Playlist

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

imagine com paul wesley 74° cap

ANTERIORMENTE...



Conversaram durante o final do expediente inteiro. Quando iam saindo Anne falou com você.






ANNE: Eai? O que achou do serviço? (Desceram das escadas, saindo para a rua)
VOCÊ: Ah, ainda é muito cedo pra dizer algo, mas esta tudo dendo certo.
ANNE: Claro que está. Com uma monitora como eu...(Falou se gabando)
VOCÊ: Mas é claro, quem sou eu para negar? (As duas riram)








Sentiu uma aproximação em suas costas, Paul disse que iria vim busca-la então já sabia quem era. Se virou despreocupada dando de cara com Jack, o homem que viram de manha quando estavam no carro, o mesmo homem que a ajudou se livrar de Leila, naquele sequestro.


Capitulo 74° 




Continuaram se encarando por um bom tempo, um tempo tão longo que não a fez perceber que Anne já não estava mais contigo. Olhou para Jack e percebeu que ele aparentava estar mais velho e desgastado do que imaginava e do que aparentava de longe, aquela vida na prisão não era nem um pouco fácil, e nunca duvidará disso. Percebeu que de baixo daquela "mascara" ele ainda parecia feliz, mesmo que por um pequeno instante. Queria e precisava muito conversar com ele, queria saber como ele estava, como a família dele estava, e entender um pouco mais sobre essa vida que ele havia escolhido para se aliar com sua ex "madrasta", mesmo sabendo que seria muito arriscado e que se Paul chegasse e os visse, não teria uma boa reação. Não dizia isso por ciúmes, mas sim pelo instinto de proteção que ele tinha a você. Mas por mais absurdo que era, sabia que no fundo Jack era um boa pessoa, e não faria nada que poderia se arrepender no futuro.






JACK: Oi (s/n). (Ele abriu um sorriso triste)
VOCÊ: Oi Jack, como está...mudado.(Escolheu bem as palavras para não magoa-lo. Ele não disse nada)-Quer tomar um café comigo? (Queria conversar com ele, mas não no meio da calçada e na frente do seu novo emprego)
JACK: Bom, é que...ãn...eu não tenho com o que pagar. (Desviou o olhar envergonhado, observo-o sem dizer nada, percebeu o roxo ao lado esquerdo de teu rosto, sem ao menos se dar conta o olhou com um sentimento de dó, mas ele pareceu não se importar com sua expressão. Se sentiu mal por ter o oferecido para tomar um café. Talvez fosse melhor se andassem por ai, mas estava com fome e que mal teria se pagasse a ele?)
VOCÊ: Não se preocupe com isso. Eu o convidei, então eu pagarei. 







Disse com firmeza na voz, para que ele não se sentisse mal por aceitar, e pelo visto deu super certo, pois ele aceitou sem protestar)






Ambos foram caminhando até chegarem em um dos seus café's preferido. Starbuks, era um dos cafés que mais sentia falta no Brasil, tinha no Brasil sim, mas muito pouco, apenas em cidades grandes ou bastante populosas, mas enfim, tinha que se concentrar em Jack, o fato dele dizer que não havia como pagar o café a fez ficar mais preocupada que nunca, até porque não era caro...Fizeram seus pedidos e chegou em menos de 5 minutos, pediu o seu de sempre e ele um que nunca havia experimentado. Jack olhou para os cafés e disse.






