ANTERIOMENTE....
Dançaram bastante ao som de Don't Stop The Music da Rihanna e Gettin' Over You do David Guetta. Pulavam e dançavam como nunca tinham feito, estavam super felizes, e você mais ainda por ter bebido um pouco mais rápido do que deveria, mas Paul não estava ligando para isso, muito pelo ao contrário, estava amando! Ian, Nina, Kat e Chris vão para o meio da pista farrearem junto com vocês dois. Quando percebe estavam dentro daquele banheiro sujo da boate aos beijos, Paul a empurrava para a parede beijando sua boca, seu pescoço, seus seios, tudo que tinha direito. Seu coração estava tão acelerado com todo aquele tesão que não aguentou e abaixou a calça de Paul em um piscar de olhos, e assim que tocou o membro dele com suas mãos ele encostou a cabeça na parede e respirou fundo, sabia que Paul adorava quando o chupava, então foi isso que fez, em um movimento rápido colocou-o na boca, saboreando e desfrutando do que Paul tinha para dar. Nossa, aquilo era tão bom...era tão gostoso. Adorava o jeito que a olhava nessas horas, era como se ele a adorasse, a idolatrasse. Ele passou a mão em seu rosto e depois nos seus cabelos, com uma mão só te segurou pelos cabelos. Agora quem estava no controle não era mais você, e sim ele. Paul era o tipo de homem que sempre gostava de ficar no controle, e você o tipo de mulher que gostava de ser submissa a ele. Além de achar mais clássico, também achava mais erótico. Continuou chupando-o por longos minutos, passava sua língua pela extensão inteira, e logo depois chupava novamente, estava sentindo que o membro dele estava endurecendo mais ainda, ao ponto de estar duro como uma pedra, ele ia gozar a qualquer momento, então continuou com mais velocidade, e indo mais fundo na sua garganta. Alguns segundos depois, Paul pega pelo seu cabelo e empurra sua cabeça com força para que entrasse mais fundo na sua garganta, e ao mesmo tempo sussurra seu nome com uma voz rouca de tesão. Nessa hora leva um susto pois ouve alguém abrindo a porta do banheiro aonde estavam, e quando olha para trás vê que era Chris.
CAPITULO 69°
Meu Deus, aquilo não podia estar acontecendo! Olha o estado que estava? De quatro, com o membro de Paul na suas mãos, e a sua boca toda....nossa, que vergonha! Pensou você. E em um gesto rápido Chris pede desculpa e fecha a porta do banheiro novamente. Olha para cima olhando para Paul que estava rindo daquela situação. Mas...o que? Ele estava realmente rindo? Se levantou meio confusa enquanto Paul se ajeitava novamente, limpou sua boca e olha para Paul que tentava segurar seu riso.
VOCÊ: Paul! (Chamou atenção a ele)
PAUL: Desculpe...(Ele chegou mais perto de você e riu)-Você tinha que ver sua reação!
VOCÊ: Acho que você passou da conta. Bebeu de mais, ou ficou louco de vez.
Ele ainda continuava a rir, você revirou os olhos e se virou para o espelho, procurou por um batom na sua bolsa e passou. Ao menos ajudou um pouco a sua aparência. Paul já havia parado de rir quando deu a ultima olhada no espelho, e por lá viu o reflexo dele, ele estava com as mãos no bolso a encarando...meu Deus, que visão gostosa! Ah não...estava vindo na sua direção com aquele olhar de "quero te comer" assim que ele para na sua frente sente uma pontada em sua intimidade. Sim, o fogo de ambos estava acendendo novamente...Paul levou uma de suas mãos até sua parte mais intima fazendo movimentos giratórios, estava odiando o fato de ter vindo de calça, queria sentir os dedos dele dentro de você o quanto antes, mas resolveu que ali não seria o melhor lugar, então se afastou um pouco.
PAUL: O que foi amor? Não esta gostando? (Ele diz no seu ouvido baixinho)
VOCÊ: Que tal a gente ir pro carro? (Ele para e te encara de cara feia, mas depois sede)
PAUL: Tabom...
