals.



Paul era uma pessoa extraordinária! Tinha muito orgulho de tê-lo ao seu lado, pois por mais que ele tenha seus demônios, por mais louco que ele seja, o coração que ele tinha, era de ouro.



Se despediu de ambos e adentrou seu quarto, procurando por Paul, escutou barulho de algo caindo no banheiro, e entrou, chegando lá deu de cara com Paul tomando uma ducha, ele estava lavando o cabelo, então provavelmente não a viu entrando.



Ficou observando descaradamente aquele lindo corpo. Senhor! Como podia ser tão gostoso daquele jeito?! Aquele abdômen sarado, tinha várias utilidades, dava até para ser usado como tanquinho, aquele bum bum durinho, em que todos os homens invejavam, tinha como provar, pois o próprio Nicholas já disse que daria tudo para apertar aquela bundinha gostosinha que ele tem, se não fosse Nicholas que tivesse dito isto provavelmente teria ficando enciumada, pois se conhecia muito bem. Aquele rostinho do jeitinho que pediu a Deus, e o mais importante aquele coração lindo que tinha...o que mais a impressionava era que esse pacote completo, era todinho seu, de mais ninguém! Ninguém tinha o direito de tocá-lo, de beija-lo, de mordê-lo, de excita-lo, pois confiava nele, e sabia que era a única para ele. Sabia que ele a amava, da mesma maneira que o amava, e isso a reconfortava de uma maneira absurdamente grande.




Por um momento sua cabeça viajou para a alguns anos atrás, quando o encontrou pela primeira vez na frente do hotel que ele iria se hospedar no Brasil, quando os olhares de ambos se cruzaram, e até mesmo da brincadeira de mal gosto que Paul fez com você, por conta do seu sutiã de bolinhas (Seu preferido na época). Se pudesse, colocava aquele simples sutiã dentro de um quadro e o pendurava na parede, pois ele foi seu amuleto da sorte,sem ele talvez não teria chegado aonde chegou agora, em New Jersey, a um pulo de New York, em um lindo apartamento que tem uma visão magnifica desta cidade, principalmente a noite, e o mais importante, ao lado deste homem, o homem que a pediu em casamento no topo da Torre Eifel! Se não tivesse vivido todos estes momentos, poderia jurar que nada disso poderia algum dia se tornar realidade.



Voltou para a realidade e resolveu entrar no box junto com Paul, retirou suas roupas e adentrou, fazendo Paul levar um susto.

 

 

PAUL: Sabia que é educado bater antes de entrar? (Ele disse extremamente sério! Ficou olhando-o sem graça pois não esperava um comentário tão grosseiro vindo dele, por conta de um simples banho)-E outra, quem deixou você entrar no boxe comigo? Porque eu não fui! (Ué Paul! Esta de Tpm agora? Palhaçada hein!)





VOCÊ: Quem o autorizou a falar comigo desta maneira? Ta achando que é quem? (Disse com uma mão na cintura e a outra mão apontando para ele)



Quem ele pensava que era pra fazer isso? Aah senhor Paul, se você acha que sou do tipo que abaixa a cabeça, estava totalmente enganado!



Tá, ok, sabia que ele estava estressado com tudo que vinha acontecendo com Jack e tals, mas a culpa não era sua! Não tinha o porque de descontar a raiva em você. Se quer brigar, que brigue, mas não com você!

 


Paul não disse nada, apenas ficou a encarando, e depois de longos segundos abriu um sorriso de garoto sapeca.


PAUL: É brincadeira meu amor! (Foi mais para frente para abraça-la, mas se esquivou, não gostava deste tipo de brincadeira! Abriu o vidro do boxe e saiu de pressa)-Amor! Eu estava brincando com você...(Ele disse ao mesmo tempo que desligava o chuveiro)
VOCÊ: Brincadeira de mal gosto isso sim, seu imbecil! (Disse pegando uma toalha e secando a parte de seu corpo que estava molhada)



Sem nem ao menos olhar para Paul, vai de pressa para o quarto, abre o guarda roupa, e pega o primeiro roupão que vê pela frente, enquanto fazia um laço nele, viu pelo canto dos olhos que Paul estava vindo em sua direção.



PAUL: Hey, você ficou brava? 

 


Disse enquanto chegava mais perto de você, até parar em sua frente. 



Revirou os olhos a ele e foi para o banheiro sem dizer nada, trancou a porta e foi tomar um banho. 

 


Era óbvio que tinha ficado brava!



Ele realmente havia acabado com seu dia! Literalmente! Estava tão feliz com o nascimento de Maria Helena, e também por Jack estar bem, mas Paul conseguiu estragar tudo!

 


Desviou seus pensamentos de Paul e se concentrou em sua afilhada, Maria Helena, ela era tão linda, tão pequenininha, e fofinha, que por um momento teve uma imensa vontade de segura-la, de cuida-la para sempre, mas estava tão longe, tão longe de tudo e de todos do Brasil, isso as vezes a deprimia muito, mas como sua mãe dizia "Depois de uma certa idade, você deixa de fazer muitas das coisas que gosta, para construir uma família". Bom, estava quase para casar, morando com seu futuro marido, em uma casa linda, talvez quem sabe a uns 2 anos, tivessem um bebezinho também? Esses eram seus planos a longo prazo, mas a curto prazo, era se vingar de Paul, pela brincadeira idiota que ele fez! E sabia muito bem o que iria aprontar com ele...

  

Saiu do banho rindo de seus pensamentos maléficos, e foi até o quarto, em que encontrou Paul deitado, com uma expressão de preocupado. Assim que ele te viu deu um pulo da cama e foi até você.



PAUL: Amor, me desculpa, eu não queria deixa-la brava, era apenas uma brincadeira....
VOCÊ: Oh meu Deus, tadinho do meu Paul...(Disse sarcasticamente)-Esta preocupadinho né?
PAUL: Se for zomba, prefiro que não diga mais nada! (Agora foi a vez dele de revirar os olhos. Chegou mais perto dele, segurou os cabelos dele e o beijou selvagemente)






VOCÊ: Não tem com o que se preocupar...




Você não perde por esperar Senhor Wasilewski, ou melhor, Senhor Boy Magia!








CONTINUA...



-Postei!!! Ava!! kkkkk desculpem a demora.

-Espero que gostem <3 

-Beijinhos meus amores.