JACK: Lembro que antigamente meu preferido era esse. (Apontou para o teu)
VOCÊ: Por que diz antigamente como se fosse algo tão distante e impossível?
JACK: Porque simplesmente se tornou impossível. (Olhou para ele sem entender aonde queria chegar)-Não pretendo falar disso com você. (Foi curto e grosso)
VOCÊ: Não disse que precise falar, apenas perguntei! (Cruzou os braços descontente com ele. Ele riu de você)
JACK: E o Paul, como esta?
VOCÊ: Ele está bem. (Putz! Tinha esquecido dele...provavelmente estaria super preocupado contigo, mas não fez nada apenas ficou sentada com Jack)-Estamos noivos.
JACK: Fiquei sabendo...pela pior maneira possível.
VOCÊ: Como assim? (Olhou para ele assustada)
JACK: Por Leila.
VOCÊ: Você esteve com ela novamente?
JACK: O que acha? Aquela mulher é paranóica! (Agora que havia percebido? Pensou você, mas não disse nada)-Ela conseguiu destruir totalmente minha vida. (Esperou ele continuar a falar)-Estou assim...(Se alto mostrou)-Por causa dela!
VOCÊ: Assim como Jack?
JACK: Não reparou? (Ele mostrou o braço com um hematoma enorme, e seu rosto roxo, aonde havia reparado quando se encontraram. Poderia dizer que ele teria caído de algo alto, mas estaria mentindo para ambos)
VOCÊ: Apanhou Jack? (Foi a única coisa que conseguiu pensar)-Quem foi a piranha que aprontou com você? Ou melhor, ela fez o que com você? (Ele riu ironicamente)
JACK: Não teve nenhuma piranha (s/n), isso é mais grave do que imagina.
VOCÊ: Esta me assustando desse jeito. (Se inclinou mais para frente para ver de mais perto os hematomas)-Com o que se meteu?
JACK: Com drogas (s/n)! (Ele diz sem nenhuma modéstia. Mas por outro lado você levou um tremendo susto, bom, todos sabem desde pequenininhos que drogas não leva a nada e blá, blá blá...mas o que ninguém os ensinam é o porque das pessoas chegarem até elas, quais as destruições que se leva, e o mais importante porque são sempre infelizes sendo que aquele vício os ajudam a levantar o astral, mesmo que for por um mero segundo, então por mais que quisesse dar uns puxões de orelha nele, não podia e nem devia, isso apenas pioraria as coisas, então falou na maior calma possível)
VOCÊ: Não me admira muito. O sofrimento as vezes nos levam a umas encrencas sinistras. (Tentou deixa-lo mais a vontade, fazendo uma mera piadinha sem graça, mas que fez com que ambos rissem)
JACK: Já passou por isso?
VOCÊ: Não, de jeito nenhum, mas Paul sim, e sei o quanto isso é difícil. (Ele concordou com a cabeça)-Por isso quero que saiba que estou aqui para o que precisar, estou aqui pra quando quiser ter uma companhia, ou alguém para conversar, para dar risada, e esquecer um pouco dos problemas. Sei que isso se torna um "clássico" (Fez aspas com as mãos)-Quando o assunto é drogas. Todos falam que pode contar com eles, e fica por isso mesmo. Mas eu desejo de coração que você pense um pouco melhor no que esta se metendo, e busque ajuda, pois eu vou ser a primeira pessoa a estar esperando por sua recuperação. (Ele pareceu surpreso, mas rapidamente abriu um sorriso)
JACK: Eu agradeço muito. (Ele olhou para os lados pensando)-Mas não posso te prometer nada.
VOCÊ: E nem quero que prometa. Se for para fazer algo, que faça por você. (Jack olhou para fora e depois olhou para você com um certo brilho nos olhos)
JACK: Obrigada mesmo (s/n), mas agora preciso ir, esta tarde.
VOCÊ: Aonde esta morando?
JACK: Em nenhum lugar que você gostaria de ir.
VOCÊ: Que nada! Se fosse de baixo de uma ponte eu não me importaria...
JACK: É exatamente ai que moro...(Olhou para você com uma tristeza no rosto)
VOCÊ: Sério Jack?
JACK: Não! (Ele riu como uma criancinha, e você o acompanhou, viu que todos olhavam para ambos com expressões não muito boas, mas quem se importava?)