Em um gesto rápido ele pega na sua mão e te puxa para fora do banheiro, olha para trás e vê que as pessoas estavam olhando para ambos com um olhar de "Eu sei o que estavam fazendo no banheiro" não liga muito para isso, apenas ri também, pois quem é que nunca deu uma fodidinha de leve? Meu Deus, atualmente estava tão safada! E Paul estava adorando esse seu outro lado. Passaram pelas pessoas com pressa, param no bar pedem uma ultima bebida e vão ao caminho da porta, quando uma mulher entra na frente de Paul.
MULHER: Paul? (Olha para Paul que estava com uma expressão de espanto, mas logo se transformou em um lindo sorriso...Não, espera ai, porque esse sorriso? Hein Senhor Wasilewski? O que significa isso? Eles dão uma risada e se abração. Estava se segurando para não dar vexame na frente de ambos)
PAUL: Nossa, é você mesmo? Quanto tempo...(Ele diz admirado, e logo depois se vira para você se lembrando que estava lá)-Ah. (Pousa uma mão em sua cintura)-Essa é minha noiva.
MULHER: Muito prazer.
VOCÊ: Digo o mesmo. (Da um sorriso forçado a ela. Paul percebe que estava desconfortável e logo vai dizendo)
PAUL: Como anda a vida?
MULHER: Depois daquele pequeno incidente...(Disse baixinho, como se não quisesse que você escutasse)-Bom, tiveram outros incidentes, mas agora está tudo resolvido. (Paul olhou para a moça assustado)
PAUL: Como assim outros incidentes? (Se instalou um silêncio)-Foi a...(Ele chegou perto do ouvido dela e falou baixinho para que você não escutasse. Os fuzila com seus olhos e interrompe-os dando uma tosse forçada, chamando atenção dos dois)
VOCÊ: Paul querido, isso são modos? Não me apresentar ela? (Disse do jeito mais falso que pode, e Paul pela expressão do seu rosto, entendeu o recado. Hoje tinha sido um dia bom, se divertiram bastante, dançaram bastante, mas Roxanne, tinha a irritado de mais, e ainda para piorar as coisas essa mulher apareceu do nada...essa mulher que nem ao menos Paul a apresentou.)
MULHER: Ah desculpe...sou Lisa. (Olha, era o mesmo nome da sua amiga! Deu uma risadinha lembrando dela, e da barrigona dela)
VOCÊ: Prazer Lisa. (Ok, já sabia o nome, mas isso não ajudava em nada. Queria saber tudo! Como conheceu Paul? Em que época da vida? Aonde mora? Porque diabos ela estragou a tão esperada transa de vocês dois que a uns minutos atrás estavam ansiosos como se nunca tivessem feito isso? Bom, essa ultima pergunta ela não precisaria responder...seria meio desconfortável para todos)
PAUL: Ela é uma amiga.
LISA: Uma antiga amiga. (Hmm, antiga amiga é? Isso não estava parecendo coisa boa...)
LISA: Porque não se sentam comigo?
PAUL: Pode ser. (Ele diz alegre)
VOCÊ: Paul amor...(Olha um pouco brava para ele, e depois olha para ela que entende o recado e sai de perto de vocês )-Mas nós não estávamos de saída? (Paul se virou para você e falou baixinho)
PAUL: Amor, não seja mal educada...
VOCÊ: Tudo bem. Já que quer assim. (Cruzou os braços)-Você fica e eu vou. (Paul a olhou incrédulo)
PAUL: Esta falando serio?
VOCÊ: Sim. Porque? Tem algum problema? (Diz ironicamente. É claro que não queria deixa-lo na balada sozinho, mas fazer o que se ele preferia ela ao invés de você)
PAUL: Não seja infantil.
VOCÊ: Paul, você esta me trocando por ela. E eu que estou sendo infantil?
PAUL: Eu preciso conversar com ela.
VOCÊ: Aqui na balada? (Ergueu uma sobrancelha a ele)
PAUL: É coisa rápida.
VOCÊ: Mas aqui na balada? (Repetiu a pergunta. Ele abriu a boca para dizer algo mas preferiu ficar calado, apenas respirou fundo e te olhou meio irritado)-To indo!
Saiu apressada, indo na direção da mesa em que estavam, se despediu de todos, menos a Roxanne, com ela fez melhor. Pegou um copo de bebida que estava em cima da mesa e jogou naquele mini vestido que ela estava. Ela bufou de raiva, e começou a te xingar de vários nomes, mas não estava nem ai.
VOCÊ: Isso é para aprender não mexer com homem dos outros.
Saiu de lá rindo da cara dela, que ficou super envergonhada por todos terem escutado aquilo. Passou por Paul sem olhar na cara dele, mas viu pelo canto dos seus olhos que ele a seguiu com o olhar. Saiu da balada morrendo de raiva! Se Paul achasse que você ia para casa ele estava muito enganado. Oh se tava! Na hora que ia pedir um taxi, sente alguem tocar em seu ombro. Se virou para trás e deu de cara com Chris. Puta merda! Não sabia como olhar na cara dele depois daquele pequeno...Ãn...como podia dizer?...um pequeno incidente. Estava com tanta vergonha que não conseguiu dizer nada, ficou olhando para ele com as bochechas queimando. Ele começa falando.
CHRIS: Oi.
VOCÊ: Oi. (Ele olhou para os lados)
CHRIS: Ta indo embora? (Apenas concordou com a cabeça)-Sem o Paul?
VOCÊ: Sim.
CHRIS: Não quer uma carona?
VOCÊ: Não sei se é uma boa ideia, e além do mais cadê sua namoradinha? (Disse com voz de nojo. Ele da uma gargalhada alta)
CHRIS: Você achava mesmo que eu tinha algo com ela?
VOCÊ: Estavam se comendo la dentro. (Disse se referindo a balada)
CHRIS: Nem conheço ela...(Riu do modo que ele falou)-Ela é só uma garota que conheci na fila da balada, nem me lembro do nome dela. (Ambos riram. Ele parecia uma pessoa legal, então resolveu aceitar a carona)
Ele a guiou até o carro, entraram os dois e seguiram viajem. Você estava completamente envergonhada. Não conseguia nem olhar na cara dele, e pelo que parecia ele percebeu isso e deu risada olhando para você.
CHRIS: Não aprenderam trancar a porta não? (Disse zombando de você. Ficou com a cara no chão quando ouviu isso. Ele te olhou novamente e ri)-Relaxa...acontece.
VOCÊ: Claro, isso é muito comum de acontecer não acha? (Falou ironicamente em um tom baixo)
CHRIS: Super normal, quem nunca...? (Ele não precisou terminar a frase para que entendesse, é claro que aquilo que estavam fazendo era uma coisa normal para ser feita com casais, mas o que veio em seguida...ah, aquilo não era nem um pouco comum, mas que diabos estavam pensando que não trancaram a porta? Se bem que já se pegaram em lugares bem mais públicos, como aquele beco em Paris (Após a linda cerimônia de casamento Nian (Nina e Ian), e pensando bem não era tão ruim assim...ou era? Enfim, queria acabar com aquela conversa o quanto antes)
VOCÊ: Estou pensando em não ir para o apartamento de Paul agora.
CHRIS: E quer ir para onde?
VOCÊ: Não sei.
CHRIS: Que tal na minha casa? (Te olhou maliciosamente...Hm, até que não era uma má ideia, mas não teria coragem de fazer isso com o homem que amava/odiavanaquelemomento (Leiam tudo junto mesmo rs) Ele percebeu pela sua expressão que não ia concordar e logo foi dizendo)-Calma, estou brincando.
VOCÊ: Você não namora, ou coisa do tipo? (Ele deu uma risadinha de lado sem olhar para você)
CHRIS: Não sou do tipo de pessoa que fica sozinho. (Olhou para ele de boca aberta, não conseguindo segurar o riso)
VOCÊ: É, você não tem cara de quem fica sozinho.