Passou teu telefone a ele e foi embora, assim que estava entrando em um táxi teve a impressão de que havia visto Taylor...mas não se importou muito. Quando estava no elevador, foi pensar melhor na conversa que havia tido com Jack, o que ele revelou a você foi algo totalmente inesperado, pois ambos não passavam de conhecidos, pois as únicas semelhanças que tinham, eram a ligação em que Leila os forçaram a ter, o sofrimento que ela causou nos dois. O barulho da porta do elevador abrindo, a fez acordar do transe. Sabia que Paul estaria uma fera contigo, e não tirava a razão dele, mas não se sentia nenhum pouco culpada, pois Jack no momento precisava mais de você do que ele, respirou fundo e se preparou para a discussão que iria rolar, mas por sua sorte não havia nenhum vestígio de Paul na sala. Foi até a cozinha dando de cara com Fátima e o cheiro maravilhoso que vinha do fogão.






VOCÊ: Boa noite Fátima.
FÁTIMA: Oi querida, como foi seu primeiro dia no emprego?
VOCÊ: Olha, foi a mesma pergunta que uma moça me fez, e eu vou responder da mesma maneira que antes. É muito cedo para eu ter uma noção se eu gostei ou não.
FÁTIMA: Entendo. Mas o lugar é bom? As pessoas são legais? (Abriu a porta da geladeira e pôs um copo d'água)
VOCÊ: Gostei de lá, gostei da minha supervisora, e do meu chefe que por um acaso é um amigo de Paul. (Bebeu sua água)






FÁTIMA: De quem esse homem não é amigo? (Ambas riram. Chegou mais perto dela e cochichou)
VOCÊ: E por falar nele, notou algo de errado com ele? Talvez um pouco estressado...?
FÁTIMA: Pra falar a verdade, nem o vi hoje. Pois não ouvi nenhum barulho pela casa.






Achou estranho pois se ele tivesse que ficar até mais tarde no estúdio, provavelmente te avisaria. Saiu da cozinha e ligou para o celular dele, escutou tocar no sofá da sala. Ué, sera que tinha esquecido em casa? Mas a pouco tempo atrás tinha te ligado...que estranho, pensou você. Já que ele não chegou, foi aproveitar e tomar um bom banho de hidromassagem. Quando entrava no quarto, viu um homem seminu deitado em sua cama, é claro que esse homem era teu Deus Grego gostoso, estava apenas de cueca, que aliás caiu muito bem nele. Olhou para o relógio e viu que era 19:00, não havia demorado tanto quanto pensara...olhou para Paul novamente e ficou com um pouco de dó de acorda-lo, pois o serviço dele era tão exaustivo...Fala, sorri, grita, erra a fala, repete a fala, chora, ri novamente, se apaixona, se decepciona, e assim vai...ser ator não é nem um pouco fácil, mas ele amava o que fazia, amava atuar e principalmente dirigir os episódios, pois um dos sonhos que sempre teve, era de um dia ser um diretor, e em The Vampire Diaries, seu sonho estava se realizando, mas enquanto isso os sonhos que estava tendo dormindo, estava de bom tamanho, pelo menos até o dia seguinte. E por falar nisso estavam a pouco mais de 1 dia para o Grammy, e seu coração a mil, com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Se mudar inesperadamente para NJ, seu serviço, o Grammy...ok, precisava relaxar um pouco, não queria estar tensa no seu segundo dia no serviço. Ficou na banheira de hidromassagem por uns 15 minutos ouvindo algumas musicas que não fazia ideia de quais eram. Colocou um pijaminha de seda e foi até a cozinha beliscar algo para comer, Fátima já não estava mais lá, ficou até mais do que deveria, Fátima se importava bastante com Paul, como se fosse seu filho, assim como Taylor, sabia que recebiam para isso, mas sentia que tinha um amor especial por ele. Foi se deitar ao lado de Paul, mesmo com nenhum pingo de sono, e percebeu que a televisão estava ligada desde que tinha chegado, provavelmente Paul estava assistindo antes de adormecer, procurou pelo controle e quando ia desligar, teve a impressão de ter escutado seu nome.



(Ignorem que esta comendo pipoca)



Olhou de volta para a televisão gigante em sua frente e teve a certeza de quem sua carinha linda estava na tela, o pior de tudo é que escolheram uma das suas piores fotos, aumentou o volume para escutar melhor o que falavam e eles diziam que seu nome estava na lista de presenças no Grammy, juntamente com seu namorado/noivo/gostoso/seu, e tiveram a coragem de ESCLARECER EM LETRAS MAIÚSCULAS que Phoebe e Torrey DeVitto também estariam, até parecia que eles sabiam que você estaria assistindo...






Estava rindo sozinha consigo mesma, pensando que o motivo dele ter dormido cedo foi porque hoje não iria ter safadezas, estava naqueles dias chatos, e o máximo que poderia fazer era fazer uns carinhos no amiguinho dele e etc...Paul abriu um olho e riu pois viu você rindo sozinha como uma boba. Se virou para ele e deu um beijo no rosto dele, queria que ele acordasse, pois queria falar com ele sobre Jack, pois Paul era a melhor pessoa para entende-lo.





VOCÊ: Amor...acorda. (Cochichou. Ele apenas resmungou e fechou os olhos novamente)-Paul, preciso falar com você. É sobre o Jack. (Assim que disse Jack, ele arregalou os olhos e se virou para você)
PAUL: Então foi por causa dele que chegou mais tarde? (Disse um pouco bravo)
VOCÊ: Bom, foi por causa dele sim. Mas era algo importante.
PAUL: Importante? (Para quem nem abria os olhos a um minuto atrás, agora já estava muito bem acordado para seu gosto)-E se ele fizesse algo a você? Pensou nisso?
VOCÊ: Deixa de ser besta, nós dois sabemos que ele não faria nada comigo, não em público. Por isso me certifiquei de ficar em um local bem movimentado.
PAUL: Porque não me disse ao menos aonde estava? Eu estava preocupado.
VOCÊ: Claro que estava! (Disse ironicamente)-Por isso estava esperando por mim acordado não é?!
PAUL: Eu estava cansado hoje, e além do mais, Taylor estava de olho em você. (Seu sangue subiu com uma força inexplicavel, Paul sempre colocando vigias em sua cola!)
VOCÊ; Você nunca vai aprender a me respeitar não?
PAUL: Em que segundo a desrespeitei?
VOCÊ: E precisa responder? Colocar Taylor atras de mim novamente? Que idiotice! (Estava encabulada. Por isso teve a impressão de tê-lo visto um pouco mais cedo)
PAUL: Eu não coloquei ninguém atras de você (s/n). Apenas pedi para que ele fosse a buscar no serviço, só isso.
VOCÊ: Só isso?! (Riu sarcasticamente)-Acabou de me dizer que ele estava de olho em mim.
PAUL: Sim, ele me ligou assim que viu você falando com Jack, e achou melhor os seguirem para que não acontecesse nada com você.
VOCÊ: Você é um babaca Paul! (Se levantou da cama e foi para varanda)