CHRIS: Porque diz isso? (Falou em um tom brincalhão, fingindo estar ofendido. Apenas revirou os olhos e riu. Ficaram em silêncio por um bom tempo, até que pensa em uma "malvadeza" muito boa para fazer com Paul)
VOCÊ: Acho que vou para o apartamento de Paul mesmo.
CHRIS: E você acha que eu ia te levar para outro lugar? Paul iria me matar! (Falou bem sério)
VOCÊ: Paul não ia fazer nada contigo, acredite. (Ele preferiu não comentar nada. Após uns minutos parou na frente da portaria do condomínio)-Foi bom ter conhecido você. (Sorriu a ele)
CHRIS: Digo o mesmo. Pena que não esta disponível...(Riram)
VOCÊ: Pena mesmo...(Deu um beijo no rosto dele e saiu do carro. Assim que ia fechar a porta do carro diz a ele)-Qualquer dia vem aqui.
CHRIS: Pensei que morasse no Brasil.
VOCÊ: Meus dias lá estão contados.
Deu um tchauzinho com a mão e fechou a porta. Subiu para o apartamento de Paul, e pensou em fazer uma surpresinha a ele. Entrou e foi tomar um banho rápido, vestiu um pijama e foi para a area do lado de fora da sala, ficou lá sentada até escutar um barulho de porta abrindo, se encolheu mais ainda para que ele não a visse. O plano era o seguinte: Iria ficar escondida lá para ver a reação dele procurando por você pela casa e vendo que não estava lá. Ele iria ficar puto! Oh se ia...mas bem que ele merecia mesmo que você não estivesse em casa. Pra ele ver que legal que era, estava com o celular na mão para ver a hora que ele iria chegar. E foi exatamente 55 minutos depois que chegou. Tempo de mais para quem queria apenas "conversar" não acha? Viu que ele foi para o quarto te chamando de amor. Hmm...amor? Agora era amor né? Logo depois ouve ele abrindo as portas dos outros quartos te chamando pelo seu nome, agora parecia mais decepcionado pois não te achava, viu ele entrando na cozinha e tendo mais uma decepção. Deu uma olhadinha pelo canto para ver a reação de desespero dele ao ligar para Taylor, perguntando se ele havia a visto. Estava sendo muito malvada e infantil se escondendo dele, mas como poderia evitar? Após uns 20 minutos se levantou do chão para ir de encontro com ele, para acalma-lo, pois ele estava super nervoso, e você apenas rindo da cara dele. Assim que ia abrindo a porta de vidro escuta seu celular tocando. E o toque era "Cool For The Summer-Demi Lovato", a ligação era dele, pra variar...Puta merda! Pensou você, pois esqueceu de colocar no silencioso, pegou o celular do bolso e recusou a chamada rapidamente. Assim que olhou para frente novamente leva um susto enorme, dando um grito. Paul estava na sua frente com uma expressão muito séria...Vish, estava super encrencada! Entrou na sala e ficou de frente a ele.
PAUL: Você tem algum problema (s/n)? Estava como um louco te procurando, liguei até para Taylor...você tem noção do quão desesperado eu fiquei? (Pior que tinha noção sim, estava o tempo todo vendo ele desesperado,mas não se arrependia nem um pouco por ter feito aquilo)
VOCÊ: Me poupe né! Se estivesse realmente preocupado comigo não teria deixado eu ter vindo sozinha, neste horário ainda por cima! (Deu uma pausa)-Então não vem com sermãozinho pro meu lado não meu querido, pois não fui eu que agi como um idiota!
PAUL: Esta insinuando que fui eu então? (Ele riu ironicamente)-Eu que fui embora? Eu que estraguei nossa noite? Tem certeza disso?