 Fechou os olhos sentindo a briza bater em seu rosto, fazendo seu cabelo balançar de um lado para o outro. Só aquilo mesmo para a acalmar. Estava super brava com Paul. Ele a tratava como uma criancinha as vezes, como se você não soubesse se cuidar sozinha, e isso a irritava muito, a fazia sair fora do eixo! Escutou a porta da varanda ser aberta por Paul, ele ficou ao seu lado olhando a cidade, sem dizer nenhuma unica palavra, ele sabia o quanto isso a irritava, e resolveu não retrucar. Após alguns segundos ele quebra o silêncio)
PAUL: Desculpe...Prometo que isso não irá se repetir amor.
VOCÊ: Bom mesmo!
PAUL: Só isso que tem pra me dizer? (Diz vindo em sua direção como um predador a procura de sua presa)
VOCÊ O que mais quer que eu te diga? (Ergueu a sobrancelha a ele e cruzou os braços. Parou em sua frente e te puxou com força pela sua cintura, fazendo ambos ficarem com os rostos e corpos colados um no outro)
PAUL: Não acha que também me deve desculpas? (A boca dele encostou na sua suavemente, mas depois se afastou)-Hein? (Novamente encostou os lábios nos seus, aquele mero toque a fez se acender inteira)
VOCÊ: E se eu não dizer, vai fazer o que? (Falou ameaçadoramente sexy)
PAUL: Vou puni-la...(Por mais que aquele comentário a fez se assustar, não teve como conter o calor de uma chama vindo de sua intimidade para seu corpo inteiro)-Hmm...então quer dizer que gostou da história de ser punida? (Não! Sim, mais ou menos...era difícil de explicar)
VOCÊ: Aonde quer chegar com essa conversa? (Disse um pouco mais séria do que gostaria)
PAUL: Por nada amor...(Ele riu maliciosamente te dando um breve selinho, soltando-a e saindo da varanda)









Aquela conversa era um pouco estranha...como assim punir? Bom, você sabia muito bem o que ele queria dizer com isso, até porque não era tão inocente assim, e além do mais, já havia punido-a uma vez, mas não tinha sido uma experiência muito proveitosa como gostaria, foi algo criativo e exótico, pois o imenso prazer que Paul sentiu vendo-a naquele estado, desesperada para chegar ao clímax, foi totalmente novo. Apenas em pensar sobre isso pode sentir uma pontada surgir em sua intimidade, fazendo-a se arrepiar da cabeça aos pés.







Olhou mais uma vez para a cidade a sua frente e se sentiu bem realizada em todos os sentidos, apesar de que a poucos minutos atrás estar uma fera com Paul, pelas atitudes dele. Tudo estava como planejado. Aquela cidade estava sendo muito boazinha contigo nesses ultimos dias, não sabia o porque mas sentia que aquela paz acabaria logo logo...





Paul a chamou para entrar. Não havia percebido a quanto tempo estava ali parada. Se deitou ao lado dele, ambos viraram um para o outro.





PAUL: No que estava pensando?
VOCÊ: Oi? (Não havia entendido muito bem a pergunta)
PAUL: No que estava pensando lá fora? (Não queria incomoda-lo com suas loucuras, então resolveu mudar de assunto)
VOCÊ: Nada de mais. Paul...é, eu acho que você deveria falar com Jack. (Ele virou o rosto pra frente em um modo brusco)-Ele esta passando por um problema parecido com o seu.
PAUL: Porque esta tão preocupada com ele?
VOCÊ: Pare de ser infantil, e deixe esses ciumes de lado. O que tenho pra te falar é coisa séria! (Virou o rosto para você. Bom, agora havia ganhado a atenção que deveria!)-Ele esta enfrentando problemas sérissimos, e acho que você realmente tem capacidade de ajuda-lo. (Deu uma pausa, esperando-o que falasse algo, mas como já havia imaginado, o silêncio permaneceu)-Já que você esta muito interessado nessa conversa Senhor Wasilewski, vou te dizer qual o problema! (Disse sarcasticamente. Percebeu que ele tentou segurar a risada que ousava em sair)-Assim como você, ele também esta entrando nas drogas. (Paul ficou, a analisando atentamente por alguns segundos antes de falar)
PAUL: Presumo que você queira que eu o ajude? (Confirmou com um aceno de cabeça. Ele respirou fundo e disse olhando para o teto)-Ok, só vou ajuda-lo, porque sei o quanto esse vicio é destruidor, e também porque esta me pedindo. (Abriu um sorriso de orelha a orelha a ele, e o beijou)
VOCÊ: Obrigada amor. (Deitou a cabeça no abdomem dele e ambos assistiram juntinhos "The Blacklist" uma série que passava no canal Sony. De vez ou outra, Paul não resistia e apertava carinhosamente sua bunda...)