Abriu a boca para retrucar mas não o fez. Ok, tinha extrapolado um pouco, mas ele cooperou muito para que isso ocorresse, então tecnicamente não era apenas sua culpa. Respirou fundo se desviando dele e indo para seu futuro quarto, ou seja, no quarto dele. Foi para o banheiro, colocou pasta na escova e começou a escovar os dentes, Paul chega logo depois e faz o mesmo, os dois escovam os dentes em silêncio. Termina antes dele, e sai do banheiro deitando na cama, Paul apaga a luz e deita ao seu lado chegando mais perto de você.
PAUL: Desculpa amor. (Você não diz nada, nem ao menos olha para ele. Se ele achava que era fácil assim estava muito enganado)-Acredite em mim, eu precisava conversar com a Lisa.
VOCÊ: Mas precisava ser aquela hora? (Falou em um tom ríspido)
PAUL: Sim. (Ele respirou fundo e passou as mãos no cabelo)-Ela não mora aqui, foi pura sorte eu ter a encontrado depois de todos aqueles anos. (Não disse nada, apenas ficou olhando para ele, o ouvindo com cautela)-Ela é uma ex namorada minha. (Você arregalou os olhos surpresa. Eu sabia! Pensou você, sabia que havia alguma coisa errada com aquele título de "antiga amiga" Tinha certeza daquilo! Já estava brava, agora estava mais ainda! Se ele achasse que aquela conversa ia ajudar, estava muito enganado)-Calma...como eu disse, uma EX NAMORADA. (Ficou alguns segundos em silêncio olhando para ele)
VOCÊ: O que tinha tanto para conversarem?
PAUL: Bom, lembra que eu tinha dito que Leila havia tentado matar uma namorada minha? (Não disse nada, apenas assentiu com a cabeça)-Então, é ela a namorada que eu falei.
Nossa! Ficou super surpresa com aquilo. Como ia imaginar umas coisas dessas? Se sentiu sim um pouco culpada pelo que havia feito, mas o ciúme é inevitável para quem ama não é mesmo? Olhou para ele com um olhar de desculpas.
VOCÊ: Ok, realmente fui muito infantil, mas não tem como eu fingir não estar com ciumes.
PAUL: Eu só acho que não dei nenhum motivo para que agisse daquela maneira.
VOCÊ: Não deu? (Riu ironicamente. Pronto, agora ia começar tudo de novo...)-Paul, você por um momento esqueceu que eu estava lá, e só me apresentou ela porque eu chamei atenção de ambos.
PAUL: Pense pelo meu ponto de vista, fazia anos que não a via...(Você o interrompe)
VOCÊ: Você é que tem que pensar pelo meu ponto de vista. (Falou um pouco mais brava do que queria)-E se fosse eu conversando com o meu ex, você ia gostar?
PAUL: Tanto faz. (Deu de ombros)
VOCÊ: E pior, e se fosse eu que chegasse bem perto do ouvido dele e cochichasse algo? (Ele abriu a boca para dizer algo, e você o interrompe novamente)-Não quero saber o que disse a ela, isso pouco me importa. Eu só queria que você não mentisse pra mim de novo. Dizer que era uma amiga...
PAUL: Mas é o que ela é.
VOCÊ: Não. Ela é sua ex! Totalmente diferente.
PAUL: Então você quer dizer que nós não somos amigos?
VOCÊ: Não. Nós somos mais que amigos. E não vem mudar de assunto não. (Fez biquinho)-Quer saber, vou dormir. (Virou para o lado)-Boa noite.
PAUL: Deixa de ser chata amor...
Passa uma mão em sua cintura delicadamente por baixo de seu finíssimo pijama de bolinhas a fazendo arrepiar inteira. Se mexeu um pouco desconfortável com aquele toque repentino, não esperava que ele iria querer te tocar depois dessa longa e chata noite... Não por ele estar bravo, mas por provavelmente estar cansado.
PAUL: Fica brava comigo não...