Foi a primeira a dormir e a ultima a acordar. Escutou seu celular tocando exatamente as 6:00 da manha, se espreguiçou e levantou, foi cambaleando em direção a cozinha dando de cara com uma imensa mesa de café da manha tipica de uma sexta feira, em que todos estavam felizes e alegres, então nada melhor do que começar o dia bem, olhou para todas aquelas variedades e se surpreendeu quando viu Pães de Queijo, sim, Pãezinhos de queijo! Uma tipica comida Brasileira em NJ! Sabia o quanto era dificil conseguir comidas "estrangeiras" e o quão caro era.





VOCÊ: Não acredito nisso! (Se sentou de frente a ele pegando um para comer)-Como conseguiu pão de queijo?
PAUL: Ah, confesso que fui um sacrifício achar essa coisinha tão gostosa. (Ele se inclinou para frente e deu uma mordida no seu pão de queijo)
VOCÊ: Ei! Come o seu, guloso! (Ambos riram. Em um gesto super rápido ele pega o ultimo pedaço que havia restado da mordidona que tinha dado e sai correndo, se levanta e sai correndo atrás dele, Paul estava em um lado do sofá e você do outro, teria que fazer uns paranauês para conseguir pega-lo, e foi isso que fez, subiu em cima do sofá e pulou no pescoço dele, entrelaçando tuas pernas no quadril dele. Hmm...estava exatamente no lugarzinho certo, mas antes que pudessem pensar qualquer besteiras, Paul caiu para trás derrubando você, seu pão de queijo que ele havia furtado e um jarro de flor que ficava em cima da Rack. Enquanto você morria de rir, Paul se preocupava em perguntar se tinha se machucado)-Você amorteceu minha queda.
PAUL: E sua perna?
VOCÊ: Esta ótima! (Deitou sua cabeça no chão e começou a rir como uma criancinha, Paul fez o mesmo e ficaram ambos deitados no chão em plena sexta feira as 6:00 da manha rindo como dois anormais. 







Se levantou alguns instantes depois, deu um selinho nele e foi arrumar a bagunça que tinham feito.



PAUL: Vá se arrumar (s/n), deixa que eu arrumo isso aqui, você tem que trabalhar.
VOCÊ: E você não?
PAUL: Claro que sim. Mas cá entre nós, sabe como mulheres se atrasam né? (Colocou as duas mãos na cintura erguendo as sobrancelhas, enquanto ele ria)
VOCÊ: Aé? Vamos ver se isso é realmente verdade!
PAUL: Quer apostar? (É claro que não iria apostar, sabia que ele estava certo, apenas saiu de lá entrando no quarto sem dizer nada, escutou que ele deu uma gargalhada alta)




*****



O dia seguinte havia chegado, ou melhor dizendo o dia tão esperado da Premiação do Grammy, todos os jornais, e canais estavam anunciando o evento que começaria a poucas horas, até parecia que aquele evento era um dos maiores do mundo, pois todos os famosos e até pessoas que aguardavam na fila para entrarem, estavam mais ansiosos que tudo. Não via Paul fazia algumas horas, pois estava em um salão de beleza, ali sairia uma verdadeira princesa, com unhas lindas, pele perfeita e cheirosa, maquiagem divina e o cabelo magnifico, estava adorando tudo isso, pois percebeu o quanto vida de "famoso" era legal!