Ele diz com uma voz baixinha perto de seu ouvido, e vai chegando bem perto de você, encostando seu membro em sua bunda. Hm...isso era muito tentador senhor Wasilewski, mas não ia rolar. Fingiu que nem o viu atrás de você, deixando-o desapontado. Estava brava, irritada e cansada. Precisava de uma boa noite de sono, precisava de uma noite de beleza, a sua noite de beleza! Então o ignorou com estilo. Riu em seus pensamentos vendo ele virando para o lado bravo, cochichando consigo mesmo. Alguns segundos depois não viu mais nada, caiu num sono pesado e gostoso. Quando acordou no outro dia Paul estava dormindo ainda, se levantou e foi beber um copo de água, enquanto colocava água no copo se lembrou que seria nessa madruga as 3:00 da manha o seu voo de volta para o Brasil. Por um lado ficou chateada, mas por outro não, porque sabia que a poucos dias voltaria novamente, e foi pensando nesse vai e volta que se lembrou de uma premiação que Paul a tinha convidado. Caraca! Estava quase em cima da hora, e você não tinha só menos um vestido decente! Mas era muito sossegada mesmo, como poderia ter esquecido? Se bem que nem ao menos Paul a lembrou, talvez tenha esquecido também, com esses últimos dias tão conturbados...era bem provável. Assim que ia voltando pra cama tromba com Paul. Ele não parecia bem.
VOCÊ: Bom dia amor. (Deu um longo selinho nele)
PAUL: Bom dia. (Disse com uma voz baixa)
VOCÊ: O que foi?
PAUL: Ressaca... (Ele passou uma mão no próprio cabelo, meio sem jeito)
VOCÊ: Vaaaai, toma! (Riu, achava isso super novo, e engraçado. Paul de ressaca? Que loucura!)
PAUL: E porque você nao esta tambem? Isso é injustiça. (Ele riu tambem)
VOCÊ: Injustiça é eu ter que ir embora hoje ja. (Assim que ele ouviu isso abriu um sorriso radiante. Mas...o que? Porque esse sorriso? Isso era pra ser uma noticia triste...)-Que isso? O que ta acontecendo com você? Ta louco? (Ele ergueu uma sombrancelha sem te entender e caiu na risada)
PAUL: Nao é isso que está pensando...é que a cada dia que passa esta mais perto de vim morar comigo.
VOCÊ: Em falar em morar com você, a gente tem que conversar sobre um assunto muito importante.
PAUL: Que assunto?
VOCÊ: Vai tomar banho primeiro. (Disse o empurrando pelas costas indo na direção do banheiro)-Porque nao te vi indo ontem...pensa que eu nao percebi? (Ele riu e se virou de uma vez para você)
PAUL: Só se vim comigo.
VOCÊ: Com maior prazer...
Paul foi primeiro tomar banho, enquanto foi falar com sua mãe no celular, avisou a ela que nessa madrugada iria embora, e que chegaria de manhãzinha, encima da hora de entrar no serviço. Nossa, seria realmente uma batalha conseguir enfrentar o sono no serviço, mas fazer o que se a culpa não era sua? E sim, da tempestade que te forçou a ter que ficar mais tempo com seu lindo, deus grego. Sim, seu lindo, sexy, gostoso, delicia de seu noivo que estava sentado na banheira te olhando atentamente tirar sua ultima peça de roupa que restava em seu corpo. Ficava sim envergonhada, mas isso não era grandes coisas. Assim que terminou de sensualizar para Paul, pode entrar naquela água morna e espumante que ele se encontrava,a água não passava da altura de suas barrigas, estava super rasa. Se sentou de frente para ele e ficaram se encarando.
VOCÊ: Água gostosa não é?
PAUL: Tem outra coisa mais gostosa aqui.
VOCÊ: O que por exemplo? (Sabia do que ele estava falando, mas queria ouvir da boca dele)
PAUL: O que acha? (Ele ergueu uma sombrancelha)
VOCÊ: Talvez o ar do banheiro esteja gostoso, ou a banheira gostosa...nao sei, existem tantas coisas...(Estava se fazendo de besta, mas queria saber em que rumo essa conversa iria chegar)
PAUL: Sabe o que é gostoso? Negou com a cabeça
E em um movimento rápido ele te puxou para o colo dele, estavam os dois pelados, então assim que sentou pode sentir exatamente o membro dele em sua intimidade, não havia penetrado e nem nada, mas bem que queria. Ele chegou bem perto de seu ouvido e disse em um sussurro, "Você é gostosa, suas coxas são gostosas, sua bunda é uma delicia, e seus peitos... Apertou-o com força. Esse seus seios, são perfeitos..." Enquanto uma de suas mãos explorava o abdomen de Paul, a outra seguia pela extensão inteira do membro dele, em segundos a respiração dele ficou mais alta e afobada, e você o acompanhou, pois apenas um toque para que se acendesse inteira. Paul puxou seu cabelo com força para que sua cabeça erguesse e assim pode te beijar ferozmente, passava a língua em todos os lugares possíveis em sua boca, estava explorando cada pedacinho, e você fazia o mesmo naquela boca irresistível que ele tinha, depois de vários segundos se comendo apenas com o beijo ele muda de estratégia e passa suas duas mãos enormes em suas costas, em suas coxas e chega em sua bunda, as aperta com força dando vários tapinhas, a cada tapa era um grito de prazer seu, depois de alguns segundos de dor e prazer na mesma frase pediu para que ele parasse pois estava sentindo sua bunda formigar e queimar, sabia que estava completamente vermelha essa parte de seu corpo, ele a respeitou e parou na mesma hora, mas isso não impediu nada de continuar te seduzindo. Não sabia como, mas Paul conseguiu puxar suas pernas para o alto, na direção do rosto dele. Estava com a cabeça no colo dele ou seja ,de cabeça pra baixo, a poucos centímetros de se afogar, mas por sorte não se afogou, as duas mãos de Paul te segurava pela bunda para que não caísse, e o mais interessante, a língua dele estava dentro de você, a deixando louca, ele fazia movimentos rápidos com a língua, entrando e saindo de dentro de você, e ao mesmo tempo lambendo seu clitóris. Era realmente uma combinação interessante para te fazer gozar. Paul era totalmente maluco, e fazia com que o admirasse mais. A cada transa, a cada beijo, a cada toque, a cada respiração se apaixonava mais ainda por seu noivo. Alguns segundos depois sentiu que iria gozar a qualquer momento, estava sentindo um pequeno tremor dentro de você, que se transformou em uma verdadeira explosão de "amor". Suas pernas estavam tremendo, seu corpo inteiro a acompanhava dançar no ar, não conseguia parar, se mexia de um lado para o outro tentando sair da boca de Paul, e deixar que gozasse sem ser interrompida, mas Paul não parava, te lambia, te chupava mesmo sabendo que não estava mais aguentando se contorcer. Depois de vários segundos de prazer, pode descansar seu corpo em cima do colo de Paul com as pernas bambas, ele estava dentro de você a fazendo gemer baixinho, o ritmo estava calma, e tranquilo. Paul beijava seus seios, seu pescoço, seus ombros, sem parar de te penetrar. Aquele ritmo estava tão gostoso, que não teve como se segurar. Gozou de novo. Alguns segundos depois sente o membro de Paul se enrijecer mais ainda, ficando mais duro e ereto dentro de você. Ele coloca as duas mãos em sua cintura fazendo movimentos para cima e para baixo com mais força, com maior velocidade, com maior tesão, sabia que estava quase por vim, então cavalgou o mais rápido que pode, seus corpos estavam molhados de água e de suor, seus corações batiam com maior velocidade com o que iria acontecer a alguns segundos, e suas respirações e gemidos era o único barulho naquela casa inteira. Assim que Paul sussurrou seu nome houve uma explosão de orgasmos ao mesmo tempo, ficaram imóvel por vários momentos, ouvindo as próprias respirações, deitou sua cabeça no ombro de Paul e o abraçou como força, ele fez o mesmo, e beijou seu cabelo, você sussurra baixinho sem forças, "Eu te amo". Ele não diz nada, apenas a beija com paixão.