Após muitas horas se embelezando, e jogando conversa fiada com um cabeleireiro ótimo e super divertido que havia conhecido, deu a hora de ir embora, Taylor estava esperando-a na garagem do salão, pois não tinha condições nenhuma de estragar sua super produção. Chegou no apartamento, e percebeu que Paul não estava, perguntou para Taylor aonde ele estava, e ele disse que também se arrumava, mas que voltaria para busca-la. Já que faltava um bom tempo para que colocasse seu vestido, pois era a unica coisa que tinha sobrado para fazer, foi fazer algo para comer. Preparou uma deliciosa salada de frutas, com Leite Condensado e coco ralado, uma combinação muito gostosa e vamos se dizer, "saudável". Colocou em uma tigelinha para você e foi assistir algo na televisão, de preferencia algum canal que não estaria falando sobre o Grammy. Acabou cochilando sentada, pois não poderia deitar de jeito nenhum.





Acordou assustada com o barulho de porta abrindo, era Paul. Meu Deus ele estava lindo de morrer! E o melhor, ele era todinho seu...





PAUL: Viu como eu estava certo sobre mulheres se atrasarem? (Ele riu e te deu um selinho)-Vá se arrumar amor, estamos a exatamente (Olhou no relógio)-Quase duas horas atrasados. (Arregalou os olhos surpresa)
VOCÊ: Duas horas?
PAUL: Não se preocupe, já cheguei a 3 horas atrasado,e o pior é que não tinha nem ao menos começado as premiações.
VOCÊ: Caraca! Essas coisas são muito enroladas assim?
PAUL: Enrolada é pouco. Mas agora vá se arrumar! (Se levantou em um pulo, e foi em direção ao quarto, procurou pelo vestido mas não o achou, então resolveu perguntar a Paul)
VOCÊ: Sabe aonde esta meu vestido? (Ele negou com a cabeça)-Para de graça, aonde você colocou?
PAUL: Eu nem toquei nele (s/n)





Virou as costas, e foi correndo novamente para o quarto procura-lo, revirou o quarto inteiro e não o achou, olhou para suas mãos e percebeu que estava tremendo de pânico. Aquilo não poderia estar acontecendo! Seu vestido não poderia simplesmente ter sumido! Alguém havia mexido nele, talvez Fátima ou até mesmo você, do jeito que estava com a cabeça cheia de coisas nesses ultimos dias...Poderia jurar que já estava procurando a uns 20 minutos, pois Paul entrou no quarto e também se apavorou quando não a viu vestida. Olhou em volta e percebeu que o quarto estava uma zona! Varias roupas jogadas de lado, e o pavor estampado pelo quarto inteiro, olhou mais uma vez no guarda-roupa e se lembrou...





VOCÊ: Quando eu digo que estou ficando louca e ninguém acredita...(Olhou para Paul e riu)




PAUL: Porque?
VOCÊ: Coloquei no guarda roupa do quarto de hóspedes, para que não amassasse.
PAUL: Já estava achando que ele tinha criado assas e saído voando...(Ele caiu na risada)





Deixou-o no quarto e foi despreocupada ao quarto de hóspedes. Abriu a porta do guarda roupa e lá estava ele! Tinha uma maleta na frente dele, então teve que tira-la de lá de dentro e coloca-la com muito esforço em cima da cama, pois estava muito pesada. Não lembrava-se de ter visto esta maleta quando colocou seu vestido no cabide, então foi abri-la para ver o que tinha dentro, olhou para a porta para ver se ninguém vinha e abriu-a. Assim que colocou os olhos nela levou um tremendo susto! Oh my God! Porque Diabos Paul tinha uma maleta dessas em sua casa? E porque ele não tinha dito nada antes? Não teve como se conter em não pegar o que tinha ali dentro, ao mesmo tempo que era amedrontador, era de se fascinar. Havia vários tipos de algemas, coleiras, chicotes, cordas, bondages...







Será que, o que ele disse sobre punições tinha algo a ver com isso? Será que Paul gostava desse estilo de vida? Porque se a resposta fosse sim, não saberia dizer ao certo se gostaria de continuar com ele...






CONTINUA....