Depois de vários minutos dentro da banheira, sem ao menos dizerem uma palavra, cria coragem e se levanta. Ele havia gozado dentro de você, a sua sorte é que tomava anticoncepcional todos os dias, para que não acontecesse um acidente. Se bem que logo logo iriam se casar, morar juntos, e se por um acaso viesse um fruto do amor de ambos, ou seja, um baby, ele seria muito bem vindo por todos, amado, e querido. Tomaram um bom banho de chuveiro depois dessa gostosa transa e foram deitar. Sim, foram deitar, apesar do dia estar claro, e ser quase o horário de almoço resolveram descansar um pouco. Você caiu na cama e dormiu deixando Paul acordado assistindo um filme, que não achou graça nenhuma.
Assim que acordou olhou para o lado e Paul não estava na cama, se surpreendeu quando viu Fátima cozinhando. Era domingo, não era dia de Fátima trabalhar, mas mesmo assim não disse nada, a cumprimentou e foi até o sofá da sala aonde Paul se encontrava sentado falando no celular com alguém. Se sentou ao lado dele, e ele em um movimentou rápido desligou o celular assustado. Mas que porra estava aprontando dessa vez Paul? Sobre Leila não era, então era sobre quem? Será que ele estava te enrolando mesmo? Será que...Lisa...Sim, era a Lisa! A ex dele, sabia que não foi boa ideia ter deixa-lo na balada! Não disse nada, apenas pegou o celular dele rapidamente e se levantou olhando tudo que pode. Ele veio atrás de você desesperado.
PAUL: Devolve meu celular (s/n)!
VOCÊ: NÃO! (Gritou)- Que merda é essa Paul? (Estava vendo as ultimas ligações que ele havia efeituado. Pronto, estava confirmado, Paul estava te traindo com Lisa! Estava com tanta raiva daquilo, que não aguentou e jogou o celular no chão com toda a força possível, ele pelo que pareceu não ligou muito pelo celular quebrado, pois poderia comprar um novo quando quisesse)-Porque está fazendo isso comigo? (Disse chorando descontroladamente)
PAUL: Me desculpa, eu...eu iria te contar...Só era questão de tempo e oportunidade.
Ele disse na maneira mais seca que pode, isso fez com que chorasse mais ainda. O que tinha feito para merecer umas coisas dessas? Meu Deus! Se não estava feliz com você podia ter falado! Mas fazer isso...? Isso era um modo de te matar! De estraçalhar seu coração! Não conseguia se acalmar, foi até a cozinha e Fátima te deu um copo de água com açúcar. Paul foi até a cozinha e se sentou na sua frente. O pior de tudo é que ele não parecia nem um pouco arrependido...Meu Deus, o que tinha acontecido com seu Paul? Esse não podia ser ele, não podia...Será que todos esses anos, ele apenas fingiu te amar? Será que foi tão tola de acreditar que um cara como esse poderia te amar? Sim, a resposta estava na sua frente.
PAUL: Eu...eu realmente queria estar arrependido, mas não dá (s/n)...
O que ele continuou dizendo já não conseguia mais ouvir, não estava acreditando nisso, não entrava em sua cabeça que foi tão burra assim, a unica coisa que conseguiu fazer foi fechar os olhos... Quando os abriu de volta estava na cama que estava antes, com Paul a chamando desesperado para que acordasse. "Amor, por favor...O que esta acontecendo? Acorde! Se acalme.." Foi ai que se deu conta de que estava tudo certo e que isso não havia passado de um pesadelo.
CONTINUA....
Ok, não me matem por ter demorado tanto. Realmente não foi minha culpa...Bom, na verdade foi, mas é que estou totalmente sem tempo! Acordo vou pro serviço, do serviço pra escola, da escola dormir, depois acordo de novo e vou trabalhar...e assim vai. Minha rotina esta bem cheia, então o único dia que tenho tempo é no domingo, pois também trabalho no sábado, mas vou tentar fazer o possível e o impossível para postar. É isso amores, obrigada por lerem e beijos <3
